Secretaria Municipal de Cultura lança projeto “Vozes Contra o Racismo”

Abertura acontece dia 24, com projeção do artista Denilson Baniwa no Monumento às Bandeiras

Entre os dias 24 de julho e 24 de agosto, a Secretaria Municipal de Cultura, em parceria com a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania e Coordenadoria de Promoção da Igualdade Racial, lança o Vozes Contra o Racismo. O projeto, com curadoria feita por Amarilis Costa, Hélio Menezes, Ligia Rocha e Thamires Cordeiro, todos funcionários negros da SMC, consiste em uma grande ação cultural de sensibilização e combate ao racismo, que conta também com um ciclo de debates no webnário Diálogos Cultura Presente e de uma série de intervenções artísticas, visando valorizar o trabalho de artistas negro(a)s e indígenas.

Veja fotos e mais na página do Instagram da Secretaria Municipal de Cultura

Integrando o ciclo de debates Diálogos Cultura Presente, dez seminários online discutem o racismo em diversos eixos temáticos: Racismo no Brasil: Uma perspectiva histórica de invisibilidade dos povos Afroindígenas; Racismo Estrutural e Institucional: Reflexões transversais; Culturas Negras: expressões artísticas e lugares de Memória na cidade de São Paulo; Raízes e Sementes: Manifestações Culturais Negras e Resistência; e Artes e Comunicação: Vozes que ecoam.

Entre as intervenções, o destaque é a projeção no Monumento às Bandeiras, que acontecerá de 24 a 30 de julho. A obra Brasil Terra Indígena é realizada pelo artista Denilson Baniwa, com suporte do Coletivo Coletores, e busca subverter o monumento, símbolo da colonização brasileira, imaginando uma outra história para o Brasil. O vídeo começa com uma caravela portuguesa que é naufragada pelas forças da natureza – essas, por sua vez, ocupam o monumento, que também dialoga com a estátua de Pedro Álvarez Cabral, localizada a poucos metros do local.

Outras projeções com suporte do Coletivo Coletores serão realizadas em espaços de todas as cinco macrorregiões da cidade, incluindo uma ação em frente ao Theatro Municipal e à Igreja Nossa Senhora dos Homens Pretos, na Penha, em celebração ao Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha. A ação é feita em parceria com a Secretaria Municipal de Direitos Humanos. 

Ainda na programação, grafites de artistas como Mauro Neri, Diego Mouro, Grupo OPNI, Luna Bastos e Robinho Santana, além de uma série de lambes e instalações em diversos pontos da cidade.

Programação Diálogos Cultura Presente:

Webinar Vozes Insurgentes: Racialidade em pauta

EIXO 1 Racismo no Brasil: Uma perspectiva histórica de invisibilidade
dos povos Afroindígenas

DIA 27/07 (SEGUNDA FEIRA)
MEDIAÇÃO: Bruna Laís
TEMA: Reflexões Ancestrais: O povo indígena em foco
CONVIDADOS: Maia Aguilera, Maria Gadú, Célia Xakriabá
HORÁRIO: 16h às 18h
YOUTUBE EVENTO - https://youtu.be/fXqYM73Gcyc

DIA 27/07 (SEGUNDA FEIRA)
MEDIAÇÃO: Amarílis Costa
TEMA: Vidas Negras Importam? Reflexões sobre o Racismo no Brasil
CONVIDADOS: Maria Sylvia de Oliveira, Allyne Andrade, Zezé Motta
HORÁRIO: 19h às 21h
YOUTUBE EVENTO - https://youtu.be/8GInOlwmgdI

EIXO 2 Racismo Estrutural e Institucional: Reflexões transversais

DIA 28/07 (TERÇA FEIRA)
MEDIAÇÃO: Naiza Bezerra dos Santos
TEMA: Racismo e as Estruturas
CONVIDADOS: Érico Brás, Amarílis Costa
HORÁRIO: 19h às 21h
YOUTUBE EVENTO - https://youtu.be/wf0plflUgoE


EIXO 3 Culturas Negras: expressões artísticas e lugares de Memória
na cidade de São Paulo

