Por Andréa Garbim
Na tarde desta segunda-feira, 22, o Sítio Palmeira, em Parelheiros, recebeu 210 mudas de árvores para a continuidade da ação de recomposição florestal da região – prevista no Protocolo de Boas Práticas Agropecuárias. Na oportunidade, foram plantadas 10 mudas. O projeto é realizado em parceria com a Supervisão Geral de Abastecimento (da Secretaria Municipal do Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo), a Casa de Agricultura da Subprefeitura de Parelheiros e as Secretarias Estaduais da Agricultura e do Meio Ambiente.
O Protocolo tem por objeto promover a cooperação técnica e institucional entre as partes de forma a criar condições que viabilizem o desenvolvimento de um conjunto de ações para a consolidação do processo de desenvolvimento rural sustentável no município de São Paulo. Os agricultores, mediante adesão voluntária ao Protocolo, comprometem-se a respeitar as diversas diretrizes estabelecidas, dentre elas, o reflorestamento.
O engenheiro agrônomo (da SDTE), Luiz Henrique, explica que o extremo sul da capital abriga cerca de 400 agricultores que residem em propriedades localizadas em áreas de manancial - onde existe uma legislação ambiental específica.
“A Supervisão de Abastecimento tem, desde 2010, um Protocolo de adequação das propriedades em que os agricultores devem executar as responsabilidades ambientais na produção agrícola. Nosso objetivo é apoiar os agricultores nesse processo de transição agroecológica e de uso sustentável dos recursos naturais, pois a atividade agrícola depende dessa harmonização com a questão ambiental”.
Luiz ressalta que dentro desse protocolo, há cerca de 30 agricultores que são acompanhados periodicamente e que executam atividades como: cuidados com a produção e adubação; uso de cercas vivas e de insumos naturais do composto orgânico, adequação das vias internas, e dos resíduos da propriedade, tanto o de moradia, como das áreas agrícolas.
O Coordenador da Casa de Agricultura, Jair Medeiro, complementa a importância da ação. “Nosso principal objetivo é aumentar o potencial produtivo de água na região. E uma das formas de fazer isso é aumentando o número de árvores, principalmente, próximas às águas. No caso desse Sítio, as mudas foram plantadas às margens do rio afluente Embu-Guaçu; e esse plantio vai seguir até à nascente. A explicação para isso é que as árvores retêm mais águas e as nascentes começam a aumentar de volume”, finaliza.
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