Programação de Janeiro: Teatros

Teatros Municipais

Teatro Adulto

Tem Alguém que nos Odeia

O thriller aborda a relação privada e amorosa entre duas mulheres, a brasileira Maria e a estrangeira Cate, que decidem morar juntas em São Paulo. Dentro do antigo e decadente apartamento herdado por Maria, elas vivem em conflito. Em meio a esse ambiente turbulento, a violência e o horror batem à porta e invadem o lar. Elas são obrigadas a enfrentar agressões físicas e psicológicas de algum homofóbico do prédio, que se torna um inimigo invisível e constantemente presente. Alguns questionamentos feitos pela encenação são: O que fazer diante de uma sociedade que quer vigiar os corpos? Como suportar um sistema heteronormativo que ignora direitos? Como apelar para o estado se este é falsamente laico, e, portanto, injusto? Como reagir a violência quando ela é permitida e banalizada? Para criar o clima de terror e suspense psicológico, o grupo investigou o trabalho de Alfred Hitchcock, Michael Haneke e Bruno Dumotos, que manipulam em suas obras o tempo por meio dos atores e o espaço por meio dos planos.  O texto de Ferreira foi finalista do Prêmio Luso-Brasileiro de Dramaturgia Antônio José da Silva (2011), organizado pelo Instituto Camões de Portugal. A peça ganhou montagens de José Roberto Jardim, em 2013, e do Teatro Nacional da Escócia, no projeto “A Play, a Pint and a Pie”, em 2016.

Texto e direção: Michelle Ferreira Elenco: Maíra De Grandi e Mariana Mantovani

| Teatro Arthur Azevedo. Av. Paes de Barros, 955, Mooca, Zona Leste | tel. Tel. 2605-8007. De 10/1 a 2/2. Sextas e Sábados às 21h e Domingo às 19h. R$30. 16 anos  

Comum

Três histórias ligadas à descoberta de uma vala comum clandestina criada no período da Ditadura Militar Brasileira. A busca de um filho por informações de seus pais desaparecidos políticos. O dilema de dois coveiros encarregados da criação de uma vala. Uma jovem estudante que se aproxima do ativismo político. 1970/1990 épocas distintas se entrelaçam nos fragmentos dessas histórias e evidenciam causas e consequências.

Ficha técnica: Texto e direção: Lucas Vitorino Elenco: Filipe Pereira, Rodolfo Vetore, Rodrigo Vicente, Thalita Duarte e Wellington Candido

| Teatro Arthur Azevedo. Av. Paes de Barros, 955, Mooca, Zona Leste | tel. Tel. 2605-8007. De 10 a 26/01. Sexta e Sábado às 19h, Domingo às 17h. Gratuito. 10 anos  

BR Trans

Um processo cênico antropológico-autofágico traz à cena histórias sobre medo, solidão e morte. Histórias que se encontram e se confundem entre si e com a vida e as inquietações do ator. Recortes de vidas e vidas recortadas a partir de pesquisas e conversas com travestis, transformistas e transexuais de Porto Alegre, pelas ruas e casas de show. BR-TRANS é um trânsito de informações e de fatos reais. Um traço “brasil-trans” construído a partir da convergência e dos deslocamentos entre os polos Nordeste e Sul do país. Sem abrir mão do humor e da poesia, BR-TRANS versa sobre a inclusão, rompendo estereótipos e provocando reflexões. No momento, Silvero Pereira divide-se entre o teatro e a televisão – ele integra um dos quadros do Domingão do Faustão – e quando não está ensaiando e gravando circula com BR-TRANS e outros espetáculos do Coletivo As Travestidas, no qual atua e dirige. O sucesso de BR-TRANS também levou o texto a ser lançado como livro pela Editora Cobogó, dentro da coleção dedicada à dramaturgia contemporânea. A peça também recebeu indicações aos prêmios APTR, CesgranRio, Questão de Crítica e Aplauso Brasil, nas categorias Melhor Espetáculo, Dramaturgia, Direção e Ator.