DIA 29/07 (QUARTA FEIRA)
MEDIAÇÃO: Lígia Rocha
TEMA: Da Galeria do Rock às Quadras de Escolas de Samba: Resgate histórico da Produção Cultural Negra
CONVIDADAS: Juliana Aparecida, Raphaella Reis, Adriana Souza
HORÁRIO: 14h30 às 16h30
YOUTUBE EVENTO - https://youtu.be/IYSVPmtXzz4

DIA 29/07 (QUARTA FEIRA)
MEDIAÇÃO: Daniel Souza
TEMA: Expressões Artísticas Ancestrais: Cultura Negra e Representação Simbólica
CONVIDADOS: Beth Beli, Carla Stela Santos, Giselle Santos
HORÁRIO: 19h30 às 21h
YOUTUBE EVENTO - https://youtu.be/EX7AaTVF2so

EIXO 4 Raízes e Sementes: Manifestações Culturais Negras e Resistência

DIA 30/07 (QUINTA FEIRA)
MEDIAÇÃO: Julio Morais
TEMA: Samba, suor e lágrimas: Manifestação Cultural e Memória do Povo Negro
CONVIDADOS: , Nega Duda, Leci Brandão
HORÁRIO: 14h30 às 16h30
YOUTUBE EVENTO - https://youtu.be/qDPxcvg5n0c

DIA 30/07 (QUINTA FEIRA)
MEDIAÇÃO: Isabella Amaro e Thamires Cordeiro
TEMA: O nascer do Funk, sementes de um futuro de resistência.
CONVIDADOS: Bruno Ramos, Mc Carol de Niterói
HORÁRIO: 19h às 21h
YOUTUBE EVENTO - https://youtu.be/QIeoimjODiQ

EIXO 5 Artes e Comunicação: Vozes que ecoam

DIA 31/07 (SEXTA FEIRA)
MEDIAÇÃO: Neriê Bento
TEMA: Punhos cerrados, bocas abertas
CONVIDADOS: Nataly Simões, Karoline Gomes
HORÁRIO: 15h às 16h30
YOUTUBE EVENTO - https://youtu.be/a82uTG1vGZM

DIA 31/07 (SEXTA FEIRA)
MEDIAÇÃO: Hélio Menezes
TEMA: A arte de (re)existir
CONVIDADOS: Denilson Baniwa, Aline Motta, Castiel Vitorino
HORÁRIO: 19h às 21h
YOUTUBE EVENTO - https://youtu.be/G7YhauTPWDQ

<<GRAFITE>>

1. Mauro Neri - Veracidade
12/08 a 25/08
Rua Augusta, 1117

30/08 a 04/09
Avenida Tiradentes, S/n
CPTM Luz (Muro)

2. Diego Mouro
13/08 a 24/08
Ermelino Matarazzo - Rua Caculé (Altura dos Números 68 e 70)

3. Grupo OPNI
28/08 a 04/09
Rua Archangelo Archina, 587

21/08 a 27/08
Rua Miguel Borja, s/n; Praça Hilário Franco, s/n; Rua das ovelhas, 90 (Campinho)

16/08 a 20/08
Biblioteca Municipal Milton Santos

12/08 a 15/08
EMEF Saturnino Pereira

4. Robinho Santana
12/08 a 17/08
Avenida Naylor de Oliveira, altura do número 10A, Cidade Tiradentes

18/08 a 22/08
CEU Meninos

5. Luna Bastos
12/08 a 20/08
CEU Jardim Paulistano

21/08 a 02/09
CEU Paraisópolis


<<INSTALAÇÃO ARTÍSTICA>>

LUZ NEGRA de Monica Ventura
15/08 a 31/08
Largo da Forca - Praça da Liberdade

<<LAMBES>>

1. Silvana Mendes
17/08
CEU Inácio Monteiro
CEU Guarapiranga
Penha
São Remo
Jd. Jussara

2. Xadalu
17/8
CEU Uirapuru
CEU Butantã
CEU Cantos do Amanhecer
CEU Vila Atlântica

3. Moisés Patrício
17/8
Glicério
Liberdade
CEU Formosa
CEU Uirapuru
Brasilândia
CEU Paz
CEU Capão Redondo
JD Ibirapuera
Parelheiros

