Circuito Municipal de Cultura 2023: Programação de Março

Confira a programação completa

Programação sujeita a alterações

 

Biruta, Nua e Crua

Linguagem: Teatro Infantil

Sua banda, Abandonada. Sua vaidade desconstruída. Biruta é uma palhaça que se rega do riso e das eternas possibilidades que vem com cada momento, transmutando o medo em coragem e a fragilidade em potência. Com um repertório circense e musical tem o intuito de expandir e encarar os desafios do mundo através um viés feminino e feminista.

| Centro Cultural Santo Amaro. Quarta: 01/03 às 11h.

| Casa de Cultura Itaquera. Domingo: 05/03 às 12h.

| Casa de Cultura M'Boi Mirim. Quarta: 08/03 às 15h.

| Casa de Cultura São Miguel Paulista. Sexta: 10/03 às 17h.

| Centro Cultural da Juventude. Domingo: 26/03 às 17h.

 

Elas

Linguagem: Teatro Infantil

“ELAS” tem início no reencontro de duas palhaças que relembram o começo de sua amizade e que juntas continuam a história de suas vidas de forma inusitada, fortalecendo seus vínculos. Um espetáculo que resgata a essência do ser humano, guiadas pela amizade, curiosidade e ingenuidade dessas duas palhaças

| Casa de Cultura Vila Guilherme. Quarta: 01/03 às 14h.

| Casa de Cultura Guaianases. Terça: 07/03 às 14h.

| Casa de Cultura Hip Hop Leste. Sexta: 10/03 às 10h.

| Museu Chácara Lane. Sexta: 17/03 às 11h.

| Centro Cultural Santo Amaro. Quarta: 29/03 às 15h.

 

Mulheres

Linguagem: Teatro

A importância do empoderamento feminino e da luta pela igualdade, falaremos sobre mulheres que fizeram e fazem a diferença no Brasil e no mundo! Contaremos histórias e cantaremos músicas de mulheres como: Carmem Miranda, Chiquinha Gonzaga, Cecília Meireles e outras mulheres que se destacaram na cultura e principalmente na história! Um espetáculo infantil apresentado apenas por mulheres (uma atriz e quatro musicistas), com música ao vivo, fantoches, interação e histórias reais, mostrando a força, garra e vontade dessas mulheres, que vieram ao mundo para fazer a diferença!

| Casa de Cultura Campo Limpo. Quarta: 01/03 às 15h.

| Casa de Cultura Hip Hop Sul. Sábado: 04/03 às 15h.

| Casa de Cultura Brasilândia. Quarta: 08/03 às 15h.

| Casa de Cultura M’Boi Mirim. Quarta: 15/03 às 15h.

| Centro Cultural Tendal da Lapa. Quarta: 22/03 às 14h.

| Museu Casa do Bandeirante. Sábado: 25/03 às 11h.

 

Os Fabulantes

Linguagem: Teatro Infantil

Espetáculo musicado de contação de histórias que utiliza técnicas de teatro de animação e bonecos. Das mais de 200 sessões realizadas, destacam-se a programação dos SESIs Mogi Guaçu, Piracicaba, Itu, Indaiatuba, Araraquara, São Caetano do Sul, Araras, Americana e Santa Bárbara d’Oeste, dos SESCs Catanduva, Ribeirão Preto, São Carlos e Presidente Prudente (2016), Centro de Tradições Nordestinas, Aniversário de 192 anos de Santa Bárbara d’Oeste, Virada Cultural Paulista 2010 e 2012, Feira das Nações, MS em Cena, Mostra NaLona e Festival de Teatro de Cascavel/PR e Circuito Terra da brincadeira. O espetáculo já realizou inúmeras temporadas em parceria com secretarias de educação e cultura.

| Casa de Cultura Brasilândia. Quarta: 01/03 às 15h.

| Casa de Cultura Butantã. Domingo: 05/03 às 10h.

| Casa de Cultura São Mateus. Terça: 07/03 às 10h.

| Casa de Cultura Santo Amaro. Domingo: 12/03 às 14h.

| Casa de Cultura M'Boi Mirim. Quarta: 22/03 às 15h.

| Casa de Cultura Itaim Paulista. Sábado: 25/03 às 16h.

 

Dragões da Real

Linguagem: Música

A escola de Samba Dragões da Real, fundada em 17/03/2000 é a caçula do Carnaval de São Paulo e vem crescendo muito desde sua fundação. Há dez anos no Grupo Especial mostrando a Força da Nossa Comunidade, conquistou dois vice-campeonatos (2017 e 2019). Tudo isso graças a nossa comunidade, toda essa “Gente Feliz” que ama a Dragões da Real e fez com que ela chegasse ao patamar em que hoje está, uma escola de samba conhecida e amada no Brasil e no mundo. Os ensaios contam com grandes públicos, pessoas da nossa comunidade, de outros estados e até de outros países. Mas a Dragões da Real não é só carnaval é também responsabilidade social.A Dragões da Real desde sua fundação, anualmente promove a escolinha de bateria, para formação de ritmistas. Desde 2012 temos a Campanha do Lacre Amigo onde a comunidade junta lacres de latinhas e trocamos por cadeiras de rodas para pessoas que não tem condições de comprar. Graças a essa campanha já foram entregues 127 cadeiras de rodas. Anualmente promovemos festas sociais na Páscoa, Dia das Crianças e Natal levando sorriso para mais de 1200 crianças, com brinquedos e alimentação. Habituada a participar ativamente de eventos comemorativos, tem em seu cerne a integração do público com as suas apresentações, fazendo que todos participem ativamente do espetáculo . Será este o perfil do evento de comemoração do aniversário de São Paulo, com sambas autorais e de domínio público, além de performance carnavalesca, artistas fantasiados , muita alegria e integração de todos os presentes.

