Centro de Defesa e de Convivência da Mulher Casa Verde recebe visita do prefeito

O serviço oferece atendimento psicossocial e orientações jurídicas às mulheres em situação de violência


Na oportunidade, as lideranças acompanharam as oficinas que ocorrem na espaço


Fotos: SECOM e Juliana Liba
Texto: Assessoria de Comunicação SMADS

Na sexta-feira, 11/01, o prefeito da cidade de São Paulo, Bruno Covas, e o secretário de Assistência e Desenvolvimento Social, José Castro, visitaram o Centro de Defesa e de Convivência da Mulher (CDCM), localizado no bairro da Casa Verde, para acompanhamento das atividades desenvolvidas no local.

O serviço possui 100 vagas por mês e é responsável por atender mulheres em situação de violência oferecendo atendimento psicossocial, orientações e encaminhamentos jurídicos necessários à superação da situação de violência, contribuindo para o fortalecimento da mulher e o resgate de sua cidadania.

A permanência na casa é por tempo indeterminado até que a mulher conquiste sua autonomia. As conviventes participam de oficinas diversas, voltadas para geração de renda, como por exemplo tear, confecção de bijuterias, releituras de obras em tecidos, além de orientação profissional. "O apoio e o trabalho socioeducativo da Assistência Social visa romper o ciclo da violência, fortalecendo a autoestima e o empoderamento das mulheres inseridas no serviço", afirma José Castro.

O equipamento é administrado pela Associação Fala Mulher e conta com sete profissionais atuando nas atividades, entre eles psicólogo, assistente social, advogado, educador e administrador. A unidade possui ainda área de convívio, salas de atendimento, oficinas e banheiros.

Durante a visita também estiveram presentes o secretário-adjunto da SMADS, Marcelo Del Bosco, a coordenadora de Gestão SUAS, Rosane Berthaud, a supervisora da região de Casa Verde, Rita de Cassia Fernanda da Silva, a gerente do CDCM, Renata Felintro, a Presidente da Associação Fala Mulher; Edwges Lucia Horváth, e a Fundadora, Suzanne Mailloux. Além disso, a secretária de Direitos Humanos e Cidadania, Berenice Giannella, e representantes da Subprefeitura Casa Verde, acompanharam o encontro.

No município há mais 14 CDCMs como esse, que no total somam 1.610 vagas para atendimento às mulheres em situação de violência. Os equipamentos funcionam de segunda a sexta, em oito horas diárias, e o acesso pode ser espontâneo ou encaminhado pelos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS) ou pelo Sistema de Garantia de Direitos.

Mulheres vítimas de violência
Além desses equipamentos, a SMADS também mantém cinco centros de acolhida sigilosos, com 100 vagas, que oferecem acolhimento para mulheres, acompanhadas ou não de seus filhos, em situação de risco de morte ou ameaças em razão da violência doméstica e familiar ou ainda que sofreram algum tipo de violência física, sexual, psicológica e/ou moral. Por ser um serviço sigiloso e de garantia de segurança da mulher, os endereços não são publicados. Quem precisar de atendimento deve procurar os CREAS e os CDCMs.
 

Os trabalhos originados nas oficinas são comercializados em um bazar
 

Curso de bijuterias está entre as atividades promovidas