Prefeitura de São Paulo lança E-book com as receitas de cuscuz paulista do Festival de Gastronomia Modernista

O E-book tem parceria com o Observatório de Gastronomia e integra as comemorações da Semana de Arte Moderna de 22

Neste dia 10 de maio, data em que é comemorado o Dia do Cozinheiro, a Prefeitura de São Paulo, por meio do Observatório da Gastronomia, da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho e da Secretaria Municipal de Cultura, lança o E-book “Festival de Gastronomia Modernista”, que consolida as receitas de 22 tipos de cuscuz criados por restaurantes de todas as regiões da cidade para o Festival Gastronômico “22+100: Modernismo e Gastronomia na Capital Paulista”.

"O Observatório da Gastronomia é um espaço de articulação para fomentar o segmento e toda a cadeia gastronômica. Ficamos muito felizes com essa parceria e celebramos a possibilidade de fazer mais ações como esta para a cidade de São Paulo" afirmou a coordenadora do Observatório da Gastronomia, Guta Chaves.

O evento integrou as comemorações da cidade de São Paulo para o Centenário da Semana de Arte Moderna de 22, se estendendo de 31 de março a 30 de abril e teve a curadoria dos estabelecimentos realizada pelo Observatório da Gastronomia. Ao todo, cerca de 3 mil cuscuzes foram servidos nos 22 estabelecimentos em todo o período.

"Para nós foi uma satisfação participar do evento. Tenho certeza que a Tarsila do Amaral iria gostar da nossa receita. Mesmo com restaurantes de tantas regiões diferentes, nós unimos pela coisa mais gostosa, que é comer", destacou o chef Carlos Ribeiro, dos restaurantes Panelão do Norte e Tiquatirão.

Além das receitas que fizeram parte dos cardápios dos estabelecimentos, aconteceram também oficinas com chefs ligados à gastronomia social, na Vila Itororó, uma ação complementar com foco no aproveitamento integral dos alimentos, que resultou em receitas exclusivas. O objetivo é apresentar ingredientes não convencionais ou uso de partes dos ingredientes como talos e cascas em deliciosas receitas, provando que é possível elaborar preparações nutricionalmente válidas com ingredientes não convencionais.

"Sou capixaba e me sinto acolhida por essa cidade a ponto de me intitular 'caipixaba'. Minha receita de cuscuz paulista tem essa combinação e, por isso, eu coloco moqueca capixaba na preparação. Eu agradeço o convite para participar do evento e me sentir ainda mais parte desta cidade", disse Angelita Gonzaga, do restaurante Arimbá.

Há uma integração entre o festival e a Semana de Arte Moderna de 22. ‘Nós pensamos neste festival porque a Gastronomia é muito importante para os modernistas e os preceitos são muito básicos, pegando um prato tradicional e fazendo releituras, com técnicas modernas. Nossa intenção foi mobilizar a gastronomia paulistana com esse propósito", pontuou Bruno Imparato, Diretor Artístico da Fundação Theatro Municipal e Curador do 22+100.

"A gente precisa colocar a gastronomia dentro de cultura. Ela também é impacto econômico, desenvolvimento econômico, formação. Essa foi a nossa primeira experiência e agora vamos dar continuidade e incluir a gastronomia na nossa programação", afirma a secretária de cultura Aline Torres, que também ressaltou a preocupação com a descentralização na organização do festival, que contemplou restaurantes de todas as cinco macrorregiões da cidade.

Além da ligação com a cultura brasileira, a gastronomia paulista também é grande responsável pela movimentação de parte da economia da cidade. A capital paulista possui 23 mil estabelecimentos comerciais, dos quais cerca de 9 mil são restaurantes e similares. Ao todo, mais de 50 tipos de cozinha estão contemplados.

“A gastronomia paulistana é reconhecida mundialmente não só pelos seus números, mas pela sua qualidade. É um setor que emprega mais de 200 mil pessoas e ainda atrai centenas de paulistanos e turistas para conhecer seus premiados restaurantes, que recebem destaques nacionais e internacionais”, explica a secretária de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Aline Cardoso. “Realizar o festival para colocar em evidência este setor tão importante para a nossa economia criativa foi uma enorme satisfação e abre caminho para mais eventos do tipo no calendário de eventos da cidade”, conclui.

Sobre o E-book

A elaboração do E-book ficou sob a responsabilidade de Guta Chaves, coordenadora do Observatório da Gastronomia, e Lúcia Verginelli, supervisora do Observatório que cuidou da edição das receitas. O livro ilustrado traz a história do evento e apresenta, em detalhe, os restaurantes participantes, cada chef responsável e o conceito de cada receita. Na segunda parte, é possível conhecer cada uma com os ingredientes e modo de preparo.

O livro ensaia uma culinária modernista e demonstra como um mesmo prato pode ter mais de 20 leituras diferentes, sem perder sua identidade.

Faça o download gratuitamente neste link: www.bit.ly/ebookgastronomiamodernista

Participaram os seguintes restaurantes:

Arimbá Restaurante (cozinha brasileira contemporânea)
Balaio IMS (nordestina contemporânea)
Bar dos Arcos (cozinha brasileira e variada)
Bar do Luiz Fernandes (cozinha brasileira e variada)
Bar du Ó e restaurante (cozinha brasileira)
Casa da Tanea (cozinha brasileira contemporânea)
Dona Onça (cozinha brasileira contemporânea)
Enoteca Saint VinSaint (cozinha variada, orgânica)
Empório Nordestino (cozinha nordestina)
Espaço ZYM (cozinha vegetariana)
JazzB (cozinha variada)
Lobozó (cozinha caipira e caiçara)
O Compadre (cozinha brasileira)
Organicamente Rango (brasileira orgânica)
Panelão do Norte (cozinha nordestina)
Pizzaria do ngelo (cozinha italiana)
Restaurante Família Kariri CTN (cozinha nordestina)
Restaurante Tiquatirão Frutos do Mar
Restaurante da Marlene (brasileira orgânica)
Riviera bar e restaurante (cozinha variada)
Ruella Bistrô (cozinha franco-brasileira)
Tordesilhas (cozinha brasileira)

 

E projeto sociais:

Organicamente Rango e Agência Solano Trindade
Gastromotiva
Gastronomia Periférica
Instituto Capim Santo