| Casa de Cultura Tremembé. Quarta: 01/03 às 16h.

| Casa de Cultura Itaim Paulista. Domingo: 12/03 às 19h.

| Museu Casa Modernista. Quinta: 30/03 às 15h.

| Casa de Cultura Brasilândia. Sexta: 31/03 às 19h.

 

Cálice

Linguagem: Teatro

Das entranhas da terra pulsa um sumo quente e voraz. Esse fluxo percorre as profundezas do mundo gerando e gestando vida por onde passa. Dádiva confiada às seivas das plantas, aos rios e mares, aos ciclos da lua e ao Ser Mulher. Esse corpo que sangra, nutre, gera vida e tem o dom de curar. Esse corpo ambíguo que é forte e frágil, firme e gentil, profano e sagrado. Esse corpo que pulsa ao toque do tambor e que a cada batida se conecta direto com o coração da terra. A Coletiva Mariás tem o prazer de apresentar: Cinco corpos que sangram. Infinitas almas ancestrais. Em um único corpo cênico: Cálice.

| Teatro Arthur De Azevedo. Quarta: 01/03 às 21h.

 

Ubu Rei

Linguagem: teatro

A ação passa-se na Polônia, ou seja, em lugar nenhum, como o próprio Jarry afirmou na apresentação da peça. Ubu é um personagem monstruoso, despótico, corrupto e sem escrúpulos e homem da confiança do Rei. No entanto, manipulado pela esposa, assassina o Rei Venceslau e usurpa o trono polonês. Em seguida mata os nobres, juízes e os financistas e trai seus próprios apoiadores. Qualquer semelhança com Macbeth, de Shakespeare, não é mera coincidência! Exercendo o poder de forma brutal e sanguinária ao longo de uma sucessão de episódios essencialmente absurdos, a sua política vai-se revelando catastrófica. Ubu na ânsia de dominar o mundo, vai à guerra e perde para os Russos e Poloneses. No fim, os dois atravessam os Alpes e mãe Ubu, grávida de vários Ubuzinhos, embarca em um navio em direção ao Brasil. Lá, como diz Pai Ubu, vão fundar Brasília, a terra prometida! “Em Brasília será construído o meu reino, o reino da Patafísica, o reino de Pai Ubu!” O espetáculo termina com a canção Bye, Bye, Polônia.

| Teatro Alfredo Mesquita. Quarta: 01/03 às 21h.

| Teatro Paulo Eiró. Quarta: 08/03 às 21h.

| Teatro Alfredo Mesquita. Quarta: 15/03 às 21h.

| Teatro Paulo Eiró. Quarta: 22/03 às 21h.

 

Pérolas em História

Linguagem: Teatro

Nesta contação de histórias realizada pelo grupo Poesia no Espaço, a narradora Letícia Chiochetta irá apresentar ao público contos da tradição oral que podem ser considerados verdadeiras pérolas de sabedoria. As histórias aqui contadas nos foram ofertadas por nossos antepassados e preservadas ao longo de muitas gerações, e ao ouvi-las com a escuta do coração, somos guiados a uma vida de bem-aventurança. Entre os contos narrados estão "O sonho de Ismar" e "João, o oleiro".

| Centro Cultural Santo Amaro. Quinta: 02/03 às 15h.

| Casa de Cultura Itaquera. Sábado: 18/03 às 12h.

| Museu Chácara Lane. Quinta: 23/03 às 15h.

| Centro Cultural Vila Formosa. Domingo: 26/03 às 16h.

 

A Megerinha

Linguagem: Teatro

Num lugar distante, vive o rico Sr. Batista, viúvo e pai de duas filhas. Catarina, a primogênita, é considerada uma fera. Já a caçula, Bianca, é meiga, tem muitos pretendentes e sonha em se casar. Mas, de acordo com a tradição, quem deve se casar primeiro é a filha mais velha - que não quer nem pensar no assunto e afasta todos os candidatos. Um dia, porém, surge o ambicioso Petrúquio, que se apaixona por Catarina. Mas, para casar-se com ela, primeiro terá de domar a fera.

| Casa de Cultura São Mateus. Quinta: 02/03 às 15h.

| Casa de Cultura Vila Guilherme. Sexta: 03/03 às 10h.

| Casa de Cultura Hip Hop Leste. Sexta: 03/03 às 14h.

| Casa de Cultura Guaianases. Terça: 14/03 às 14h.

| Casa de Cultura São Rafael. Quinta: 30/03 às 14h.

