Projeto-piloto do Programa TER é apresentado na finalização do Seminário Trabalho e Educação

Programa é focado em jovens entre 16 e 29 anos, desempregados que pertençam a famílias cuja renda per capita seja equivalente ou inferior a meio salário mínimo.

Por: Solange Borges e Andréa Garbim

O secretário do Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo, Artur Henrique, e a vice-prefeita e secretária de Educação, Nádia Campeão, encerram hoje, 22, o Seminário Trabalho e Educação no Desenvolvimento da Cidade de São Paulo, que reuniu especialistas em diversos temas no Novotel Jaraguá, região central, durante dois dias. Com cerca de 300 inscritos e acompanhado por mais de 2.500 pessoas pela transmissão ao vivo na internet, o evento fecha um ciclo de debates que objetiva traçar estratégias para o desenvolvimento da cidade de
São Paulo nesses segmentos.

Para Nádia, as discussões foram no rumo certo ao juntar duas áreas de relevância e em que a Prefeitura de São Paulo tem forte atuação. “Temos feito muitos esforços para oferecer uma educação de qualidade no município. Ao disponibilizar uma estrutura de acesso ao ensino pela UniCEU (Universidade nos Centros Educacionais Unificados) para facilitar ao jovem da periferia uma disputa mais equilibrada para o Enem, por exemplo, sabemos que o objetivo visa também contribuir para uma formação melhor. Também tem o Pró Jovem Urbano que resgata essas pessoas que, por diversas razões como uma gravidez precoce, pode ter abandonado seus estudos e precisam de uma nova oportunidade”, destaca a secretária.

Arcos ocupacionais - Na ocasião, foi apresentado o projeto-piloto do Programa TER (Trabalho, Educação e Renda), que pretende trabalhar três arcos ocupacionais (Educação, Cultura e Esporte), a partir de oportunidades disponibilizadas pela gestão pública municipal, levando o jovem a conhecer, vivenciar e experimentar todas as etapas que contemplam uma determinada atividade profissional. O TER tem como público alvo jovens entre 16 e 29 anos, desempregados que pertençam a famílias cuja renda per capita seja equivalente ou inferior a meio salário mínimo.

“Temos o desejo, com esse projeto, de integrar educação, trabalho e outras áreas da prefeitura, em que a Fundação Paulistana de Educação, Tecnologia e Cultura (ligada a SDTE) possa articular a qualificação profissional de forma abrangente, aliando a teoria à prática. Temos contatos com os jovens e notamos a disponibilidade deles e vontade de atuar na gestão pública. Para isso precisamos do suporte financeiro por meio de bolsas para que esses jovens possam ser qualificamos, sem que percam a oportunidade de ter uma renda”, salienta.

Artur ainda destacou que o seminário conseguiu fazer um resgate histórico da área do trabalho e educação, agregando valor às estratégias da SDTE. “Esse seminário foi construído num período anterior a essa conjuntura que estamos vivendo e foi importante mantê-lo mostrando a importância dessa integração e a necessidade de fortalecer esse elo com outras áreas da prefeitura. O debate também nos traz uma questão importante, mesmo que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação exija dos municípios a tarefa principal da educação básica, São Paulo não pode prescindir de ter politicas publicas voltadas a uma educação profissional e tecnológica. Assim, precisamos desenvolver programas e propostas cada vez mais abrangentes e numa maior escala para atender uma demanda clara da própria juventude”.

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