Minha história: Tom Correia

Escritor conta sobre a revisa Laroyê, que publica trabalhos de artistas de Salvador

 Minha história: Tom Correia
14 de setembro de 2021

O convidado do episódio de hoje do “Minha História” é Tom Correia, que compartilha a sua experiência à frente da revista Laroyê. O ciclo de entrevistas da Mário, atualmente em sua sexta temporada, vem reunindo depoimentos de personalidades atuantes no universo da leitura e da literatura no Brasil. Os vídeos vão ar no nosso canal do Youtube às terças e quintas, a partir das 11h.

Escritor-fotógrafo nascido em Salvador (BA), Tom Correia possui uma trajetória híbrida, construída entre a fotografia de rua e a literatura. Essa convergência de linguagens artísticas está no centro da recém-lançada revista Laroyê, idealizada e editada por ele, que teve o primeiro número lançado em fevereiro de 2021. Digital e gratuito, o projeto publica trabalhos inéditos de escritores e artistas visuais que nasceram, viveram, ou moram em Salvador, e elegeram a cidade como matéria-prima de suas criações. A ancestralidade afro-religiosa também é um dos elementos norteadores da publicação, interessada em captar o “caos criativo das encruzilhadas” –nas religiões de matriz africana, o termo “laroyê” é utilizada para saudar Exu.

Antes de fundar a revista, Tom foi curador do Iº Festival Literário Ori, do Festival Literário Nacional – no bairro soteropolitano de Cajazeiras – e de duas edições da Flica - Festa Literária Internacional de Cachoeira. É autor, entre outros, do fotolivro “UnBlack Lisbon” (2020), e dos volumes de contos “Ladeiras, vielas & farrapos” (2015) e “Memorial dos medíocres” (2002), vencedor do Prêmio Braskem. Participou, ainda, de residências artísticas no Instituto Sacatar, em Itaparica, e no Hangar Centro de Investigação Artística, em Lisboa.