 

A Menina e a Capa Vermelha

Linguagem: Teatro

Teresa perdeu seu papagaio Loresvaldo para o horripilante e terror do mundo encantado: o El Malvadon! Com muito bom humor e gags de palhaço, a menina perpassa por contos infantis clássicos como Chapeuzinho Vermelho, Gato de Botas e os 3 Porquinhos para recuperar seu amigo. Sua fiel e atrapalhada Fada Madrinha deixará pistas pelo caminho para que Teresa e as crianças decifrem juntos os enigmas. POR QUE ""CHAPEUZINHO VERMELHO""? Diferente de muitas protagonistas de contos infantis, Chapeuzinho é uma menina que traça seu próprio caminho, com coragem de andar pela floresta e enfrentar o Lobo. A Estupenda Cia apresenta um espetáculo em que o final feliz não está atrelado à chegada de um príncipe encantado ou a um casamento, mas sim à amizade e ao amor próprio.

| Casa de Cultura Hip Hop Leste. Sexta: 03/03 às 10h.

| Centro Cultural Flávio Império. Domingo: 05/03 às 16h.

| Centro Cultural Penha. Sábado: 11/03 às 16h.

| Museu Casa Sertanista. Sábado: 18/03 às 11h.

| Centro Cultural Santo Amaro. Terça: 28/03 às 15h.

 

Mundiá Carimbó

Linguagem: Música

Mundiá é um termo popular regional que na região amazônica significa encantar e enfeitiçar. A pesquisa musical do conjunto mundiá se inicia nas raízes paraenses, mas se estende para além sob as referências caribenhas muito difundidas nos rios de nossa imensa amazônia. nossos antepassados navegavam pela ondas sonoras ao som de cumbia peruana e colombiana, merengue e salsa cubana, dando origem a algumas sonoridades muito similares ao que conhecemos hoje no Pará como lambadas, guitarradas e carimbó. Isso tudo reúne uma identidade cultural africana, caribenha e amazônica em canções que falam sobre a relação do homem com a natureza, suas encantarias e sabedoria populares difundidas através de pura poesia musical. Mundiá é o reino da encantaria.

| Casa de Cultura São Miguel Paulista. Sexta: 03/03 às 17h.

| Casa de Cultura Freguesia do Ó. Domingo: 05/03 às 18h.

| Casa de Cultura Guaianases. Quinta: 16/03 às 10h.

 

Nega Tana

Linguagem: Música

Nega Tana em sua apresentação trará Capoeira com movimentos que envolvem musicalidade, agilidade e harmonia, trazendo como referência: o samba de roda, coco de roda que tem origem nordestina e uma forte influência nos batuques africanos, xaxado, puxada de rede, entre outros. Nessa apresentação a arte se faz presente em tudo através da música e da manifestação cultural que foi criada por negros na época da escravidão que preza pelo respeito e disciplina.

| Casa de Cultura Santo Amaro. Sexta: 03/03 às 18h.

| Casa de Cultura Itaim Paulista. Domingo: 05/03 às 17h.

| Casa de Cultura Tremembé. Quarta: 08/03 às 16h.

| Casa de Cultura Chico Science. Sábado: 11/03 às 19h30.

| Casa de Cultura Freguesia do Ó. Sábado: 18/03 às 20h.

| Centro Cultural da Juventude. Domingo: 19/03 às 17h.

 

Martte

Linguagem: Música

MARTTE apresenta as canções dos seus álbuns: VEM BEM VINDO e AMOR É ARTE, com influências de dancehall, Pop music e brasilidades, contando com performance, poesia e dança, explorando as camadas do sentimento mais intenso e misterioso da experiência humana: o amor. O cantor se vê num papel importante de representar e dar voz à todos aqueles que já se sentiram oprimidos e invisíveis na sociedade, tal a comunidade LGBTQI+ e a comunidade Negra. Temas como amor próprio, liberdade e diversidade, se veem sempre presentes no trabalho do artista.

| Centro Cultural da Diversidade. Sexta: 03/03 às 20h.

 

As TriUnfais

Linguagem: Teatro

“As TriUnfais” é um coletivo de palhaçaria criado por Fabíola Pena, Fernanda Castello Branco e Olívia Bassini com direção de Ana Paula Lopez. As quatro artistas se aprofundam na linguagem da máscara vermelha e integram o treinamento de palhaço ministrado por Cristiane Paoli Quito desde 2013. Juntas desenvolvem uma pesquisa sobre a palhaçaria feita por mulheres, pesquisando o humor no cotidiano, a poesia e o ridículo de nós mesmas.

| Centro Cultural Grajaú. Sábado: 04/03 às 15h.

| Casa de Cultura Hip Hop Leste. Sexta: 10/03 às 14h.

| Centro Cultural Vila Formosa. Sábado: 25/03 às 16h.

 

Gueto pro Gueto

Linguagem: música

| Centro Cultural Cidade Tiradentes. Sábado: 04/03 às 19h.