4. Marcelo Rocha
17/8
Glicério
CEU Inácio Monteiro
CEU Formosa
Penha
Jd Jussara
CEU Paz
CEU Vila Atlântica

5. Rafa Kennedy
17/8
Glicério
Bixiga
Liberdade
São Remo
JD Ibirapuera

6. Sallisa Rosa
17/8
Bixiga
CEU Formosa
CEU Butantã
Brasilândia
CEU Vila Atlântica
CEU Cantos do Amanhecer
CEU Capão Redondo
CEU Guarapiranga
JDIbirapuera

<<PROJEÇÕES>>

Projeto "URGÊNCIAS: Circuito de Arte Digital - SP"

24/07 a 30/07
Projeção no Monumento às Bandeiras com obras do artista Denilson Baniwa
19h às 21h

25/ 07
Projeção na Igreja do Rosário da Penha e na Praça Ramos (a frente do Theatro Municipal) com Coletivo Coletores
19h às 21h
Homenagem:Tereza de Benguela
[Em parceria com a SMDHC]

01/08
Projeções das obras de:
Diego Paulino – Negrum3
Juliana dos Santos - Qual é o pente?
Priscila Rezende - Deformação
CEU Inácio Monteiro
19h às 21h

02/08
Projeções das obras de:
Diego Paulino - Negrum3
Seleção de curtas com a curadoria da A.P.A.N
Conjunto Habitacional Jose Bonifacio Cohab 2 Itaquera
19h às 21h

07/08
Projeções das obras de:
Aline Motta - "Pontes sobre Abismos", "Se o mar tivesse varandas" e "(Outros) Fundamentos"
Musa Michelle Mattiuzzi - Experimentando o vermelho em dilúvio
Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso
19h às 21h

08/08
Projeções das obras de:
Juliana dos Santos - Qual é o pente?
Priscila Rezende - Deformação
Seleção de curtas com a curadoria da A.P.A.N
Diego Paulino – Negrum3
Casa de Cultura Tremembé
19h às 21h

09/08
Projeções das obras de:
Seleção de curtas com a curadoria da A.P.A.N
Igi Ayedun - Imenso é o mundo que ainda guardo em mim
Juliana dos Santos - Qual é o pente?
Priscila Rezende - Deformação
CEU Pêra Marmelo
19h às 21h

14/08
Projeções das obras de:
Musa Michelle Mattiuzzi - Experimentando o vermelho em dilúvio
Seleção de curtas com a curadoria da A.P.A.N
Centro de Culturas Negras
19h às 21h

15/08
Projeções das obras de:
Aline Motta - "Pontes sobre Abismos", "Se o mar tivesse varandas" e "(Outros) Fundamentos"
Seleção de curtas com a curadoria da A.P.A.N
Castiel Vitorino Brasileiro - O vento que venta no mar
CEU Paraisópolis
19h às 21h

16/08
Projeções das obras de:
Aline Motta - "Pontes sobre Abismos", "Se o mar tivesse varandas" e "(Outros) Fundamentos"
Castiel Vitorino Brasileiro - O vento que venta no mar
Igi Ayedun - Imenso é o mundo que ainda guardo em mim
Centro Cultural Grajaú
19h às 21h

21/08
Projeções das obras de:
Preta Rara - Nossa Voz Ecoa
Aline Motta - "Pontes sobre Abismos", "Se o mar tivesse varandas" e "(Outros) Fundamentos"
Seleção de curtas com a curadoria da A.P.A.N
EMEF Prof. Maria Alice Borges Ghion
19h às 21h

22/08
Projeções das obras de:
Seleção de curtas com a curadoria da A.P.A.N
Castiel Vitorino Brasileiro - O vento que venta no mar
Juliana dos Santos - Qual é o pente?
Priscila Rezende - Deformação
Igi Ayedun - Imenso é o mundo que ainda guardo em mim
CEU Vila Atlântica
19h às 21h

23/08
Projeções das obras de:
Castiel Vitorino Brasileiro - O vento que venta no mar
Seleção de curtas com a curadoria da A.P.A.N
Igi Ayedun - Imenso é o mundo que ainda guardo em mim
CEU Uirapuru
19h às 21h