Direção: Jezebel De Carli Texto e Atuação: Silvero Pereira

| Teatro Alfredo Mesquita. Av. Santos Dumont, 1.770, Santana. Zona Norte. | tel. 2221-3657. De 10 a 24/01. Sextas às 21h. R$ 30. Gratuito. 14 anos  

Feminino Abjeto 2

Em uma sequência vertiginosa de cenas que borram os limites de ficção, realidade, teatro e performance, o elenco revista memórias, estereótipos e contradições do masculino e do feminino. Uma jornada de afetos, violências e renúncias que constitui, ainda, questão fundamental de nossos dias: afinal, do que se faz um homem? De um mergulho em escrituras pessoais, textos sobre feminismos, história da arte, rituais de passagem, improvisações, dança e música pop, emerge um painel arriscado, original e caótico de arquétipos masculinos e femininos que põem em jogo o que é, enfim, ser “homem” e “mulher” hoje. À procura de entender as fragilidades e forças do masculino, seus elementos tóxicos e magnéticos, os 19 performers narram suas primeiras referências de gênero, recuperam memórias e revistam as relações constituídas, principalmente, a partir dos estereótipos e das contradições da figura materna e paterna. A obra mistura teatro e performance, é formada por uma sequência vertiginosa de cenas que borram a jornada da construção das masculinidades, dos primeiros afetos e renúncias até a violência e agressividade que são partes fundamentais das interações entre homens e mulheres na sociedade ocidental contemporânea.

Direção e dramaturgismo: Janaina Leite Elenco: Alexandre Lindo, André Medeiros Martins, A Saboya, Carlos Jordão, Chico Lima, Dante Paccola, Diego Araújo, Eduardo Joly, Filipe Rossato, Guilherme Reges, Gustavo Braunstein, Jeffe Grochovs, João Duarte, João Pedro Ribeiro, Leonardo Vasconcelos, Lucas Asseituno, Marco Barreto, Nuno Lima, Thompson Loiola.

| Teatro Alfredo Mesquita. Av. Santos Dumont, 1.770, Santana. Zona Norte. | tel. 2221-3657. De 11/01 a 18/01. Sábados às 21h, Domingo às 19h. R$30. 16 anos  

Feminino Abjeto 1 Feminino Abjeto 1 é um trabalho cênico-performático que parte de uma pesquisa mais ampla idealizada pela diretora Janaína Leite. Tal pesquisa toma por tema as representações do feminino e sua potencial relação com o conceito de abjeção, proposto pela filósofa e psicanalista Júlia Kristeva, assim como, o interesse na artista Angélica Liddell e sua abordagem radical em cena.

Direc?a?o: Janaina Leite Elenco: Bruna Betito, Cibele Bissoli, De?bora Rebecchi, Emilene Gutierrez, Gilka Verana, Juliana Piesco, Leti?cia Bassit, Mai?ra Maciel, Oli?via Lagua, Ramilla Souza e Sol Faganello. Dramaturgismo: Janaina Leite e Tatiana Ribeiro

| Teatro Alfredo Mesquita. Av. Santos Dumont, 1.770, Santana. Zona Norte. | tel. 2221-3657. Dia 25, 21h. Dia 26, 19h. R$30.16 anos  

Morte Acidental de um Anarquista

Um louco cuja doença é interpretar pessoas reais é detido por falsa identidade. Na delegacia ele vai enganando uma a um, assume várias identidades e se passa por um juiz na investigação do misterioso caso do anarquista. Brincando com o que é ou não é real o Louco desmonta o poder e acaba descobrindo a verdade de todos nós.

Ficha técnica: Elenco: Marcelo Laham, Henrique Stroeter, Claudinei Brandão, Maíra Chasseraux e Rodrigo Bella Dona Diretor: Hugo Coelho Texto: Dario Fo

| Teatro Alfredo Mesquita. Av. Santos Dumont, 1.770, Santana. Zona Norte. | tel. 2221-3657. De 31/1 a 1/3. Sexta e Sábado às 21h e Domingo às 19h (exceto dias 21/2, 22/2 e 23/2). Gratuito. 10 anos

Argumento Contra a Existência de Vida Inteligente no Cone Sul

Quatro amigos tentam elaborar um atentado contra uma emblemática Faculdade de Ciências Humanas. Os desencontros e a falta de sentido dessa e de tantas outras ações que daí decorrem deflagram a idiotização de nossos tempos e a necessidade de buscarmos e discutirmos algum imaginário possível sobre os ideais de revolução que permearam a América Latina nos anos 60 e 70. Jovem expoente da dramaturgia uruguaia atual, Santiago Sanguinetti propõe uma reflexão sobre o tenso cenário político na América Latina em Argumento Contra a Existência de Vida Inteligente no Cone Sul. A montagem brasileira do espetáculo se deu com o grupo paulistano Coletivo Labirinto. O espetáculo apresenta de maneira tragicômica uma geração criada após a queda do Muro de Berlim e do fim da União Soviética, que é bombardeada cotidianamente pela publicidade e pelo imaginário capitalista, não conseguindo mais pensar em outras formas de relação ou existência que não sejam pela eliminação absoluta do outro e pela destruição. Essas pessoas são violentadas constantemente pelo imaginário neoliberal e globalizado da cultura de massa norte-americana, que digere tudo à moda fast-food, mas que intui que algo em tudo isso não está bem, não faz sentido. Apesar disso, não consegue encontrar vias para se articular, fazer política ou sequer entender as referências de pensamento que encontra brevemente nas estantes de algumas bibliotecas.