 

Luana Bayô

Linguagem: música

Luana Bayô é cantora, compositora e educadora. Uma mulher negra nascida e criada no bairro do Campo Limpo, zona Sul de São Paulo. A cantora tem um trabalho primoroso fortemente marcado pela música negra na diáspora. Sua carreira artística é múltipla o que lhe permitiu atuar em espetáculos como “Peles Negras, Máscaras Brancas” da Cia. Treme Terra, na peça “Baraúna e Abaré” da Cia Ataré de Teatro, onde ficou em cartaz nas Bibliotecas Mário de Andrade, Arthur Azevedo e Sesc Ipiranga. Além de participar de blocos afros de São Paulo e integrar o coletivo de Mulheres Negras no Samba “Massembas de Ialodês”, da Plataforma Samba Sampa. Seu single “Deusa” lançado em 2020, é um desabafo empoderado sobre liberdade de ser uma cantora negra, insubmissa, cheia de lirismo e poesia. Em 2021, lançou o mais recente trabalho “Tambú” um show de canções autorais e releituras que trazem como tema a espiritualidade, a magia, os feitiços, encantarias através de vissungos, sambas, jongos e outras músicas que fizeram e fazem parte da trajetória da cantora. O show tem direção musical de Giovanni Diganzá e direção artística de Martinha Soares do grupo Clarianas, conta com a participação de Xeina Barros e Cauê Silva na percussão, Thayná Oliveira no violoncelo e Mayara Almeida, no sax.

| Casa de Cultura São Miguel Paulista. Sábado: 04/03 às 19h.

 

As Meninas Velhas

Linguagem: Teatro

Com direção de Tadeu Aguiar e texto de Claudio Tovar, as atrizes Lucinha Lins, Bárbara Bruno, Nadia Nardini e Sônia de Paula contam a história de quatro mulheres sessentonas de espírito libertário, seus desejos, projetos e a amizade de uma vida inteira. A peça trata dos “novos 60”, ou seja, da nova forma de viver a fase madura da vida – com produtividade, alegria, desejos e projetos a realizar.

| Centro Cultural Flávio Império. Sábado: 04/03 às 19h.

| Centro Cultural da Juventude. Domingo: 05/03 às 17h.

| Teatro Cacilda Becker. Quarta: 08/03 às 21h.

| Centro Cultural Penha. Sábado: 11/03 às 20h.

| Teatros Cacilda Becker. Quarta: 22/03 às 21h.

| Centro Cultural Vila Formosa. Domingo: 26/03 às 19h.

 

Brisa Flow

Linguagem: Música

Brisa de la Cordillera é o nome completo da artista ameríndia Brisa Flow. MC da cultura hip hop e filha de artesãos araucanos, Brisa é pesquisadora e defende a música indígena. Criada em Minas Gerais, ela teve influências, desde criança, da música e cultura dos povos andinos, através dos seus pais. Brisa iniciou sua carreira no hip hop em Belo Horizonte, frequentando batalhas de rap. Sua música traz mensagens sobre a sua vivência enquanto mulher ameríndia periférica na América Latina.

| Casa de Cultura Vila Guilherme. Sábado: 04/03 às 19h30.

 

Projeto Nutar

linguagem: Circo

Se equilibrando pelo fio do tempo, três amigos se enrolam, dançam e brincam enquanto viajam pela história do pião. Lançados numa espiral de ritmos e culturas que atravessam gerações, se redescobrem na simplicidade do objeto. Quando a dança acaba e o equilíbrio cessa,basta enrolar, lançar e acreditar, que tudo volta a girar.

| Casa de Cultura Freguesia do Ó. Sábado: 04/03 às 20h.

| Centro Cultural Grajaú. Domingo: 05/03 às 15h.

| Centro Cultural Tendal da Lapa. Quarta: 08/03 às 14h.

| Casa de Cultura São Rafael. Quinta: 23/03 às 14h.

| Centro Cultural Vila Itororó. Domingo: 26/03 às 16h.

 

Monna brutal

Linguagem: Música

Crescida nas ruas da zona norte de São Paulo, cria das batalhas, Monna Brutal conquista cada vez mais notoriedade com o decorrer do tempo. Envolvida desde muito cedo no hip-hop, a rapper se tornou uma referência em suas músicas. Linhas carregadas de mensagem, flow único e muito rap, se destacando também pela facilidade com freestyles, herança que adquiriu nas batalhas em que participou, consagram a artista como um dos nomes que vem se firmando cada vez mais na cena.

| Casa de Cultura Vila Guilherme. Sábado: 04/03 às 21h.

 

Funmilayo Afrobeat Orquestra

Linguagem: Música

A funmilayo afrobeat orquestra apresenta o show de lançamento de seu primeiro disco “funmilayo”. contando com participações mais que especiais de monna brutal e josy. anne. a banda apresentará suas novas composições, frutos do projeto agraciado pelo edital rumos itaú cultural - 2019/2020. partindo do afrobeat como principal influência, a banda apresenta composições coletivas que foram inspiradas pela trajetória artística e intelectual de mulheres negras brasileiras somadas às experiências particulares de cada integrante.

| Centro Cultural Tendal da Lapa. Domingo: 05/03 às 16h.

