Ontem, dia 14 de setembro, ocorreu na Bovespa o 3º Leilão da 4ª Distribuição de CEPACs da Operação Urbana Consorciada Faria Lima.

Coordenado pelo Banco do Brasil, foram ofertados inicialmente 45 mil ativos ao preço unitário de R$ 6.531,01. Entre 12h30 e 12h45, foram vendidos 9.781 CEPAC’s – Certificados de Potencial de Construção, arrecadando o valor de R$ 63.879.808,81 para o prosseguimento das obras da Operação Urbana Consorciada Faria Lima. Todos os ativos foram comprados pela Corretora Socopa SC Paulista em seis operações.

As Operações Urbanas Consorciadas são denominadas assim por serem uma parceria entre o setor público e iniciativa privada para realização de um projeto estratégico para a cidade. No caso das consorciadas especificamente, a Prefeitura emite títulos públicos – CEPAC, negociados na Bolsa de Valores, que têm como lastro um ativo que só ela pode vender, isto é, a área adicional de construção.

Esses títulos, livremente negociados em leilões públicos ou no mercado secundário, geram recursos que são destinados à execução do plano de obras e melhoramentos que vão valorizar os terrenos dentro do perímetro de atuação. Essa parceria acontece em dois sentidos: os interessados em participar compram os títulos aumentando a capacidade construtiva de seus terrenos e aguardam a execução das obras que requalificarão a região e lhe conferirá maior valor.

Nessa relação, a sociedade civil organizada, por meio dos Conselhos Gestores paritários, isto é, com membros do poder público e da sociedade civil em igual número, acompanham e fiscalizam a execução das obras e melhoramentos que são de interesse geral da cidade. Água Branca, Água Espraiada e Faria Lima são as operações urbanas consorciadas em vigor na cidade.

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