Direção: Marina Vieira Dramaturgia: Santiago Sanguinetti Elenco: Abel Xavier, Carol Vidotti, Emilene Gutierrez e Wallyson Mota

| Teatro Cacilda Becker. Rua Tito, 295, Lapa. Zona Oeste. | tel. 3864-4513. De 10/01 a 31/01 (com sessão extra no dia 01/02, Sábado às 21h). Sexta às 21h. R$30. 14 anos  

Condomínio Visniec

O espetáculo foi inspirado na obra do dramaturgo romeno Matéi Visniec, um dos principais representantes contemporâneos do Teatro do Absurdo. A peça é uma meditação poética sobre a condição humana e a possibilidade de superação dos nossos conflitos, para que possamos derrubar os muros que nos dividem e caminhar em direção a uma sociedade menos predadora, devoradora, agressiva e solitária. Vencedor do Prêmio APCA 2019 pela direção de Clara Carvalho, a montagem também foi indicada ao Prêmio Shell e Aplauso Brasil. A encenação é resultado de um processo de pesquisa sobre a obra do autor romeno, desenvolvido por Clara Carvalho desde 2015 numa oficina de atores profissionais do Grupo TAPA. A montagem é inspirada em seis monólogos de Visniec – O Corredor, O Homem do Cavalo, O Adestrador, O Homem da Maçã, A Louca Tranquila e O Comedor de Carne – reunidos na coletânea de peças O Teatro Decomposto ou O Homem – Lixo. Todos esses personagens de contornos surrealistas que dão nome aos solos são criados na encenação pela figura de uma escritora que escreve compulsivamente. “A figura da escritora surgiu a partir de um dos personagens da coletânea O Corredor. Na trama, é como se ela criasse essas figuras e, ao mesmo tempo, as criaturas também a recriassem”, explica Clara Carvalho. A partir de um mergulho no conflito interno dessa escritora, surgem em cena criaturas híbridas (meio humanas, meio animais) que povoam a imaginação da autora, gerando esse condomínio. Elas trazem à tona a solidão, os desejos, as angústias, as obsessões, os impulsos predatórios e a busca por uma possível redenção. “A peça é uma meditação poética sobre a condição humana e a possibilidade de superação dos nossos conflitos, para que possamos derrubar os muros que nos dividem e caminhar em direção a uma sociedade menos predadora, devoradora, agressiva e solitária. A história desemboca em um amanhecer de frente para o mar, depois de uma travessia cheia de paisagens internas turbulentas. Mas esse universo sombrio se dissipa, aponta para a esperança. Visniec é um autor sempre bem-humorado e delicado que tenta abraçar a humanidade e tem enorme compaixão. É o que sempre me encantou na obra dele”.

Direção: Clara Carvalho Texto: Matéi Visniec Elenco: Ana Clara Fischer, Felipe Souza, Mônica Rossetto, Rafael Levecki, Rogério Pércore, Suzana Muniz

| Teatro Cacilda Becker. Rua Tito, 295, Lapa. Zona Oeste. | tel. 3864-4513. De 11/01 a 25/01. Sábado às 21h. R$30. 14 anos

[H3O]mens

[H3O]mens parte do encontro de três bailarinos em cena. Uma investigação do homem. Ser homem. Corpo homem. Ter um pênis. Um homem encostando em outro homem. Um homem dançando para outro homem. Os homens que são em cena. Os homens que são a cena. Estão em cena: André D.O., Rafael Bougleux e Rafael Ravi, na investigação do corpo como suporte de qualquer discurso, com direção de Carlos Canhameiro e iluminação de Daniel Gonzalez. O espetáculo conta com coreografias de Morena Nascimento (bailarina que já integrou a Wuppertal Tanztheater da coreógrafa Pina Bausch), Andreia Yonashiro e Maristela Estrela. Contemplado pelo ProAC Circulação Dança de 2017, o espetáculo estreou em 2015 na cidade de Ribeirão Preto e já passou pelas cidades de Leme, Descalvado, Campinas, São Carlos, Sertãozinho, Sorocaba, Jundiaí e Araraquara. As coreografias do espetáculo foram criadas e desenvolvidas a partir da pergunta/provocação: o que sou quando um homem está sobre mim e o que sinto quando vejo um homem, elaboradas pela Cia 4 pra Nada para as três coreógrafas convidadas. Após a criação individual e sem restrições, as coreógrafas foram para a cidade de Ribeirão Preto (em diferentes datas) e ensinaram as coreografias para os três atores e bailarinos integrantes do espetáculo.

