Escola Makiguti completa 12 anos de conquistas

Equipamento é administrado pela Fundação Paulistana de Educação, Tecnologia e Cultura

Há mais de uma década a Escola Técnica de Saúde Pública Professor Makiguti vem formando alunos em Cidade Tiradentes, extremo Leste da capital paulista. Até hoje, mais de 6 mil estudantes concluíram os cursos técnicos oferecidos na unidade. Neste dia 15 de agosto, a Makiguti completou 12 anos de existência com muita gratidão aos gestores, funcionários e comunidade, que fazem da escola um exemplo no setor de Educação.


Fundada em 2005, a unidade oferece os cursos de Saúde Bucal, Análises Clinicas, Farmácia e Gerência em Saúde. O primeiro ano de atividades foi realizado com cerca de 300 alunos, hoje são 1.400. A duração dos cursos é de três semestres, sendo que no segundo semestre o aluno já recebe o certificado de auxiliar. Por possibilitar a formatura em dois diferentes níveis (Auxiliar e Técnico), a escola contabiliza quase dois mil alunos formados por ano.


A unidade abre dois Vestibulinhos anualmente, do qual antes eram de 480 vagas para cada, e passou para 540 na atual gestão da Fundação Paulistana de Educação, Tecnologia e Cultura, entidade ligada à Secretaria Municipal de Trabalho e Empreendedorismo (SMTE), que administra o equipamento.

A supervisora geral da escola, Valdirene Tizzano, está na unidade desde o início. Professora e funcionária há 28 anos em Cidade Tiradentes, Valdirene classifica a implantação da Makiguti como um marco para o local. “Quando essa escola chegou ao bairro foi nítida a transformação na vida dos alunos. Os moradores passaram a ter mais oportunidades, por isso eles dão valor a essa unidade, pois sabem da escassez de equipamentos que tínhamos no bairro. Essa é a luz no fim do túnel para muitos alunos em vulnerabilidade social”.


A Fundação Paulistana trouxe este ano para a Makiguti o curso de Cuidador de Idoso, na modalidade FIC – Formação Inicial Continuada, com duração de três meses. Além disso, a diretoria da entidade já está trabalhando no texto que será encaminhado para Conselho Municipal de Educação solicitando a abertura do curso de Enfermagem, um pedido antigo da população. “Nós da Fundação não estamos medindo esforços para conseguir cada vez mais melhorias para a Escola Makiguti, pois reconhecemos seu potencial e sabemos que ela é modelo de ensino técnico para diversas outras escolas. Este ano já conseguimos efetuar a compra de uma geladeira para os produtos do curso de Análises Clínicas, aparelhos de ar condicionado para todos os laboratórios, data show para as aulas e diversos outros materiais de ensino. Agora já estamos concluindo o relatório técnico para solicitar o curso de Enfermagem à unidade”, explicou Sergio Luiz de Moraes Pinto, diretor da Fundação, durante a reunião pedagógica comemorativa.

Na ocasião, Sergio também falou sobre o projeto da Escola Técnica de Agroecologia ligada à Makiguti. “Nosso próximo passo é criar outras unidades que reproduzam a excelência da Makiguti. Estamos planejando um campus da escola para a região de Parelheiros, zona Sul, onde funcionará a Escola Técnica de Agroecologia. É uma parceria com a Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente da qual estamos trabalhando muito para colocá-la em prática em breve”.
A escola também possui uma cooperação com a Universidade de São Paulo (USP), da qual em recente parceria ampliou o convênio de iniciação científica de 12 para 28 bolsas de pesquisa para alunos da Makiguti.


Ao todo, 34 professores compõe o corpo docente da escola. Eles são os responsáveis por transmitirem conhecimento e por construírem boa parte da história da unidade. Entre eles está a professora Julie Martins, funcionária da Makiguti desde a implantação. Julie já viu diversas turmas se formarem e seguirem carreira na área, e segundo ela, o papel social que a Makiguti desempenha é essencial. “O mais bonito dessa escola é a transformação que ela oferece, é saber que estamos contribuindo para a melhora de vida dessas pessoas. Aqui trabalhamos muito a humanização, e sentimos o retorno dos alunos, muitos formados ainda lembram com carinho da nossa escola, é gratificante”.