PREFEITURA DE SÃO PAULO

Fundação Paulistana celebra 16 anos: uma trajetória de políticas públicas na capital paulista

Durante 16 anos, diversas iniciativas de qualificação profissional promovidas pela entidade beneficiou milhares de paulistanos

12/05/2020 18h00

Você já deve ter ouvido falar sobre nossos equipamentos como a Escola Municipal de Educação Profissional de Saúde Pública Prof. Makiguti e o Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes. Ou então, participa ou já participou de nossos programas de qualificação profissional como o Portal Cate, o curso de Moda e Costura, Elabora, Foco e tantos outros. Mas não sabe como deu origem a toda essa trajetória de políticas públicas que, ao longo dos anos, possibilitou os acessos à educação e capacitação, à empregabilidade e geração de renda aos munícipes.

No último dia 10, a Fundação Paulistana de Educação, Tecnologia e Cultura, entidade vinculada à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho da Prefeitura de São Paulo, comemora seu décimo sexto aniversário. E nesta semana de celebração, vamos publicar matérias que retratam a história, a evolução e os novos rumos desta entidade que mudou e continua mudando a vida de muitas pessoas.

O início: O desejo por qualificação profissional na periferia

Entre os anos de 2002 e 2003, a Fundação Paulistana nasce a partir de um desejo que população esperava por melhorias através de políticas públicas na zona leste de São Paulo. A Prefeitura reuniu os munícipes neste período para o Orçamento Participativo e discutir a destinação e aplicação em melhorias na região. E foi decidido que a necessidade inicial era ter um hospital público, escolas técnicas e uma faculdade com eixo em saúde. Isso porque, na época, não tinha profissionais capacitados como técnicos e médicos especializados para atuarem devido ao deslocamento para localidades do extremo leste e pela falta de segurança.

Então, a Prefeitura aprovou e decidiu projetar o sonho da população com a criação da Fundação Paulistana de Educação e Tecnologia, estabelecido pela Lei n°13.806/04, vinculada à Secretaria Municipal de Educação, com o objetivo de firmar uma sede – que tinha uma sala pequena dentro da própria secretaria –  e viabilizar uma unidade de ensino na área da saúde em Cidade Tiradentes. A obra foi entregue em dezembro de 2004 com a missão de oferecer cursos de qualificação, especialização e aperfeiçoamento profissional. Isso trouxe um avanço significativo de políticas públicas na região.

Ainda em 2004, a Lei n° 13.865 estabeleceu a criação de quadro de pessoal da Fundação e de professores para lecionarem na Escola Técnica de Saúde Pública Cidade Tiradentes. Até então, era só o Diretor Presidente, que atualmente é o Diretor Geral. A partir desta lei, também foram propostos os seguintes cargos públicos: Agente de Apoio, Assistente de Gestão de Políticas Públicas, professores de Núcleo Básico e especializados na área de saúde, e um Bibliotecário.

Primeira escola municipal de saúde pública no Brasil

No dia 15 de agosto de 2005, os moradores de Cidade Tiradentes testemunharam uma grande conquista: a inauguração da Escola Técnica de Saúde Pública Cidade Tiradentes, um dos grande marcos da Prefeitura de São Paulo e foi um momento preponderante para a ascensão da Fundação, por administrar a primeira escola municipal de saúde pública do Brasil. As primeiras 8 turmas da época eram: Serviços de Saúde, Farmácia, Análises Clínicas e Higiene Bucal, distribuídos nos períodos manhã e tarde.

Em 2008, conforme o decreto n° 49.143, altera o nome para Escola Técnica de Saúde Pública Prof. Makiguti. Inclusive, no mesmo ano, ocorreu as primeiras turmas noturnas para atender os alunos trabalhadores. Mais tarde, em 2015, o nome é atualizado para "Escola Municipal de Educação Profissional de Saúde Pública Prof. Makiguti". Uma forma de homenagear o educador humanista Tsunessaburo Makiguti. Desde a primeira formação daquele período até o segundo semestre de 2019, a escola qualificou 13 mil alunos como auxiliares e técnicos. Maioria dos equipamentos de saúde neste distrito são ocupados por alunos que passaram pela Makiguti, o que contribui para a formação, empregabilidade e crescimento da comunidade como um todo. Em 2018, abriu mais dois cursos técnicos, o Cuidador de Idosos e Hemoterapia.

Por Luis Antonio