23/08
Projeções das obras de:
Musa Michelle Mattiuzzi - Experimentando o vermelho em dilúvio
Aline Motta - ((Outros) Fundamentos)
Preta Rara - Nossa Voz Ecoa
Juliana dos Santos - Qual é o pente?
Igi Ayedun - Imenso é o mundo que ainda guardo em mim
Praça Roosevelt
19h às 21h


URGÊNCIAS: Circuito de Arte Digital - SP
Releases dos vídeos

Diego Paulino - Negrum3
Entre melanina e planetas longínquos, NEGRUM3 propõe um mergulho na caminhada de jovens negros da cidade de São Paulo. Um ensaio sobre negritude, viadagem e aspirações espaciais dos filhos da diáspora.

Priscila Rezende - Deformação
Deformação busca expor um conflito comumente enfrentado por mulheres negras e à margem do padrão estético imposto por nosso meio social, que se vê segregada, menosprezada e não representada em nossos meios midiáticos e até mesmo em ambientes de convívio diário, muitas vezes não figurando como referências de “boa aparência” e “beleza”, tornando concretas as feridas incutidas na autoestima desta mulher. Sentada diante de um espelho, a performance é iniciada em um processo de condicionamento estético através da maquiagem. Gradativamente a relação antes estabelecida com o espelho e a imagem nele refletida é alterada. Há uma espécie de estranhamento diante desta imagem, e com uma escova o cabelo é esticado, moldado, de forma agressiva, desesperada, provocando assim, uma espécie de deformação dessa imagem refletida no espelho.

Preta Rara - Nossa voz ecoa
"Eu empregada doméstica - A senzala moderna é o quartinho da empregada", conta a história de Tula Ferreira, ex-doméstica que encontrou por meio da poesia a sua força, além de uma forma de denunciar as mazelas nas quais sobrevivem as trabalhadoras domésticas e as mulheres negras de modo geral. Em paralelo, a apresentadora Preta-Rara fala sobre a criação e repercussão do seu projeto "Eu, Empregada Doméstica” e conversa com Mara, ex-trabalhadora doméstica, sobre as reais situações das domésticas no Brasil. Descortinando uma história que se mantém desde o período escravocrata, transformando o quartinho de empregada em uma senzala contemporânea.

Musa Michelle Mattiuzzi - Experimentando o vermelho em dilúvio
Uma caminhada-ritual para a estátua de Zumbi dos Palmares, no centro do Rio de Janeiro, num diálogo com a pesquisa de Grada Kilomba sobre a política do discurso negro na economia das plantações.

Juliana dos Santos - Qual é o pente?
Um pente de ferro na boca do fogão e um pouco de vaselina era a receita para “ajeitar” os cabelos de muitas mulheres negras até algumas poucas décadas atrás, quando o cheiro de cabelo queimado vinha da cozinha. Era neste cômodo, tão íntimo e acolhedor, que as mulheres cuidavam das madeixas de suas filhas e netas. Esta ação consiste em trazer à tona a situação limite de “controlar”, “domar” e “melhorar” as características do cabelo crespo através do fogo, remetendo a toda uma história de restrição da representação do corpo negro em lugares estigmatizados e estereotipados da sociedade.

Castiel Vitorino Brasileiro - O vento que venta no mar
Teve um dia que subi no Morro da Fonte Grande, e dancei em alguns lugares onde também descansava. Dancei na encruzilhada, na porteira, no campo onde caboclos e pretos velhos se encontravam, e na estrada dos boiaderos. A Fonte Grande é o maciço central e mais alto da ilha de Vitória. Dancei com esses ventos que vem do mar.

Aline Motta - "Pontes sobre Abismos", "Se o mar tivesse varandas" e "(Outros) Fundamentos"
Instigada pela revelação de um segredo de família, Aline partiu em uma jornada à procura de vestígios de seus antepassados. Ela viajou para áreas rurais no Rio de Janeiro, em Minas Gerais, Portugal e Serra Leoa, pesquisando em arquivos públicos e privados e, ao mesmo tempo, criando uma contra-narrativa do que geralmente se conta sobre a forma como as famílias brasileiras foram formadas. Com base em suas experiências pessoais, o trabalho pretende discutir questões como o racismo, as formas usuais de representação, a noção de pertencimento e identidade em uma sociedade que ainda tenta um ajuste de contas com sua história violenta e as noções românticas de sua louvada miscigenação.