 

Slam das Minas

Linguagem: música

Primeira batalha poética com recorte de gênero de São Paulo, que atua com literatura em diversas linguagens, explorando as construções possíveis através das palavras. Propondo reconstruir conceitos e derrubar estereótipos e receitas de padronização.

| Centro Cultural Diversidade. Quarta: 08/03 às 20h.

 

Oralidades Pretas | Sarau Musical da Capoeira

Linguagem: Música

O Sarau Musical da Capoeira, propõe conexões, infiltrações, manifestações, que se dão no ambiente do corpo e da voz como territórios e até mesmo das vestimentas e signos específicos relativos à uma comunidade, preservando relações hierárquicas que suas expressões de ser social compartilham e zelam em seu cotidiano. No âmbito de manifestações coletivas como a capoeira, o jongo, o xirê, o samba de terreiro, a ciranda, os códigos contidos na ritualidade da música, dos cânticos e nas palmas despertam recordações ancestrais de comunhão, sobrevivência, inter-relação, resistência, reafirmação e reavivamento de processos históricos construídos a partir da oralidade e do corpo como expressão social e cultural. O projeto parte da perspectiva de que a cultura é lugar de expressões individuais que ritualmente formam o coletivo e constantemente promovem e ativam gatilhos de conhecimento, auto estima, pertencimento, gerando interesse e valorização do legado que faz parte da formação estrutural da cultura brasileira e da diáspora.

| Casa de Cultura São Rafael. Quinta: 09/03 às 14h.

| Museu Solar da Marquesa. Sexta: 24/03 às 15h.

 

Gabi Nyarai

Linguagem: música

Nyarai, moradora da Zona Sul de São Paulo é Mc, compositora, mestre de cerimônia, poeta e rimadora de improviso. Atua nas batalhas, música e poesia marginal desde 2011. Um ano após iniciar as batalhas de rimas começou a compor músicas e clipes. Desde então faz shows por toda a capital , interior e outros estados. Como na semana do Hip Hop de São Paulo, Bauru e St. André. Com a poesia foi Campeã do SLAM DAS MINAS anual em 2016, valendo vaga para o SLAM BR.

| Casa de Cultura Chico Science. Sábado: 11/03 às 18h.

 

Alt Niss

Linguagem: música

A cantora e compositora paulista vem mostrando seu talento em carreira autoral desde 2015. Antes disso colaborou com vários artistas e em diversos projetos e gigs, o que serviu para expandir a experiência e também para que a cantora encontrasse sua identidade artística. O R&B é nitidamente a maior paixão e referência vocal, mas as misturas são o que dão o toque especial da artista, que transita pelo Trap e pela música eletrônica.

| Casa de Cultura São Rafael. Sábado: 11/03 às 18h.

 

BIA DOXUM

Linguagem: Música

Bia Doxum é um nome que cada vez mais se firma no cenário da música. Suas composições remetem a busca da ancestralidade e exploram temas como a magia presente nas religiões afro-brasileiras, além de relatarem a força e luta da mulher negra periférica em busca de auto afirmação no cenário urbano contemporâneo.

| Casa de Cultura Chico Science. Sábado: 11/03 às 18h.

| Centro Cultural Vila Itororó. Sábado: 25/03 às 19h30. 

 

Feminine Hi-Fi

A Feminine Hi-Fi, projeto fundado em SP no ano de 2016, foca na promoção da linguagem do reggae como expressão contra a opressão vinda das questões de gênero. Além das já conhecidas seleções musicais, as atividades contemplam bate-papos, workshops, exibição de documentários e oficinas via Feminine Hi-Fi Lab, e também o selo Feminine Hi-Fi Tunes, o primeiro do país dedicado exclusivamente à gravação, promoção e distribuição musical com foco nas vozes femininas do reggae.

| Casa de Cultura São Rafael. Sábado: 11/03 às 19h.

 

Terra Forte Maracatu

Linguagem: Música

O grupo Terra Forte Maracatu é um grupo de percussão e performance, que trabalha as linguagens de Maracatu e Candomblé, com base no Baque Virado de Nação Nagô. Em um brevíssimo resumo, o Maracatu de Baque Virado tem suas raízes ancestrais nas comunidades de Pernambuco que abrigam várias Nações, cada uma com suas características de linguagens e particularidades que são os verdadeiros guardiões dessa tradição centenária. Um cortejo com Rei, Rainha, Dama do Paço, Baianas e outros personagens seguem o ritmo dos tambores (também conhecidos como alfaias), que fazem estremecer tudo por onde passam. Como dizem: "o peso de um Maracatu é de uma tonelada". O projeto Terra Forte Maracatu foi idealizado pelo percussionista Manuncio Porto. Através de encontros e vivências sobre a cultura do Maracatu de Baque Virado realizados na cidade de Guarulhos, reuniu interessados, criando, então, um coletivo de artistas influenciados por esse ritmo musical. Desde então, o grupo vem se desenvolvendo, fabricando seus próprios instrumentos, roupas, cenários e acessórios indispensáveis para encantar o público. Seu repertório conta também com loas, toadas, pontos de Candomblé e Catimbó Jurema.

| Centro Cultural Juventude. Domingo: 12/03 às 17h.

| Casa de Cultura Itaim Paulista. Sábado: 18/03 às 19h.

| Centro Cultural Vila Itororó. Sexta: 24/03 às 18h.

| Casa de Cultura Santo Amaro - Júlio Guerra. Sábado: 25/03 às 16h.

