Adesampa encerra suporte técnico ao primeiro grupo de projetos selecionados do Vai Tec

Por Solange Borges

No último sábado, 8, foi celebrado o encerramento da primeira edição do Programa de Valorização de Iniciativas Tecnológicas (Vai Tec), coordenado pela Agência São Paulo de Desenvolvimento, em cooperação com a Secretaria Municipal de Trabalho e Empreendedorismo (SMTE). Os idealizadores dos projetos subsidiados fizeram apresentações e exposição no Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (Isitec), região central, e mostraram ao público as etapas para tirar uma ideia do papel e os desafios para levar em frente os trabalhos.

Projetos como o Lab Moda+; Cidade Aumentada, MeiUPP, Vitaeh e Smart Pill foram alguns dos que estiveram no evento, que marcou o encerramento da fase de suporte financeiro recebido pelo grupo. A edição foi lançada em 2015 e contou com cerca de 600 projetos dentro das exigências para participar e 67 selecionados, que receberam apoio financeiro da Prefeitura de São Paulo.

O presidente da Adesampa, José Alexandre Sanches, destacou os bons resultados da primeira edição e os esforços da atual gestão para viabilizar o próximo edital do programa, em seu terceiro ano. "Com a aprovação da Lei da Inovação e a criação de um Fundo Municipal de Empreendedorismo, que tramita na Câmara Municipal, esperamos contar com a duplicação do valor atual que se limita a R$ 30 mil".

A posição é endossada pelo o gestor de Programas e Projetos da Adesampa, Eric Corrêa de Oliveira, que vê nos projetos apresentados a concretização do Programa Vai Tec. “É importante esse momento onde se constata que houve avanço no andamento dos projetos, que aquela ideia inicial pode sim se tornar algo tangível. O Vai Tec dá o ‘empurrão’ necessário e cumpre a tarefa em benefício da sociedade, assim estamos empenhados que ele se fortaleça na próxima edição”, destaca.

Para a professora e pesquisadora do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Ros Mari Zenha, que participou da mesa mediadora, o Vai Tec é um marco na capital pela inovação e sucesso alcançado e por mostrar a variedade de soluções que o cidadão pode proporcionar à cidade. “O programa merece nosso apoio para ter continuidade. É um incentivo para o jovem se familiarizar e se preocupar com a tecnologia. Foi provado que eles têm condições de desenvolver produtos voltados a negócios e para as politicas publicas”, salienta.

O Lab Moda+, um dos projetos vencedores, que faz a ponte entre grupos de economia solidária (serigrafia, costura, bordados, etc) com marcas de moda, tendo o objetivo de formar uma metodologia de capacitação e de geração de renda, já colhe frutos da participação no programa. “Em geral atingimos grupos de áreas periféricas, com maioria de mulheres, em São Paulo. Avançamos muito com visibilidade com estilistas e marcas renomadas como a Cavalera. Muitos não acessavam esses grupos por desconhecerem o potencial produtivo. Pelo lado dos capacitados, foi ampliada a visão deste universo com uso de produtos que os grupos não estavam habituados, rendendo até mesmo coleções que ainda serão lançadas”, ressalta Ivi Minoto, uma das componentes do grupo.

Contribuíram também na mediação das apresentações e direcionamento dos projetos Samir Hamra, coordenador do Programa de Incubação e Aceleração de Impacto do Instituto de Cidadania Empresarial - ICE; Pedro Venturini, coordenador do Open City Lab; Lívia Menezes Pagotto, pesquisadora da Fundação Getúlio Vargas e Andrea Resende, gerente de Finanças Sociais da SITAWI – Finanças do Bem.

Para conferir as fotos do evento, clique aqui.

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