Inflação fecha 2017 em 2,95% e fica abaixo da meta do governo

As classes com menor poder aquisitivo se beneficiaram com a queda da inflação que fechou o ano em 2, 95%, abaixo do piso da meta do governo, de 3%. Os alimentos foram os principais responsáveis pela desaceleração do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Houve diminuição de preços e também safras recordes, que ajudaram no aumento da oferta de produtos com valores mais acessíveis.

Dos nove grupos que compõem o índice, Alimentação e Bebidas (cerca de 25% das despesas das famílias) foi o que mais contribuiu para conter o IPCA. O resultado decorreu, em grande medida, da baixa de 4,85% no preço dos alimentos consumidos em casa, com destaque para as frutas (-16,52%), que tiveram o maior impacto negativo no índice geral de 2017.

Em contrapartida, Habitação, Saúde e Cuidados Pessoais e Transportes foram os grupos que mais influenciaram na alta da inflação. O gás de cozinha, por exemplo, teve 16% de aumento, a taxa de água e esgoto (10,52%) e a energia elétrica (10,35%).

A gasolina, com alta de 10,32%, foi o produto que mais subiu entre os Transportes.

Mercados e sacolões – Nas mais de 30 unidades de mercados e sacolões municipais, são disponibilizados hortifrútis com preços competitivos, diariamente. Presentes em bairros como Penha, Pirituba e Lapa, os mercados oferecem grande variedade de produtos. Veja a lista de endereços http://bit.ly/1I9N5C0


Confira os produtos que mexeram com a inflação:

Maiores baixas no ano:

1. Feijão-carioca (rajado): -46,06%
2. Feijão-mulatinho: -44,62%
3. Inhame: -41,82%
4. Mandioquinha (batata-baroa): -37,37%
5. Feijão-preto: -36,09%
6. Feijão-macassar (fradinho): -32,42%
7. Banana-d'água: -26,39%
8. Maçã: -23,26%
9. Pimentão: -22,94%
10. Alho: -22,50%
11. Açúcar cristal: -22,32%
12. Tangerina: -20,08%
13. Banana-prata: -19,5%
14. Açúcar refinado: -18,21%
15. Mandioca (aipim): -17,3%
16. Abóbora: -17,27%
17. Banana-da-terra: -17,27%
18. Leite condensado: -15,54%
19. Mamão:-15,37%
20. Peixe-peroá:-14,83%

Maiores altas no ano:

1. Peixe-pintado: 32,47%
2. Cenoura: 18,24%
3. Gás de botijão: 16%
4. Vinagre: 15,87%
5. Peixe-pacu: 14,72%
6. Manga: 14,46%
7. Plano de saúde: 13,53%
8. Creche: 13,23%
9. Leite de coco: 13,19%
10. Farinha de arroz: 12,63%
11. Tempero misto: 11,81%
12. Peixe-corvina: 11,8%
13. Gás encanado: 11,04%
14. Taxa de água e esgoto: 10,52%
15. Ensino médio: 10,36%
16. Energia elétrica residencial: 10,35%
17. Ensino fundamental: 10,34%
18. Gasolina: 10,32%
19. Educação infantil: 10,15%
20. Peixe-vermelho: 9,94%

Fonte: IBGE

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