Boletim Estatístico das Bibliotecas Públicas de São Paulo

Artigos sobre serviços de leitura do Sistema Municipal de Bibliotecas Públicas, dados estatísticos do movimento geral de leitura e acervos relativos a 2019, e informações de matriculados e públicos dos serviços municipais de leitura.

 capa do Boletim Estatístico das Bibliotecas Públicas de São Paulo com uma fotografia em branco e preto de cinco crianças sentadas lendo um livro.

Boletim Estatístico das Bibliotecas Públicas de São Paulo, v. 2, n. 1, jan./jun. 2020 - Arquivo PDF completo

Boletim Estatístico das Bibliotecas Públicas de São Paulo, v. 2, n. 1, jan./jun. 2020 - Tabelas Excel

Lançado no final de 2019, o Boletim Estatístico das Bibliotecas Públicas de São Paulo chega agora ao seu segundo número, propondo-se como espaço de reflexão, debate, circulação de ideias, aprendizado, crítica. Busca ser um espaço coletivo, para olharmos a história, o cotidiano e o adiante da rede de serviços municipais de leitura, patrimônio de nossa cidade, riqueza de seus cidadãos, da gente dessa paulistana cosmópole.

Este número é composto por três seções.

A seção 1, dedicada aos artigos, traz duas valiosas colaborações de estreia. Raquel da Silva Oliveira apresenta resultados da pesquisa que realizou para sua Dissertação de Mestrado, apresentando uma síntese de seus achados sobre o "Perfil dos usuários da rede CEUs de bibliotecas". O caminho que percorre traz evidências para fazer pensar os que sonham e veem as bibliotecas como espaços de superação de hierarquias, de equalização de oportunidades, de democratização da leitura. E, por falar em caminho, João Batista de Assis Neto nos mostra como o Ônibus da Cultura pode circular "Entre livros, Mário e boletins", resgatando em Mário de Andrade o nascedouro de uma iniciativa que, mais viva do que nunca, busca se consolidar, ainda hoje, como uma das alternativas possíveis de acesso à leitura para os que moram em áreas desprovidas de serviços culturais. E para quem pensa que, nos anos 30, ninguém se preocupava com as estatísticas, o autor mostra que não era bem assim.

Estas colaborações querem apenas abrir o espaço do Boletim a tantos outros que queiram registrar, provocar, refletir e alimentar de sonhos e ideias o necessário debate sobre a rede de bibliotecas públicas e demais serviços de leitura de São Paulo. Por isso o leitor encontrará o Publique no Boletim, um convite a que submeta ao Boletim sua proposta de artigo, já para o próximo número. As regras são simples, e o prazo é o 30 de setembro de 2020.

A seção 2 apresenta o perfil dos matriculados na rede, com informações sobre sexo, idade, identidade racial e escolaridade a respeito de 93.794 usuárias e usuários, com cruzamento de dados relativos a 106 bibliotecas e cinco outros serviços municipais de leitura. A seção é composta por 4 tabelas com os dados mencionados, e um texto composto por uma análise preliminar e uma nota metodológica acerca destes mesmos dados. A intenção é estimular a apropriação deste inédito conjunto de informações por parte daqueles que pretendam refletir, por variadas abordagens, sobre quem está e sobre quem ainda não consegue chegar aos serviços municipais de leitura. Fica o desafio – não será por falta de informações quantitativas que o debate deixará de prosseguir.

A seção 3 dá continuidade à série iniciada no número de lançamento do Boletim, e apresenta os números sobre o movimento geral de leitura (frequência, matrículas, empréstimos e consultas) e os acervos, relativos a 2019. Números que expressam uma parte do que fazemos em nosso cotidiano, e do quanto fazemos junto aos cidadãos que buscam nesses serviços o direito à leitura. Além das duas tabelas com os dados a respeito, esta seção 2 também reúne uma breve análise sobre a evolução recente dos números e uma nota metodológica reativa aos dados e às fontes primárias nas quais foram obtidos.
 

Veja também o Boletim Estatístico das Bibliotecas Públicas de São Paulo v.1, n.1

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