 

Sarau do Binho

Linguagem: Música

Realizado entre os anos de 2004 a 2012, no “Bar do Binho”- no bairro do Campo Limpo, o Sarau do Binho é um dos mais antigos encontros de poetas, músicos, atores, ativistas culturais e sociais, educadores, intérpretes, pesquisadores da cultura popular, MC’s com público de todas as idades, que encontra no sarau a possibilidade de expressar-se, numa relação horizontal em que o espectador é artista e o artista é espectador, possibilitando uma rica troca de experiências entre jovens e adultos que produzem e transformam em arte seus pensamentos, o local em que vivem e as experiências de seu dia-a-dia. Mobilizando em geral, artistas e produtores moradores da periferia, o Sarau do Binho, muito além de um encontro literário é um imenso berço, onde frequentemente nascem e renascem novos artistas, poetas, bandas e grupos de teatro, disponibilizando uma programação cultural e um importante espaço de discussão para pessoas de todas as idades.

| Museu Solar da Marquesa. Terça: 14/03 às 13h.

 

Fêmea

Linguagem: teatro

O espetáculo versa sobre as violências domésticas a que estão acometidas tantas mulheres em nosso país e também traça possíveis processos emancipatórios. Fui a coreógrafa do espetáculo de Teatro Gestual, além de uma das criadoras, produtoras, atrizes e também a figurinista e maquiadora do espetáculo. Este circulou por equipamentos culturais públicos, fez ocupações em sedes de Companhias e recebeu convites para compor festivais, incluindo o da Virada Feminista de São Paulo. Em 2021 o Fêmea ganhou uma versão online, patrocinada pela Lei Aldir Blanc.

| Centro Cultural Culturas Negras. Terça: 14/03 às 19h.

| Casa de Cultura São Mateus. Sexta: 24/03 às 19h.

| Centro Cultural Flávio Império. Sábado: 25/03 às 19h.

 

Cellia Nascimento

Linguagem: Música

Cellia Nascimento traz em seu show canções que retratam todo o amor por sua arte, por sua música, pela estrada e por seus parceiros artísticos, entregando desta forma para os fãs um show mais intimista, mais aconchegante e mais carinhoso como se fosse um grande abraço de Céllia Nascimento em cada um daqueles que curtem seu trabalho e torcem por seu sucesso.

| Casa de Cultura Tremembé. Quarta: 15/03 às 16h.

 

Desbunde Geral

Linguagem: Teatro

Desbunde Geral é um estado de êxtase provocado pelos performers que acompanhados por uma musicalidade ritmada gera em seus corpos possibilidades de diálogo com a rua e com o seu entorno. Pensando o cinquentenário da luta não armada e pela permanência da vida de corpos e identidades dissidentes, o Coletivo Desvelo transita entre as resistências afro referenciadas, o brilho e orgulho LGBTQIA+ e a era de aquário. Ambas as lutas que tiverem outras formas de se fazer presente e digna de fruição de existência.

| Museu Casa Modernista. Quinta: 16/03 às 15h.

 

Nega Duda canta Clementina de Jesus

Linguagem: música

Nascida em São Francisco do Conde, no Recôncavo Baiano, Nega Duda teve contato com as diversas manifestações tradicionais da região desde pequena, em especial com o Samba de Roda. Assim como o próprio Samba de Roda, seu aprendizado deu-se dentro de um terreiro de candomblé (de tradição Angola), e também pelas palmas de sua avó, Dona Buzu. Após fazer apresentações de Samba de Roda na região e além do estado da Bahia, foi convidada para o festival Prietemps dês Comédiens, na França e depois, para o Festival de Garanhuns, por Mestre Salustiano. Já vivendo em São Paulo, nos encontros com os amigos, suas cantorias revelaram as peculiaridades das cantigas, da dança e das histórias que Nega contava, e assim um grupo de apreciadores se formou. Shows e oficinas foram realizados e o Samba de Roda Nega Duda tornou-se importante locus artístico de um substrato rico da cultura brasileira. Além dos shows, o grupo é comprometido com a cultura baiana do Samba de Roda e com sua luta pela continuidade desse patrimônio histórico e artístico da nossa cultura. Já é reconhecido pela Associação de Sambadores e Sambadoras do Estado da Bahia.

| Casa de Cultura São Mateus. Sábado: 18/03 às 16h.

 

Awurê

Linguagem: Música

Awurê significa “Boa sorte”, desejo de bênçãos. O grupo tem como principal diretriz evidenciar os ritmos brasileiros e sons africanos. Todo nosso som tem os tambores como catalisadores no processo de criação, pesquisa e desenvolvimento sonoro. O enfoque à diversidade de sons é o que marca a concepção musical adotada pelo projeto, dentro de um respeito ao sagrado como forma de preservação de nossa memória, resgatando nossa identidade através da cultura e ritmos em diáspora. Com o objetivo de desmistificar e valorizar a cultura negra, mistura arte, culinária, dança, ritmos brasileiros, os toques das religiões de matriz africana, exalta e resgata a importância da influência africana em nossa cultura, a ancestralidade, as religiões e a identidade racial de um povo. “Awurê para você”.

| Centro Cultural Penha. Sábado: 18/03 às 20h.

| Centro Cultural Vila Itororó. Sexta: 24/03 às 19h30.

 

Adriana Moreira

Linguagem: música

O Show Na voz da cantora paulistana Adriana Moreira, o samba torna-se um manifesto musical potente, um grito, um aviso, lampejo forte e necessário, um alerta para nos mantermos fortes e unidos frente aos desafios da vida. “Quando nasci, escolhi um Ori de cantadeira e assim será até o dia que Yansã quiser”. Essa é a força de quem é fruto e raiz do Samba, da ancestralidade de África e Brasil. O novo espetáculo conta com a direção musical de Allan Abbadia, nele Adriana apresenta um repertório composto por obras inéditas, que serão gravadas em seu terceiro álbum, Roda, em gestação, e releituras de obras já gravadas, que ainda ecoam na atual situação social, cultural e política do Brasil. O time que acompanha Adriana, composto por 6 excelentes músicos da cena musical brasileira, assume um novo formato, que acompanha sua evolução sonora e vivência. ::: Mais sobre Adriana Moreira Adriana Moreira, intérprete de música brasileira. Nascida no Samba, pelas mãos de sua mãe frequentou a Escola de Samba Camisa Verde e Branco e as rodas de samba paulistanas. Possui dois álbuns em carreira solo, Direito de Sambar (2006), que traz composições do baiano Batatinha e Cordão (2015), com repertório original, fruto de intensa pesquisa musical. Ao longo de sua carreira, Adriana teve o prazer de dividir palco com grandes nomes da nossa música, que foram e são inspiração para sua arte, como Monarco, Dona Ivone Lara, Eduardo Gudin, Wilson Moreira e Paulinho da Viola.

| Casa de Cultura Butantã. Domingo: 19/03 às 19h.

 

Juçara Marçal

Linguagem: Música

Cantora do grupo Metá Metá. Já integrou os grupos Vésper Vocal e A Barca. Lançou em 2014 o disco solo ENCARNADO. O álbum ganhou o Prêmio APCA – Melhor Álbum de 2014, Prêmio Governador do Estado – Melhor Álbum – Voto do Júri, e Prêmio Multishow de Música Compartilhada, entre outros. Em 2015, lançou ANGANGA, em parceria com Cadu Tenório, músico e experimentador carioca. Em 2017, com Rodrigo Campos e Gui Amabis, lançou o disco Sambas do Absurdo, inspirado no livro O Mito de Sísifo, de Albert Camus. A partir de 2018 realizou, ao lado de Kiko Dinucci e Thais Nicodemo, o show Brigitte Fontaine, em que cantava em francês repertório dessa artista. Em fevereiro de 2019, Juçara Marçal estreou como atriz na peça Gota d’água {Preta}. Juçara Marçal acaba de lançar seu novo álbum solo, Delta Estácio Blues, patrocinado pela Natura Musical. A produção musical é de Kiko Dinucci. O disco foi lançado em parceria com QTV Selo, Mais Um Discos e Goma Gringa. Delta Estácio Blues ganhou o prêmio de Melhor Álbum de 2021 pelo Super Júri do Prêmio Multishow, e Crash ganhou o de Melhor Canção. O disco também foi escolhido pela APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte), como o melhor álbum de 2021.

| Centro Cultural Culturas Negras. Terça: 21/03 às 18h.

| Centro Cultural Tendal da Lapa. Sexta: 31/03 às 20h.

 

Trio Marrom

Linguagem: música

Trio Marrom, autêntico forró de raiz, conhecido também como pé de serra, nasceu da junção de 3 professores da cultura nordestina, em 1983. O nome veio da vontade de solidificar esta cultura regional e assumir em definitivo as origens do baião. O trio é conhecido no cenário musical brasileiro pela ótima harmonização, tradicional levada e também pelo fato de seus integrantes já terem tocado com grandes feras. Já tocaram em todas as grandes casas de São Paulo, como Remelexo Brasil, Canto da Ema, KVA, Asa Branca, Patativa, Cooperativa Brasil e muitas outras. Tocaram também em Brasília, Nordeste, Florianópolis, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Minas, Espírito Santo e Paraná. Hoje, o trio possui 3 álbuns e por onde passam, mostram o melhor do seu trabalho, com a simplicidade e humildade que engrandece o povo nordestino e que atrai cada vez mais fãs. As composições, em sua maioria, são próprias e retratam toda a cultura nordestina, suas raízes e ricas histórias. Com o objetivo de contribuir com o rico repertório Brasileiro, o Trio Marrom compõe e toca os ritmos envolventes desta vertente dançante e alegre que traz, na tristeza e simplicidade da vida dura do cidadão nordestino suas principais marcas.

| Casa de Cultura Santo Amaro. Sábado: 25/03 às 14h.