Direção: Carlos Canhameiro Dramaturgia: Carlos Canhameiro Coreografias: Andreia Yonashiro, Maristela Estrela, Morena Nascimento Elenco: André Luiz Cunha dos Santos, Rafael Vitor dos Santos, Rafael Bougleux

| Teatro Cacilda Becker. Rua Tito, 295, Lapa. Zona Oeste. | tel. 3864-4513. De 12/01 a 02/02.  Domingo às 19h. R$ 30. 16 anos

Lobo

LOBO acontece em uma sequência alucinada de ações que evocam, através de imagens e mitologias, o desenho histórico das relações de poder e desejo entre homens e mulheres, buscando outras possíveis lógicas desses encontros na paixão e no sacrifício. Lobo é um trabalho que tem agregado muita gente desde sua estreia em 2018 no Teatro de Contêiner em São Paulo. Sua equipe é formada por 25 pessoas, além de outros artistas que já atuaram no trabalho no Rio de Janeiro e Porto Alegre, cidade em que a peça foi apresentada depois de uma residência com artistas locais, e também agregando gente em sessões lotadas desde sua estreia em São Paulo, e também em teatros como Oficina, o Teatro São Pedro em Porto Alegre e a Escola de Cinema Darcy Ribeiro no Rio de Janeiro, aonde a peça também se apresentou no Centro Cultural Banco do Brasil. Carolina Bianchi, diretora, dramaturga e atriz, divide a cena com mais 16 performers do sexo masculino. Lobo acontece em uma sequencia de ações que evocam, através de imagens e mitologias, algumas relações entre feminino e masculino, olhando para o passado histórico dessas relações e perguntando-se sobre possíveis novos pactos entre os sexos. Vai chafurdar em alguns sentidos como a paixão desenfreada, o sacrifício, a morte - em encontro com o imaginário de artistas mulheres de muitos tempos como Mary Shelley e Artemisia Gentileschi, não para elucidar tramas que permeiam as relações entre sexos até hoje, mas, antes, olhar para a tragédia das experiências, com violência, ternura e humor.

Direção e dramaturgia: Carolina Bianchi Elenco: Antonio Miano, Felipe Marcondes, Tomás Decina, Kelner Macedo, Allyson Amaral, Maico Silveira, Chico Lima, Gabriel Bodstein, Giuli Lacorte, José Artur Campos, Rafael Limongelli, João Victor Cavalcante, Murillo Basso, Eduardo Bordinhon e Carolina Bianchi

| Teatro João Caetano. Rua Borges Lagoa, 650, Vila Clementino. Próximo da estação Santa Cruz do metrô. Zona Sul. | tel. 5573-3774 e 5549-1744. De 11 a 19. Sábados às 21h e Domingo às 19h. R$30. 18 anos  

Canto Para Rinocerontes e Homens

Inspirada na obra O Rinoceronte, de Eugene Ionesco (1909-1994), Canto para Rinocerontes e Homens, da companhia Teatro do Osso, propõe uma reflexão sobre temas como os crimes de ódio, racismo, culto à beleza, excesso de trabalho, precarização do ensino, nossa falta de sonhos e a extinção da humanidade. Escrita em 1959, a peça de Ionesco retrata uma cidade em que quase todos os habitantes são afetados por uma doença rara, que os transforma em rinocerontes. Somente o simplório Bérenger não sofre com esse mal, tornando-se o único ser humano da terra. A montagem é dividida em quatro atos, além de prólogo e epílogo. No palco, a história é cantada pelos atores em uma arena, com acompanhamento de piano e percussão. Já nos intervalos são exibidos vídeos e depoimentos que convidam o público a refletir sobre os motivos que nos levam a agir como animais irracionais e violentos, verdadeiros “rinocerontes urbanos” dentro das grandes metrópoles. Vencedora do Prêmio Aplauso Brasil na categoria de Melhor Espetáculo de Grupo. O espetáculo que vem circulando desde o final de 2015 por espaços como o Galpão do Folias, Centro Compartilhado de Criação (CCC), Caixa Cultural São Paulo, Itaú Cultural São Paulo e Sesc Santos. A peça foi escrita em 1959.

Direção: Rogério Tarifa Elenco: Elenco: João Victor Toledo, Isadora Títto, Maria Loverra, Murillo Basso, Renan Ferreira, Rubens Alexandre e Vive Almeida Dramaturgia: Jonathan Silva, Rogério Tarifa e Elenco

| Teatro João Caetano. Rua Borges Lagoa, 650, Vila Clementino. Próximo da estação Santa Cruz do metrô. Zona Sul. | tel. 5573-3774 e 5549-1744. De 25/01 a 16/02. Sábado e Domingo às 19h. R$30. 14 anos  

Apresentação vocacional - Dramaturgia do Lixo Teatro

O que se pode descobrir de uma pessoa apenas olhando o seu lixo? Suas histórias, costumes, desejos e tudo que um dia ela foi. O espetáculo convida para uma investigação profunda ao nosso lixo, questionando: "Quais histórias esse lixo pode nos contar?"

| Teatro Flávio Império. R. Prof. Alves Pedroso, 600, Cangaíba. Zona Leste. | tel. 2621-2719. De 17 a 31/01. Sexta às 20h. Gratuito  

O Crime da Cabra

A comédia  trata das desavenças de dois caboclos que, na disputa pela posse de uma cabra, mobilizam toda uma pequena cidade do interior de São Paulo e causam um alvoroço entre os moradores e autoridades locais. | Teatro Flávio Império. R. Prof. Alves Pedroso, 600, Cangaíba. Zona Leste. | tel. 2621-2719.De 18/01 e 19/01. Sábado às 20h e Domingo às 19h. Gratuito  

Era uma vez um rei - Verão sem Censura

Um grupo de mendigos se encontra e de suas relações nasce uma brincadeira na qual, a cada semana, um deles será rei, depois presidente e em seguida ditador. O jogo humano e imaginativo torna-se intenso e eles saem da realidade em que vivem para representar as relações de poder da mesma sociedade que os marginaliza.

| Teatro Flávio Império. R. Prof. Alves Pedroso, 600, Cangaíba. Zona Leste. | tel. 2621-2719. Dia 19, 17h. Gratuito  

Mario e as Marias

Viagem inspirada na vida e obra de Mário de Andrade, na qual o menino Mário recebe de seus pais um par de óculos que permite que ele enxergue o Brasil de uma forma surpreendente. Assim, parte em busca daquilo que seus olhos passam a ver: a Maria, que representa nossa gente, nossa cultura, e essa se torna a aventura de sua vida.

| Teatro Flávio Império. R. Prof. Alves Pedroso, 600, Cangaíba. Zona Leste. | tel. 2621-2719. Dia 25,  20h. Gratuito  

Cicera

Na mala, a alagoana Cícera traz um punhado de farinha, quatro filhas e o sonho de uma vida melhor. Em São Paulo encontra dureza, concreto, fome e saudade. É a história de uma mulher, mas é o retrato da vida de centenas de mulheres retirantes. A anciã, a jovem, a desbravadora, a mãe, a trabalhadora, a que luta por seus direitos.

| Teatro Flávio Império. R. Prof. Alves Pedroso, 600, Cangaíba. Zona Leste. | tel. 2621-2719. Dia 26, 19h. Gratuito  

Lembro todo dia de você - Verão sem Censura

Thiago é um jovem que se descobre soropositivo aos 20 anos e, para aprender a conviver com o HIV, precisa antes passar por um acerto de contas consigo mesmo. O musical inédito faz um retrato realista e contemporâneo do HIV, colocando em questão muito do que se conhece sobre o assunto.

| Teatro Flávio Império. R. Prof. Alves Pedroso, 600, Cangaíba. Zona Leste. | tel. 2621-2719. Dias 29 e 30, 20h. Gratuito

Mulher monstra

Baseada na Monga do circo nordestino, a peça da S.E.M. Cia. de Teatro é inspirada no conto de Caio Fernando Abreu escrito na época do regime militar. Aborda declarações polêmicas dadas na internet por figuras públicas e políticos e fala do preconceito cotidiano e da atualidade política e social do Brasil.

| Teatro Décio de Almeida Prado. R. Lopes Neto, 206 - Itaim Bibi. Zona Oeste.| tel. 3079-3438. Dia 18, 21h. Dia 19, 19h. Grátis. 14 anos  

Sombra

Por meio de sonorização especial com textos que foram censurados ao longo da história e inspirado pelo livro “A biblioteca à noite” de Alberto Manguel, o Teatro da Pombagira revela obras que foram deixadas nas prateleiras mais altas, trancadas ou retiradas de circulação por conta de seu conteúdo queer, explícito ou fantasioso.

| Teatro Décio de Almeida Prado. R. Lopes Neto, 206 - Itaim Bibi. Zona Oeste.| tel. 3079-3438. Dia 25, 21h. Dia 26, 19h. Grátis. 18 anos.    

Infanto-juvenil Dia de Praia

Carmela decide ir à praia para se divertir e relaxar, mas além da dificuldade de encontrar um local em meio a uma praia lotada, ainda precisa lidar com o sol escaldante e sua inabilidade de manejo para montar seu cantinho de relaxamento. Dia de Praia é o trabalho solo da palhaça Carmela (Melina Marchetti), onde a fisicalidade da atriz, o equilibrismo e a interação com objetos criam imagens e relações tecendo poética e divertida narrativa. O espetáculo Dia de Praia mescla as linguagens de teatro e circo em uma narrativa quase sem falas, utilizando-se de comicidade física, manipulação de objetos e equilibrismo. A partir das trapalhadas e da imaginação da palhaça, Dia de Praia discute a potência de transformação de erros e tropeços do dia-a-dia e a possibilidade de rir de si mesmo. Com direção de Glaucy Fragoso (RJ), estreou na Virada Cultural 2019 e foi premiado com o "Troféu Destaque pela pesquisa na pesquisa da linguagem Palhaçaria" pelo Festival de Teatro de Sarapuí (FTS), além de ser contemplado pelo edital de Apoio a Criação Artística 2018 da Prefeitura de São Paulo. Foi apresentado no Centro Cultural da Penha, Casa de Cultura Freguesia do Ó, CEU Heliópolis, CEU Butantã, Circo Social Enturmando, Tendal da Lapa, Centro de Memória do Circo, Galeria Olido, Instituto Pombas Urbanas e Centro de Pesquisa das Máscaras. Foi concebido para ser realizado em Teatros e/ou Espaços Alternativos (Salas multiuso, bibliotecas, pátios, salões, entre outros).

Direção: Glaucy Fragoso Atuação e Dramaturgia: Melina Marchetti

| Teatro Arthur Azevedo. Av. Paes de Barros, 955, Mooca, Zona Leste | tel. Tel. 2605-8007. De 11/01 a 02/02, exceto 12/01. Sábado e Domingo às 16h. R$20. Livre  

Revolução Animal

Revolução Animal é uma sátira contada por um grupo de animais, revoltados com o trabalho excessivo e o tratamento tirânico de seu dono. Os animais decidem se rebelar, assumir o controle da fazenda onde moram e durante esse processo os porcos assumem a liderança. A obra trata de fatos ocorridos na transição dos últimos dias da Rússia czarista e o processo revolucionário efetivamente instalado nos anos de 1917 e 1918, percorrendo desde o início da revolução até sua concretização na União das Repúblicas Socialistas Soviéticas e os anos da ditadura Stalinista. O autor revela na fábula o surgimento de uma casta dominante de poder na ?gura dos porcos, o poder político centralizado, o controle da força de repressão e o domínio dos meios de comunicação que resultaram na falta de liberdade de expressão e na manipulação do pensamento dos menos instruídos, corroborando para o acachapante regime ditatorial estabelecido. A subversão dos ideais libertários e a concentração do poder político são fatos identificados corriqueiramente nos dias atuais. As situações análogas de proibições e intolerâncias de nossa sociedade entusiasmam o Grupo Raízes a opinar, por meio da intepretação teatral, sobre nossa sociedade contemporânea pós-moderna -... ”será que não nos assemelhamos em muitos aspectos à Fazenda Animal?”

Direção: Adriano Merlini Dramaturgia: Adriano Merlini Elenco: Adriana Gerizani, Bruno Lourenço, Vitor Pinheiro, Melany Kern, Michelle Racaneli, Pedro Medeiros e Willian Gibson

| Teatro Alfredo Mesquita. Av. Santos Dumont, 1.770, Santana. Zona Norte. | tel. 2221-3657. De 11 a 26/01. Sábado e Domingo às 16h. R$ 20. Livre  

Scaratuja

Conduzidos por muitas linhas que partem em infinitas direções, o público é levado a seguir a trilha do desenho que da garatuja à representação das formas, faz descobrir como nos divertimos e nos desenvolvemos quando criamos livremente, quando nos deixamos levar por nosso corpo e pela ânsia em explorar um novo e estimulante universo, desde o momento em que abrimos nossos olhos.

Direção e dramaturgia: Marcelo Peroni Elenco: Aline Volpi e Vladimir Camargo

| Teatro Cacilda Becker. Rua Tito, 295, Lapa. Zona Oeste. | tel. 3864-4513. De 11/01 a 01/02.  Domingo às 16h. R$ 20. Livre

É Tudo Família

Davi, Lucas, Lucinha e Júlia têm 9 anos e 1 hora pra responder em forma de seminário, na frente da classe inteira e do professor bem bravo, o que é família. Pesquisando, deparam-se com diferentes formações familiares. E agora, como finalizar o seminário? O que é família? Davi só tem uma irmã, um meio-irmão e duas meias-meias-irmãs; tem uma mãe e um meio-pai, um pai e uma meia-mãe, um meio-meio-pai e uma meia-meia-mãe. Lucas tem uma irmã, um pai e uma mãe; quando briga com a irmã, ele vai pra casa dos avós. Lucinha tem pais que nem se falam; mora só com a mãe e queria ter um irmão pra brincar. Júlia não tem irmãos, mas tem tudo em dobro. Então, eles não sabem o que dizer: família é um grupo de pessoas com laços de sangue? Ou um grupo de pessoas que moram na mesma casa? Ou um grupo de pessoas que se gostam? Ou um grupo em que há pai-mãe-filhos? Ou é tudo família?

Direção: Kiko Marques Elenco: Aline Volpi Ana Paula Castro Marcelo Peroni Vladimir Camargo       Dramaturgia: Tábata Makowisk

| Teatro Cacilda Becker. Rua Tito, 295, Lapa. Zona Oeste. | tel. 3864-4513. De 12/01 a 02/02.  Domingo às 16h. R$20. Livre    

Música Roda de Choro

A roda proporciona, de maneira informal, a aquisição de repertório e o encontro entre diferentes gerações; aproximando músicos e público do choro em um ambiente descontraído.

| Hall de entrada | Teatro Arthur Azevedo. Av. Paes de Barros, 955, Mooca, Zona Leste | tel. Tel. 2605-8007. De 11/01 a 19/12. Sábado às 17h (exceto dia 25/1). Gratuito. Livre  

Os Clássicos da Cidade

O show apresenta composições inspiradas na cidade de São Paulo. Suas letras, oriundas de diferentes épocas, revelam o avanço da urbanização e seus impactos. São verdadeiros clássicos de Adoniran Barbosa, Paulo Vanzolini e Eduardo Gudin interpretados por cantores e músicos do Clube do Choro de São Paulo.

| Teatro Arthur Azevedo. Av. Paes de Barros, 955, Mooca, Zona Leste | tel. Tel. 2605-8007. Dia 25, 17h. Gratuito. Livre  

O parque é o palco - Show Olhos Negros

O musicoterapeuta, compositor e cantor Renato Gama apresenta “Olhos Negros Vivo”, show que mistura jazz, samba e rap, amalgamando o som que se fazia nos antigos bailes dos quintais da periferia. As canções contam com poemas de jovens e consagrados escritores como Conceição Evaristo, Paulo Rafael e Allan da Rosa.

| Teatro Flávio Império. R. Prof. Alves Pedroso, 600, Cangaíba. Zona Leste. | tel. 2621-2719. Dia 18, 16h. Gratuito  

All that drag

O espetáculo All That Drag é uma peça em formato teatro de revista com aproximadamente 85 minutos onde conta as vivências das Drag Queen's Amelie, Lunna Black e Tina D. Lux.

| Teatro Décio de Almeida Prado. R. Lopes Neto, 206 - Itaim Bibi. Zona Oeste.| tel. 3079-3438. Dia 17, 21h. Grátis.  

Samba de rainha

Nos shows, além de chamar a atenção do público com suas próprias composições e com versões singulares de canções de grandes nomes da música, as artistas reverenciam suas origens e influências prestando homenagem às rainhas do samba: Clara Nunes, Alcione, Beth Carvalho, Leci Brandão, Dona Ivone Lara e Clementina.

| Teatro Décio de Almeida Prado. R. Lopes Neto, 206 - Itaim Bibi. Zona Oeste.| tel. 3079-3438. Dia 24, 21h. R$20. Livre  

Noel por um triz

Triz e seu grupo reinterpretam Noel Rosa, que com seus sambas flagrava os preconceitos de forma atemporal. Assim como Noel, Triz tem a certeza de sua escolha: quer ser artista, quer ser ser livre.

| Teatro Décio de Almeida Prado. R. Lopes Neto, 206 - Itaim Bibi. Zona Oeste.| tel. 3079-3438. Dia 30, 21h. Grátis. Livre.    

