SMADS inaugura Centro de Convivência Intergeracional Marsilac

O espaço de convivência visa o fortalecimento de vínculo entre os diferentes públicos

 

#PraCegoVer: Foto 1: Em um palco, estão sete pessoas, uma mulher e seis homens, estão sorridentes batendo palma ao tirar a faixa da placa de inauguração que está em um cavalete ao centro. Entre o grupo, está o secretário-adjunto da SMADS, Marcelo Bel Bosco.

Texto: Gislaine Zanella
Fotos: Adilson Fleurs

Voltado para a população em situação de vulnerabilidade e risco social, a região do extremo Sul da capital paulista conta com um novo Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) para crianças, jovens, adultos e idosos. O Centro de Convivência Intergeracional (CCInter) Marsilac/Emburá foi inaugurado hoje, 06/09, e contou com a presença do secretário-adjunto municipal de Assistência e Desenvolvimento Social e demais autoridades locais.
Por meio de convênio, o espaço está sob administração da Organização de Sociedade Civil (OSC) ProBrasil - Criando Futuro e dispõe de 120 vagas para pessoas de diferentes idades, a partir de 06 anos. Atividades socioeducativas, corporais, recreativas, teatro, música, contação de histórias, artesanato, oficinas de brinquedo, fotografias e encontros que abordam assuntos do cotidiano dos participantes compõem a programação do CCInter Marsilac/Emburá. Além disso, o atendimento engloba encaminhamentos para outras políticas públicas, por meio do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS).

O serviço é direcionado para indivíduos, de diferentes faixas etárias, pertencentes a famílias beneficiárias de programas de transferência de renda e em diferentes situações de vulnerabilidade e risco social, como por exemplo, por deficiências, egressos de medidas de proteção do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), situação de rua, entre outros.

Segundo o secretário-adjunto da SMADS, o convívio intergeracional possibilita ampliar as experiências entre os diferentes perfis, promovendo a cidadania e reforçando aspectos culturais e de sociabilidade. “Busca-se aproximar as diferentes faixas etárias e, ao mesmo tempo, trabalhar as potencialidades de cada uma delas, com respeito às histórias e as vivências”, menciona Del Bosco.

O imóvel, que dispõe de áreas com acessibilidade, é composto por cozinha, refeitório, área administrativa, sala para o atendimento socioassistencial, espaço pedagógico, três salas de atividades, banheiros (três femininos, três masculinos e dois acessíveis), biblioteca e área externa. A equipe é composta por dez profissionais na área social, pedagógica, técnicos especializados, além de cozinheira e apoio operacional.

Para o autônomo, Ivan Kitabayashi, 33 anos, e pai do Iago, de 6 anos, o local desempenha um papel de integração social. “Principalmente pra quem tem um único filho e pequeno como é o meu caso, é muito importante ter um local para ele interagir, conhecer crianças e brincar. É um espaço para as crianças conhecerem coisas novas ao invés de ficar dentro de casa ou muitas vezes na rua que é muito perigoso”, destaca Kitabayashi.

Na mesma linha de pensamento, a empregada doméstica que atualmente está buscando uma recolocação no mercado de trabalho, Claudia dos Santos, 48 anos, revela que o espaço contribui de várias formas na vida dos conviventes. “Às vezes a pessoa vem aqui querendo só um abraço e eles estão dispostos, e a gente vai ficando. No meu caso, que passo por dificuldades em casa, com meus filhos que estão enfrentando problemas com dependência química, é isso aqui que não está me deixando cair em depressão, eu só tenho a agradecer”, acrescenta Cláudia.

Atualmente, com o novo espaço, existem 15 CCInter's localizados nas Subprefeituras das regiões Cidade Tiradentes, Perus, Cidade Ademar, Campo Limpo, Jaçanã/Tremembé, M' Boi Mirim (2 unidades), Freguesia/Brasilândia (2 unidades), Jabaquara/Parelheiros, Sapopemba, Itaquera, Butantã e Vila Maria/Vila Guilherme.

#PraCegoVer:Foto 02: Em uma mesa, conviventes, de várias idades entre crianças e idosos de ambos os sexos, participam de uma oficina de pintura. Autoridades e visitantes visitam a sala e acompanham a atividade.