Teatro Paulo Eiró

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História

Considerado um dos pólos culturais de Santo Amaro, o Teatro Municipal de Santo Amaro Paulo Eiró foi inaugurado em 23 de março de 1957 para atender as demandas da região - formada por muitos estabelecimentos educacionais, associações, entidades esportivas e um vasto público jovem interessado em suas atividades culturais e artísticas.

O teatro foi projetado pelo arquiteto Roberto Tibau (em 1952) e, em sua inauguração, comportava 801 lugares. O nome do teatro é uma homenagem ao poeta, escritor, dramaturgo e professor Paulo Eiró (Paulo Francisco Emilio Salles; 1836 - 1871), nascido em Santo Amaro, quando ainda era um município, é considerado até hoje um dos mais importantes artistas da região.

Em 1968, em homenagem ao poeta Paulo Eiró, foi instalado na frente do teatro um mural de 18 metros de largura por 5 metros de altura, feito em mosaico de cimento armado, pedras e mármore, pelo escultor Júlio Guerra, também nascido em Santo Amaro.

REFORMADO, TEATRO FOI REABERTO NA SEGUNDA-FEIRA (28/9)

Fachada do Teatro Municipal de Santo Amaro Paulo Eiró, que é tombado pelo Conpresp, e sua praça que recebeu paisagismo e uma fonte ornamental

O Teatro Municipal de Santo Amaro Paulo Eiró reabre suas portas totalmente renovado, depois de uma ampla reforma e modernização de suas instalações, com um programa especial: a Orquestra Experimental de Repertório (OER) será regida pelos maestros John Neschling, Carlos Moreno e Martinho Lutero Galati marcando o início da parceria com a Fundação Teatro Municipal, que contará com outras apresentações ao longo deste e do próximo ano.

Inaugurado em 1957, o teatro foi projetado pelo arquiteto Roberto Tibau. Mais tarde, em 1968, uma homenagem ao escritor, poeta e dramaturgo Paulo Eiró foi instalada em frente ao espaço: um painel de autoria do escultor Julio Guerra. Com 18 metros de largura e 5 metros de altura, a obra é um mosaico em cimento armado intitulada “Homenagem às Artes”. Desde 1992, o teatro é tombado pelo Conpresp, que reconheceu seu valor histórico, cultural e arquitetônico. Na época de sua inauguração, o teatro também recebeu uma programação de música erudita com a Orquestra e o Coro Municipais.

Teatro reformado e modernizado

Com investimento de 14,4 milhões da Secretaria Municipal de Cultura, as obras contemplaram a requalificação, ampliação e modernização das instalações do Teatro incluindo aprimoramento e renovação nas áreas de cenotecnica, acústica, elétrica, hidráulica, sistema de cobertura e acessibilidade total. Todos os revestimentos de pisos, paredes e tetos foram substituídos para garantir excelentes condições acústicas da plateia e do palco. No âmbito da acessibilidade, foram realizadas adaptações internas como nos camarins e sanitários e instalação de plataformas de acesso às pessoas com deficiência e mobilidade reduzida para o palco e ao mezanino superior. Na área de proscênio, foi instalado um elevador de palco para a orquestra com sistema de elevação “spiralift”, capacitando o teatro a, inclusive, receber encenações de ópera. Todas as poltronas da plateia foram substituídas e sua distribuição levou em conta as normas atualizadas de segurança e acessibilidade.

A área em frente ao teatro, onde está localizado o painel, recebeu tratamento paisagístico e ganhou uma fonte luminosa interativa com efeito ornamental. Com nova iluminação, o ambiente contará, ainda, com bancos de concreto, transformando-a em área de convivência. O monumento “Homenagem às Artes” que estava instalado originalmente em diagonal foi restaurado e reposicionado garantindo melhor visualização do teatro e aproveitamento da área, valorizando, ainda, o próprio painel que com sua nova disposição física receberá uma iluminação especial que destacará seus elementos artísticos. O reposicionamento da obra, que pesa 120 toneladas, foi o maior trabalho nessa área já realizado no Brasil.

A capacidade atual é de 467 lugares, sendo 281 localizados no pavimento térreo e outros 166 lugares no balcão superior. Ao todo, 20 lugares são reservados e adaptados para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida.

O projeto de reforma e qualificação é assinado pelos arquitetos Wanderley Ariza (SMC), Lais Tescari (SIURB – Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras) e Mariluce Duque (Lazulli Arquitetura). A obra teve gerenciamento e fiscalização do engenheiro Gilberto Serai, da SIURB. A rotação e o restauro do painel “Homenagem às Artes” foram realizadas pelo restaurador Antonio Sarasá.