A segunda unidade da Casa Florescer é apresentada para servidores em reunião

Estiveram presentes técnicos e orientadores que atuam nos distritos de Santana e Tucuruvi

O gerente da Casa Florescer unidade dois, Gilson Reis e a palestrante e orientadora socioeducativa, Joge Pinheiro estão posicionadas em frente ao público que assiste a apresentação sobre o serviço.

Texto: Juliano Damasco
Fotos: Wagner Origenes

Na manhã desta sexta-feira (14), houve uma reunião muito proveitosa para técnicos e orientadores socioeducativos dos serviços conveniados à Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) que são abrangidos pela Supervisão de Assistência Social (SAS) Santana/Tucuruvi. O encontro teve como tema a apresentação do Centro de Acolhida Especial (CAE) para mulheres transexuais e travestis – Casa Florescer ll localizada no Tucuruvi e que foi inaugurado em novembro do último ano.

Após o café da manhã receptivo, os 40 servidores presentes no Centro Social Nossa Senhora da Salete assistiram duas palestras, sendo a primeira do gerente da Casa Florescer ll, Gilson Reis. Em seu discurso Gilson falou sobre a estrutura que o serviço oferece às atendidas e o trabalho socioassistencial que é desenvolvido no espaço.

O gerente também colocou em pauta a questão do acolhimento, algo que é visto como fundamental. De acordo com ele, o acolhimento serve como ponto de partida para que a equipe do serviço conheça as beneficiárias, bem como suas histórias de vida.

“Quando elas compartilham suas trajetórias e as dores vividas, as garotas tem a expectativa de que a gente faça parte da desconstrução dessas dores e ajudem elas a construir uma experiência que não seja pautada no sofrimento, e sim em sonhos”, esclarece Reis.

A segunda e última palestrante foi a orientadora socioeducativa do serviço, Joge Pinheiro. Ela relatou como é o cotidiano e a trajetória cercada de dificuldades e obstáculos que ela enfrentou por ser uma travesti, pobre e negra que veio da Bahia para tentar a sorte na maior cidade do País. Joge também reforçou a importância de se ter Centros de Acolhida Especiais voltados para mulheres transexuais e travestis.
 

Aproximadamente 34 pessoas, entre homens e mulheres, posam para foto após fechamento da reunião.