Conviventes da Instituição de Longa Permanência para Idosos Vila Mariana visitam Parque da Água Branca

A programação deste mês ainda prevê passeios para o Templo Budista Zu Lai e Parque do Ibirapuera

Quatro conviventes aparecem sorrindo para a fotografia tirada por profissional do serviço. Os cinco estão em trenzinho que percorre todo espaço do Parque.

Texto: Bianca Bezerra
Fotos: Acervo

 

Na última terça-feira, 07/01, oito conviventes da Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI) Vila Mariana visitaram o Parque Estadual da Água Branca, localizado no bairro da Barra Funda, em São Paulo.

Segundo a terapeuta ocupacional do serviço, Thalita Aragão Costa Fernandes, passeios como esses contribuem para a ampliação do universo cultural e o sentimento de pertencimento social dos conviventes. “Sair da instituição, hoje, significa mais do que simplesmente passear, mas também exercer a cidadania através da ocupação de espaços públicos e privados. Isso faz com que eles se sintam cidadãos ativos da cidade onde vivem” acredita a terapeuta.

Os idosos fizeram um tour para conhecer toda a beleza do parque. Além disso, aproveitaram todo espaço ao ar livre desfrutando da tranquilidade que a natureza oferece. A convivente Rosa Nulman, 82 anos, comenta sua satisfação em relação ao passeio “Eu acho muito bom sair, a gente se distrai e ainda se diverte. Distrai a cabeça” declara a idosa.

Ainda para o mês de janeiro a programação prevista é visitar o Templo Budista Zu Lai e ao Parque do Ibirapuera. Antes de decidir o local do passeio, o ILPI discute aspectos importantes como localização e relevância histórica, a fim de enriquecer as atividades.

“Após os passeios acontece uma reunião onde debatemos tudo que foi aprendido, os sentimentos que foram despertados e desejos para o futuro” relata Thalita.

O serviço já promoveu visitas ao Theatro Municipal, Centro Cultural Banco do Brasil, Pinacoteca, Sesc Pompéia, Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP), Planetário do Ibirapuera, Museu do Futebol, A Casa da Rosas, Museu da Casa Brasileira, Zoologico de São Paulo, Instituto Butantã, entre outros.

“É um meio de ter oportunidades diferentes, participar de atividades programadas e em grupo com os conhecidos do dia a dia” comenta o convivente de 68 anos, Jorge Manoel dos Santos.

Idoso sentado em muro que cerca grande árvore.