Oficina reúne parceiros para discutir políticas públicas para os imigrantes

Acesso ao trabalho, inclusão financeira, empreendedorismo, educação, capacitação profissional e curso de português para estrangeiros também foram temas abordados na oficina

 

Por: Andréa Garbim

Na última quarta-feira, 9/8, o Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo (CATe), da secretaria municipal de Trabalho e Empreendedorismo (SMTE), participou da oficina sobre Empregabilidade para Refugiados e Imigrantes, promovida pela Coordenação de Políticas para Migrantes da Secretaria Municipal de Direitos Humanos (SMDH), no Centro Cultural São Paulo.

O principal objetivo foi promover a aproximação entre as organizações que desenvolvem projetos de acesso ao trabalho para refugiados e imigrantes na capital. A oficina teve como ponto focal a troca de experiências em relação à integração do refugiado imigrante na sociedade e a apresentação dos projetos realizados pelas partes.

Estiveram presentes a ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados), o Comitê Estadual para Refugiados (CER/SP), a assistente social da coordenadoria do Trabalho, Claudete Dias da Silva e representantes de entidades da sociedade civil.

Durante os debates, a responsável pelo núcleo de orientação Trabalhista e Previdenciária do CATe, Mirta Castellon, falou sobre a importância da integração dos imigrantes nas políticas públicas de inclusão. “O evento foi uma oportunidade de mostrarmos o que está sendo feito pela Prefeitura, em conjunto com as secretarias, no que se refere à intermediação de mão de obra e recolocação dessas pessoas no mercado de trabalho”.

Castellon reforça ainda que as oficinas de orientação ao trabalho e toda a mobilização da SMTE tem gerado bons resultados. “Hoje os empresários enxergam mais esses profissionais e consequentemente contratam mais também”.

A equipe da coordenação da SMDHC explicou que "a empregabilidade de trabalhadores imigrantes é um tema fundamental no que toca a temática de integração local, uma vez que é a partir de sua inserção no mercado de trabalho de forma digna que um imigrante desenvolve sua plena autonomia”. 

Inclusão financeira, empreendedorismo, educação, capacitação profissional e o curso de português para estrangeiros também foram temas abordados na oficina.

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