Igi Ayedun - Imenso é o mundo que ainda guardo em mim
IMENSO É O MUNDO QUE AINDA GUARDO EM MIM, animação multimídia desenvolvida a partir da mistura de técnicas fotográficas, escultura digital, desenho y pinturas manuais, projeta uma malha digital vestível com as paisagens de um outro mundo, entre outro tempo y outra vida, construção artesanal com elementos naturais, entre maquetes, texturas y disposição de objetos, construção digital
a partir da projeções em grande escala entre imagem y movimento luz. Por meio de estruturas visuais rochosas, o filme se realiza como fenda aberta de visualização do desconhecido, distante y onipresente, sobre narrativas noturnas de liberdade, conexão y ritos, resgatando tecnologias ancestrais de meditação, linguagem y comunicação.


URGÊNCIAS: Circuito de Arte Digital - SP
Releases dos filmes com curadoria da A.P.A.N

SEM NOME/SEM (cem) MORTOS de KEILA SERRUYA
O extermínio da população negra é projeto muito bem estruturado pelo estado Brasileiro, isso está posto nos números de balas achadas por nossos corpos negros. Somos suspeitos. Esse grito de falta de bom senso do Brasil foi reforçado em cada palavra mentirosa que ouviram da boca do colonizador desde o grito das margens plácidas do Rio Ipiranga. Nossa palavra de ordem é resistir. Vidas negras importam SIM.

ASSIM de KEILA SERRUYA
Em um filme de sensações, a diretora Keila Serruya mostra a ida de duas travestis ao supermercado. O simples ato de sair para fazer compras revela crenças, desejos e, claro, muita coragem.

NÁUFRAGA de JUH ALMEIDA
No batuque das ondas a mulher náufraga desemboca no mar suas memórias.

ANDO FEITO NUVEM TEMPESTIVA QUERENDO CHOVER de CARINE FIUZA
Como nuvem levada pelo vento, sempre em curso, carrega em si a leveza do ar e a foça de Iansã. É capaz de lavar a terra e revolver os mares. Uma mulher negra é vento, é nuvem, é tempestade e revolução…

A CAMERA DE JOÃO de TOTHI CARDOSO
A partir da relação com o avô fotógrafo, João é um menino que descobre a fotografia como uma forma de descobrir sentimentos. Certa vez, o menino encontra uma caixa com fotos reveladas que registram a cidade, sua família, entes queridos, passado e presente.
Essa descoberta faz com que João perceba seu amor pela fotografia.

MY BROTHER de RAPHAEL GUSTAVO
Vitão e JP ganham a vida vendendo desinfetantes caseiros nas ruas de Goiânia. Certo dia, fazem uma aposta na loteria e ganham cerca de 15 mil reais. Com o dinheiro, decidem viver como playboys por 1 mês.

SEM ASAS de RENATA MARTINS
Zu é um garoto negro de doze anos. Ele vai à mercearia comprar farinha de trigo para a sua mãe e, na volta pra casa, descobre que pode voar.

BARCO DE PAPEL de THAÍS SCABIO
Peninha é uma criança que trabalha como engraxate no centro comercial de Santo Amaro, na cidade de São Paulo e entre realidade e fantasia viaja em uma aventura num mundo de papel e sapatos onde só ele poderia imaginar.

COPILOTO de ANDREI BUENO
Mais um dia de silêncio entre Júnior e seu pai. O não dito que carrega desejos, afetos e memórias. Mas a noite chega, uma notícia também. O corpo represado de Júnior se irrompe.

FERRADURA de BEA GEROLIN
A diretora Bea Gerolin entrevista os irmãos e a mãe e, contando a história de sua própria família, abraça uma devastadora realidade brasileira: a de filhos que foram abandonados pelo pai.