Fundação Paulistana celebra 16 anos: uma trajetória de políticas públicas na capital paulista

Durante 16 anos, diversas iniciativas de qualificação profissional promovidas pela entidade beneficiou milhares de paulistanos

Você já deve ter ouvido falar sobre nossos equipamentos como a Escola Municipal de Educação Profissional de Saúde Pública Prof. Makiguti e o Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes. Ou então, participa ou já participou de nossos programas de qualificação profissional como o Portal Cate, o curso de Moda e Costura, Elabora, Foco e tantos outros. Mas não sabe como deu origem a toda essa trajetória de políticas públicas que, ao longo dos anos, possibilitou os acessos à educação e capacitação, à empregabilidade e geração de renda aos munícipes.

No último dia 10, a Fundação Paulistana de Educação, Tecnologia e Cultura, entidade vinculada à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho da Prefeitura de São Paulo, comemora seu décimo sexto aniversário. E nesta semana de celebração, vamos publicar matérias que retratam a história, a evolução e os novos rumos desta entidade que mudou e continua mudando a vida de muitas pessoas.

O início: O desejo por qualificação profissional na periferia

Entre os anos de 2002 e 2003, a Fundação Paulistana nasce a partir de um desejo que população esperava por melhorias através de políticas públicas na zona leste de São Paulo. A Prefeitura reuniu os munícipes neste período para o Orçamento Participativo e discutir a destinação e aplicação em melhorias na região. E foi decidido que a necessidade inicial era ter um hospital público, escolas técnicas e uma faculdade com eixo em saúde. Isso porque, na época, não tinha profissionais capacitados como técnicos e médicos especializados para atuarem devido ao deslocamento para localidades do extremo leste e pela falta de segurança.

Então, a Prefeitura aprovou e decidiu projetar o sonho da população com a criação da Fundação Paulistana de Educação e Tecnologia, estabelecido pela Lei n°13.806/04, vinculada à Secretaria Municipal de Educação, com o objetivo de firmar uma sede – que tinha uma sala pequena dentro da própria secretaria –  e viabilizar uma unidade de ensino na área da saúde em Cidade Tiradentes. A obra foi entregue em dezembro de 2004 com a missão de oferecer cursos de qualificação, especialização e aperfeiçoamento profissional. Isso trouxe um avanço significativo de políticas públicas na região.

Ainda em 2004, a Lei n° 13.865 estabeleceu a criação de quadro de pessoal da Fundação e de professores para lecionarem na Escola Técnica de Saúde Pública Cidade Tiradentes. Até então, era só o Diretor Presidente, que atualmente é o Diretor Geral. A partir desta lei, também foram propostos os seguintes cargos públicos: Agente de Apoio, Assistente de Gestão de Políticas Públicas, professores de Núcleo Básico e especializados na área de saúde, e um Bibliotecário.

Primeira escola municipal de saúde pública no Brasil

No dia 15 de agosto de 2005, os moradores de Cidade Tiradentes testemunharam uma grande conquista: a inauguração da Escola Técnica de Saúde Pública Cidade Tiradentes, um dos grande marcos da Prefeitura de São Paulo e foi um momento preponderante para a ascensão da Fundação, por administrar a primeira escola municipal de saúde pública do Brasil. As primeiras 8 turmas da época eram: Serviços de Saúde, Farmácia, Análises Clínicas e Higiene Bucal, distribuídos nos períodos manhã e tarde.

Em 2008, conforme o decreto n° 49.143, altera o nome para Escola Técnica de Saúde Pública Prof. Makiguti. Inclusive, no mesmo ano, ocorreu as primeiras turmas noturnas para atender os alunos trabalhadores. Mais tarde, em 2015, o nome é atualizado para "Escola Municipal de Educação Profissional de Saúde Pública Prof. Makiguti". Uma forma de homenagear o educador humanista Tsunessaburo Makiguti. Desde a primeira formação daquele período até o segundo semestre de 2019, a escola qualificou 13 mil alunos como auxiliares e técnicos. Maioria dos equipamentos de saúde neste distrito são ocupados por alunos que passaram pela Makiguti, o que contribui para a formação, empregabilidade e crescimento da comunidade como um todo. Em 2018, abriu mais dois cursos técnicos, o Cuidador de Idosos e Hemoterapia.

Por Luis Antonio