Hortas Comunitárias podem ser alternativa de renda

SMDE possui equipe técnica para orientar a população no cultivo dos alimentos

       A cidade de São Paulo possui mais de 800 hortas espalhadas pelas cinco regiões. Em diversos formatos, as hortas podem servir para o consumo próprio, para fins educacionais, terapêuticos e também para geração de renda. Sob a administração da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (SMDE) estão 70 hortas que servem para capacitação de pessoas inclusas no Programa Operação Trabalho (POT), para o autoconsumo e geração e complementação de renda.

       Para incentivar a população a empreender no segmento e, até mesmo, desenvolver hábitos saudáveis, a secretária de Desenvolvimento Econômico, Aline Cardoso, esteve na Casa de Cultura Salvador Ligabue, na região norte, no dia 6 de setembro, para realizar palestra sobre “Hortas Comunitárias e Geração de Renda”.

       Foram destacadas as ações realizadas pela SMDE, na Coordenação de Segurança Alimentar e Nutricional, que possui equipes capacitadas para orientar a população na criação e manutenção de hortas. “É importante ressaltar que para a comercialização dos produtos provenientes de uma horta, se faz necessária uma produção em escala e planejamento adequado. Nossos profissionais, que incluem agrônomos, têm condições de orientar a melhor forma de implantação. Também estamos vivenciando um resgate do processo de ligação com o campo. Isso possibilita o cultivo de alguns alimentos, sem mesmo ter um quintal. Esse trabalho contribui para uma nova experiência em comunidade, condomínios e em família”, salienta, Aline Cardoso.

       Na oportunidade, os participantes conheceram também a atuação da SMDE por meio do Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo (CATe), que oferece vagas de emprego e a formalização para o Microempreendedor Individual (MEI). A secretária Aline Cardoso adiantou, ainda, que a pasta avalia alternativas para auxiliar a população a gerar renda e trabalho. “Nossos técnicos estão preparando um amplo estudo, que inclui algumas áreas produtivas como a de artesanatos e alimentação de rua. Em breve teremos ações para contemplar essa demanda”, conclui.

Por: Solange Borges
solpereira@prefeitura.sp.gov.br