SMUL publica informe urbano sobre a dinâmica do IDH-M no município entre 2000 e 2010

Considerando os quesitos longevidade, educação e renda, índice mostra o desenvolvimento humano em São Paulo no período. Com um aumento de mais de 18%, a educação se destacou

 

A Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento – SMUL, por meio da Coordenadoria de Produção e Análise de Informação – GEOINFO, publicou mais um informe urbano, dessa vez sobre a dinâmica do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) e suas dimensões em São Paulo entre 2000 e 2010.

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida global e resumida do desenvolvimento humano de países e territórios de diferentes aspectos. A aplicação desse método na esfera municipal é conhecida como Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M), sendo composta por três eixos: longevidade, educação e renda, os mesmos do IDH, mas com algumas diferenças, apresentadas no quadro abaixo:

Tanto no IDH, quanto no IDH-M, as três dimensões possuem o mesmo peso e as faixas de desenvolvimento humano são fixas: baixo desenvolvimento humano possui número menor do que 0,550; entre 0,550 e 0,699 é considerado médio; alto ocorre entre 0,700 e 0,799; muito alto, acima de 0,800.

O estudo mostra que, entre 2000 e 2010, o IDH-M paulistano passou de 0,733 para 0,805, um crescimento de 9,8%. Vale ressaltar o desempenho da educação no período, aumentando 18,1%.

 

Dessa forma, a capital conseguiu em dez anos superar a faixa de desenvolvimento humano de alto para muito alto, tanto no índice global, quanto na longevidade.

IDH-M por Prefeitura Regional

Devido às diferenças intraurbanas existentes em São Paulo, o informe urbano também analisou a cidade por prefeitura regional.

A tabela demonstra, dentre outros resultados, que as regiões mais periféricas apresentaram as maiores taxas de crescimento, acima de 10%. Ao todo, doze Prefeituras Regionais alcançaram patamar alto em 2010 após figurar dez anos antes no Índice médio.

A Prefeitura Regional de Parelheiros apresentou os piores indicadores de IDH-M no município, tanto em 2000, quanto em 2010. Em 2000, ela era a única Prefeitura Regional classificada como baixo IDH-M; já em 2010, obteve o patamar médio.

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