Circo   O parque é o palco - esquadrão bombelhaço

Utilizando reprises tradicionais que integram o corpo expressivo dos palhaços, “Esquadrão Bombelhaço” cria uma atmosfera de desenhos animados que traz o número de pizza acrobática como o elemento principal, composto de paisagem sonora para ditar o ritmo do espetáculo, proporcionando uma experiência recheada de risos.

| Teatro Flávio Império. R. Prof. Alves Pedroso, 600, Cangaíba. Zona Leste. | tel. 2621-2719. Dia 25, 16h. Gratuito  

Cinema  

Curtas vencedores do 27º mix brasil

Seleção dos curtas metragens vencedores dos prêmios Coelho de Prata no 27º Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade.

| Teatro Décio de Almeida Prado. R. Lopes Neto, 206 - Itaim Bibi. Zona Oeste.| tel. 3079-3438. Dia 15, 20h. Grátis. 14 anos.  

Uma garota chamada marina

A vida e a obra de Marina Lima, artista com mais de 40 anos de carreira, são apresentadas no documentário realizado a partir de um vasto material que acompanha a trajetória da artista, suas escolhas e mudanças, bastidores de shows, referências, parcerias e processo criativo.

| Teatro Décio de Almeida Prado. R. Lopes Neto, 206 - Itaim Bibi. Zona Oeste.| tel. 3079-3438. Dia 16, 20h. Grátis. 12 anos.  

Transamazônia

Longa-metragem paraense premiado no 27º Festival Mix Brasil na categoria melhor direção por Renata Taylor, Débora Mcdowell e Bea Morbach, Transamazônica conta a história de duas travestis que vivem em pontos distintos da Rodovia Transamazônica, território onde o desenvolvimento prometido nunca chegou.

| Teatro Décio de Almeida Prado. R. Lopes Neto, 206 - Itaim Bibi. Zona Oeste.| tel. 3079-3438. Dia 28, 21h. Grátis. 14 anos.    

Workshop  

As histórias dos videoclipes queer

Focado no trabalho de grandes diretores queer como Derek Jarman e Gus Van Sant, o curso apresenta videoclipes icônicos que ajudaram a formar uma estética e uma identidade queer através dessa linguagem.

| Teatro Décio de Almeida Prado. R. Lopes Neto, 206 - Itaim Bibi. Zona Oeste.| tel. 3079-3438. Dia 22, 20h. Grátis. Livre.    

Intervenção artística    

Carnaval sem fronteira

Em meio ao cortejo carnavalesco, dançarinos estimulam o publico a se expressar corporalmente com movimentos simples, suaves e espontâneos. Então, o cortejo para em um ponto estratégico, onde acontece a apresentação das coreografias das danças, e a cada dança o publico é convidado a participar.

| Teatro Flávio Império. R. Prof. Alves Pedroso, 600, Cangaíba. Zona Leste. | tel. 2621-2719. Dia 26, 16h. Gratuito  

Frutas&transs-gressão Obra performática da Coletiva Profana, põe em cena Tangerine. “Sozinhe”, não é mulher, nem homem nem travesti. Talvez uma drag não “binárie” agressiva que canta e dança mágoas em seu talk show. Questões como nome social, identidade de gênero e subversão dos sentidos se mesclam em um ‘espetáculo-quase-show’, entre realidade e imaginário.

| Teatro Décio de Almeida Prado. R. Lopes Neto, 206 - Itaim Bibi. Zona Oeste.| tel. 3079-3438. Dia 11, 21h. Dia 12, 19h. Grátis. 14 anos.  

Explosão paulista – Ensaio do bloco

| Teatro Décio de Almeida Prado. R. Lopes Neto, 206 - Itaim Bibi. Zona Oeste.| tel. 3079-3438. Dias 18 e 19, 15h. Gratuito. Livre  

Transarau

Andrey Lucas nasceu e viveu em Itaquera escrevendo sobre seu cotidiano como homem trans negro e periférico. Polaris é uma pessoa não binária de 20 anos, poeta que ama desenhar. Kairos Castro é um poeta, drag king, performer e apresentador. João Inneco é um poeta cantador membro do coletivo transformação e do coletivo Poetas do Tietê.

| Teatro Décio de Almeida Prado. R. Lopes Neto, 206 - Itaim Bibi. Zona Oeste.| tel. 3079-3438. Dia 29, 20h. Grátis. Livre.    

Cabaret da Salete Campari Show em formato de cabaré de Salete Campari, um dos grandes nomes da cultura LGBT de São Paulo, que traz drag queens precursoras da cena paulistana de diferentes gerações.

| Teatro Décio de Almeida Prado. R. Lopes Neto, 206 - Itaim Bibi. Zona Oeste.| tel. 3079-3438. Dia 31, 20h. Grátis. Livre