Por: Damaris Rodrigues

A Secretaria Municipal de Trabalho e Empreendedorismo (SMTE), realizou no último sábado, 11, o 1º Fórum Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional e Entidades Sociais, na Câmara Municipal de São Paulo. O objetivo foi discutir ideias e projetos do setor público e da sociedade civil.

Os participantes debateram as ações da pasta em conjunto com a Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento, no âmbito da SAN, além do fortalecimento do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan).

O trabalho do Banco de Alimentos da Prefeitura foi um dos assuntos abordados. A secretária do Trabalho e Empreendedorismo reforçou a importância do programa. “Nesses quatro meses a frente da pasta, me dediquei intensamente à segurança alimentar e ao Banco de Alimentos com políticas de reaproveitamento. Neste primeiro mês de campanha contra o desperdício, já fomos capaz de coletar mais de quatro toneladas de alimentos, que foram distribuídos para as entidades cadastradas no banco. É enorme o impacto que isso pode causar na vida das famílias que recebem as doações”, avaliou Aline Cardoso.

Para o coordenador de Segurança Alimentar e Nutricional, Aurélio Costa, a cidade precisa passar pelo processo de modernização de ações no setor alimentício. “É importante destacar a relevância desse nosso encontro, que discute uma causa muito importante. Uma pesquisa revelou que um terço dos alimentos produzidos são desperdiçados, o que gera uma enorme perda econômica. Por isso, nossa coordenadoria tem passado por um processo de reestruturação para que possamos adotar políticas públicas no âmbito da segurança alimentar e diminuir esse número alarmante”, declarou.

A ideia é que o encontro aconteça periodicamente para que a sociedade civil, ONGs, entidades e o setor público possam alinhar as ações que serão desenvolvidas na área de SAN.
O Banco de Alimentos da Prefeitura, localizado no Centro de Referência em Segurança Alimentar e Nutricional (Cresan), na Vila Maria, tem o objetivo de adquirir produtos da agricultura familiar, indústrias alimentícias, redes varejistas e atacadistas para serem doados às entidades assistenciais, previamente cadastradas no programa.

Os Cresans oferecem mensalmente oficinas que visam reaproveitar alimentos que seriam descartados, além de promover a alimentação saudável, a geração de renda e combate a insegurança alimentar.

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