A 1ª Semana do Trabalho, Emprego e Renda, encerrou as atividades na última sexta-feira, 15, às 17h, com números positivos. O evento recebeu mais de 10 mil visitantes, mais precisamente foram 10.656 participantes; mais de 9 mil participaram de processos seletivos e 5.200 candidatos tiveram suas fichas pré-aprovadas.

Nos dois primeiros dias, o número de visitantes já havia ultrapassado 4 mil e mais de 2 mil pessoas tiveram pré-aprovações para oportunidades de emprego na cidade de São Paulo. Ao todo, 16 empresas parceiras estiveram presentes em todos os dias do evento.

A 1ª Semana do Trabalho, Emprego e Renda começou na segunda-feira, 11, com a oferta de 8 mil vagas de trabalho que chamou a atenção de mais de 1.900 pessoas logo no primeiro dia. A abertura oficial aconteceu às 15h com a presença do prefeito Fernando Haddad, do secretário municipal do Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo, Artur Henrique, e demais autoridades.

Estiveram presentes no evento, a vice-prefeita, Nádia Campeão, a secretária municipal de Políticas para as Mulheres, Denise Dau; a coordenadora de Cooperação Internacional da Região de Emília Romagna, Itália, Rossana Preus, o diretor técnico do DIEESE- Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, Clemente Gans Lúcio.

“Este evento inovou ao articular três iniciativas que é o trabalho, emprego e renda em um mesmo espaço, fortalecendo essas áreas na cidade de São Paulo. A Secretaria tem feito intenso trabalho junto às empresas para cada vez mais oferecer emprego com melhores salários e qualificação. A 1ª Semana do Trabalho, Emprego e Renda também teve como foco a geração de renda das pessoas que são empreendedoras ou desejam se formalizar, constituir cooperativas ou outras iniciativas que necessitem de orientação técnica ou mesmo microcrédito por meio da intermediação Ade Sampa (Agência São Paulo de Desenvolvimento", disse o secretário Artur Henrique.

Lionara Gonçalves, 23, e Leticia Souza, 18, intermediaram as contratações da Flex Contact Center por meio do Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo (CATe). “Minha coordenadora entrou em contato com CATe e solicitou o número de vagas que precisava, coincidindo com o evento. Para nós foi ótima a experiência” diz Lionara. “Muitas vezes é o primeiro emprego, e eles chegam tímidos, ansiosos e nós ajudamos a preencher os formulários, e isso é muito legal. Dar essa orientação, ter esse contato é muito bom, além disso, dentro telemarketing existe um plano de carreira, as pessoas tem oportunidade de crescer muito mais rápido” afirma Leticia.

No encerramento do evento, sexta-feira, o secretário Artur Henrique fez questão de reunir toda a equipe do CATe para um agradecimento especial:
“Se a imprensa acha que uma pessoa ou duas pessoas é muito pouco, nós dizemos que propiciar às 5 mil famílias para aquela pessoa possa ter um emprego, nós estamos fazendo alguma coisa por alguém, acho que é esse o sentimento de gratidão que eu quero tentar expressar nesse momento e um MUITO obrigado por todo trabalho que todos fizeram durante toda essa semana, muito obrigado pelo esforço de vocês”, finalizou emocionado”.

Durante a sua fala, o secretário Artur Henrique, salientou que “infelizmente, uma parte da comunicação no Brasil, ao invés de informar à sociedade brasileira daquilo que está sendo feito, e evidentemente informar a conjuntura da situação em que nós estamos vivendo, acabam “enxergando” apenas o olhar de que a longa fila gerada no evento - demonstra o quanto nós temos de aumento do desemprego no Brasil e me parece que isso é a única coisa que interessa. Não só isso é importante informar a população sobre os índices de desemprego, os índices de crescimento econômico, mas mais importante do que isso, é justamente por conta dessa conjuntura, o que nós precisamos fazer. E o que nós precisamos fazer exatamente é fortalecer cada vez mais um sistema público de emprego e renda, trabalho autônomo, de economia solidária, de cooperativismo, de debater qualificação profissional no sentido de que para nós trabalho é um princípio fundamental e articulado com educação e cultura. Então esse é justamente o momento de se fazer ações ativas na busca de emprego, na busca de melhor qualificação, e não apenas ficar olhando para a fila ou olhando para os índices de desemprego”.

Siga a SDTE nas redes sociais: