Texto: Helena Lima
Fotos: Acervo
O passeio aconteceu no dia 09/03 e levou oito pessoas do Centro de Acolhida Especial (CAE) para Idosos Morada São João para conhecer uma das principais exposições em cartaz na cidade de São Paulo. A exposição mescla o convencional com o tecnológico e leva os visitantes para percorrer monumentos e lugares no Egito Antigo utilizando um vídeo 3D.
“O agendamento foi feito com a equipe do setor educativo do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), que acompanhou o grupo e trouxe um olhar aprofundado da exposição, com comentários e explicações muito interessantes sobre alguns dos artefatos expostos”, conta o psicólogo Philip McCormack, que acompanhou os conviventes na visita. Ele completa que os idosos haviam pedido especificamente por esse passeio e que por isso, participaram ativamente dos diálogos e reflexões propostas pelos educadores responsáveis pela exposição.
A mostra reúne 140 peças incluindo esculturas, pinturas, objetos, sarcófagos e múmias, vindas do Museu Egípcio de Turim, na Itália, conhecido por possuir o segundo maior acervo egípcio do mundo. Após passar pelo Rio de Janeiro, a exposição chegou a São Paulo e estará disponível para visita até o dia 11 de maio, quando segue para o CCBB Brasília.
Um dos pontos mais interessantes para o convivente João Bianchi foi entender como era o cotidiano daquelas pessoas e compreender que o mais importante para eles era a religião, as pesquisas científicas e a arquitetura desenvolvida por eles para solucionar seus problemas. “A minha ida ao CCBB, foi provocadora, esclarecedora e cultural, trazendo novas informações e motivando-me a ler mais sobre o assunto. Indico a todos uma visita à exposição”.
João acrescenta ainda que a mostra foi muito educativa. “Já se passaram muitos anos que tive aula de história, então tudo sobre a civilização egípcia foi novidade”, completa.
O foco do trabalho realizado no CAE Morada São João é promover o acolhimento dos idosos, fortalecer a autoestima e a confiança pessoal dos atendidos e estimular a socialização e a construção de vínculos interpessoais entre eles. Hoje, ele possui capacidade para acolher 210 pessoas acima de 60 anos de idade em situação de vulnerabilidade e risco social.
