Conviventes da Zona Norte realizam atividade especial para celebrar o Dia Internacional da Mulher

O trabalho foi pautado nas histórias das ativistas Malala Yousafzai e Greta Thunberg

Um painel verde com nderam o direuma moça usando uma roupa com burca vermelha com frase “Eu Sou Malala. Mulheres que defeito da educação” em amarelo

Texto: Juliano Damasco
Fotos: Acervo

Em virtude do Dia Internacional da Mulher, celebrado anualmente no dia 08/03, jovens que frequentam o Centro para Crianças e Adolescentes (CCA) Jardim Peri, pertencente à Supervisão de Assistência Social (SAS) Casa Verde/Cachoeirinha desenvolveu uma atividade interativa especial sobre a paquistanesa Malala Yousafzai e a sueca Greta Thunberg, ativistas mundialmente conhecidas pelas lutas realizadas sobre o direito das mulheres e causas ambientais como as mudanças climáticas.

Após estudarem e pesquisarem sobre suas histórias, leitura coletiva dos livros e discutir sobre eles em rodas de conversas realizadas no serviço, os atendidos do CCA apresentaram um pouco mais do conhecimento obtido sobre as ativistas para jovens que frequentam o Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos (MOVA), que faz parte da Diretoria Regional de Educação (DRE) da Secretaria Municipal de Educação (SME).

“Levamos eles até lá, pois muitos jovens não conheciam essas histórias e nunca tinham ouvido falar, nós pensamos em transferir este conhecimento, já que temos projetos com as crianças e adolescentes”, explica a assistente técnica do Centro, Andreia Macedo.

O tema abordado também despertou o interesse de outros conviventes do serviço, que foi o caso da jovem Dandara Pereira, de 9 anos, que apresentou para os técnicos do serviço um livro de Malala Yousafzai, alugado através da biblioteca de sua escola no bairro do Jardim Peri.

De acordo com o beneficiário Guilherme Lira, trabalhar este tema foi importante para aprender sobre questões de igualdade de gênero. “Consegui aprender muito nas aulas. Entendo o lado das mulheres nas coisas que elas protestam. A mulher não pode aceitar receber menos salário que um homem, por exemplo”, relata.