 

Dorival Amaral - Samba Rock

Linguagem: Música/dança

A performance de Sambarock e Samba de Gafieira serão realizadas por Dorival Amaral e seu grupo. As mulheres farão passinhos de Sambarock individualmente performando solo. Em duplas, ou casais eles irão performar essa mistura de ritmo que envolve toda a equipe. Cruzando braços e pernas, além de rodopiar por muitas vezes com suas parceiras, a performance se torna envolvente e divertida. A mesma pode ser feita por uma, duas, três ou até quatro pessoas ao mesmo tempo, formando assim uma grande corrente performática. A música tocada para essas performances são muito envolventes, ao som de Jorge Ben Jor, Bebeto, Tim Maia, Clube do balanço e outros artistas que mantêm viva a música que embalou muitos casais. Dorival Amaral e seu grupo estarão com figurinos destacados e convidarão o público a performar os primeiros passos de Sambarock, até conseguirem o feito juntos. A performance da Gafieira é mais complexa, por serem passos muito mais elaborados o aprendizado requer um pouco mais de tempo. Mas o grupo vai performar a sensualidade que a Gafieira traz e impõe. O local será tomado por performances divertidas e envolventes com esse grupo!

| Casa de Cultura Guaianazes. Sábado: 25/03 às 15h.

 

Sarau das Pretas

Linguagem: Sarau

Sarau artístico-literário com o objetivo de pautar o protagonismo de mulheres negras na sociedade, através da arte.

| Centro Cultural Vila Itororó. Sábado: 25/03 às 18h30.

 

SP é Samba Rock

Linguagem: Música

O Coletivo Eu Soul Samba Rock, conhecido também por Projeto Eu Soul Sambarock, ou Eu Soul, foi criado pelo publicitário e apaixonado por dança de salão Felipe Afonso que enxergou na carência dos projetos socioculturais de sua comunidade e no amor pelo estilo Samba-Rock a possibilidade de disseminar uma prática saudável a toda a região. Este insight se organizou no que hoje temos como projeto estruturado. A partir deste ponto inicial o Eu Soul passou a ser moldado de maneira a promover acessibilidade a dança e ao espaço público, para que desta forma pudesse espalhar e compartilhar um saber genuinamente paulista, levando um pouco mais de qualidade de vida às comunidades – periféricas em grande parte – as quais pudesse se instalar. Atualmente o coletivo celebra 10 anos de atividade e conta com 4 colaboradores fixos, os diretores Caio Rocha, Felipe Afonso, Mariana dos Santos e Ronaldo César e os Djs residentes Glauco Cardoso e Anderson Marcos que promovem a cultura samba-rock em todas as suas vertentes trazendo mais adeptos a este movimento cultural.

| Casa de Cultura Freguesia do Ó. Sexta: 31/03 às 20h.

 

Eliana de Lima

Linguagem: Música

Uma mulher que derrubou preconceitos. A carreira de Eliana de lima tem sido um sucessivo transpor de barreiras rumo a uma vitória que já se acreditava quando ela pisou pela primeira vez a quadra da Escola de Samba Cabeções de Vila Prudente, em 1979 e apesar de levantar todos os ensaios, aplaudida pelos componentes, sua condição de mulher despertou preconceito e não à deixaram defender o samba na avenida. Mas Eliana gosta de desafios e de vencê-los com sua voz conhecida e forte, que começou a se tornar famosa em todo Brasil no desfile de 1980, quando defendeu o samba-enredo “Cultura, divindade e tradição de um povo”, com as cores da Escola de samba Príncipe Negro. Dali para a presença no Lp dos sambas enredo do ano foi onde aconteceu a primeira vitória contra o preconceito, uma mulher puxando samba-enredo na avenida e ainda levando para o disco. Cala o tabu. Os compositores a cercavam, as escolas de samba se chegavam e Eliana emprestou seu talento a maioria delas, mostrando não ter por seu lado, preconceito algum. Passou pelas quadras da Mocidade Alegre, Unidos do Peruche, Imperador do Ipiranga, Acadêmicos do Tucuruvi, Nenê da Vila Matilde, Barroca Zona Sul e Leandro de Itaquera, reinando em todas elas abrindo a voz nas quadras avenidas e sambódromos, provando com talento que é a ESTRELA DO SAMBA E PAGODE. Eliana prossegue sua caminhada de sucesso com músicas nacionalmente conhecidas como: Badabauê, Apenas Matriz, Gato Siamês, Caminhos da Ilusão, Cicatriz do Amor, Volte Amanhã, Volta Pra Ela, Tortura de Amor, Saudade Danada, entre outros sucessos que renderam a Eliana de Lima vendagem superior a três milhões copias, consolidando-se uma das maiores cantoras do Brasil, sendo indicada no Prêmio Sharp de Música; troféu SBT de música; Troféu Imprensa; Troféu Rádio Globo nacional entre outros. Seu mais recente trabalho é a música DONA DA CASA, de autoria de Xande de pilares, Gilson Berlini e Dinny da Villa, que trata a questão da mulher e sua força em vencer desafios.

| Casa de Cultura Itaquera. Domingo: 23/04 às 16h.