Vila Prudente e São Lucas receberam a 12ª Virada Cultural no final de semana

Programação no sábado aconteceu na Subprefeitura e no domingo, no São Lucas, na Rua Aberta da região

Como parte da programação descentralizada da 12ª Virada Cultural, a região da Subprefeitura Vila Prudente recebeu, neste final de semana, uma série de apresentações artísticas. No sábado (21), o palco foi o auditório da Subprefeitura. Já no domingo (22), foi a vez da Rua Aberta, na Rua Luís Pereira da Silva, ser o centro das atenções da região.

Pela primeira vez na cidade, a Virada Cultural foi realizada nas 32 Subprefeituras. Na Vila Prudente, além da programação da Secretaria da Cultura, também foi realizado um evento no sábado, com direito a dança, coral, sarau, bolero e Makulelê. Cerca de 200 pessoas prestigiaram o evento, que começou às 17h e terminou às 20h, com apresentação do grupo de capoeira Dente de Ouro.

As manifestações artísticas do primeiro dia foram todas expostas por moradores da região, com o Grupo de Teatro Nova Vida, o Coral Rouxinol, o Grupo de Dança de Rua do Instituto Cecília Ana e a Sociedade dos Poetas de Vila Prudente. Um dos pontos altos do evento foi a última música do Coral Rouxinol, que teve como convidados especiais o grupo de dança de rua.

No dia seguinte, a Rua Aberta Luís Pereira da Silva recebeu o evento da 12ª Virada Cultural diretamente da Secretaria de Cultura, com a peça A Saga do Herói Morto, da Cia Caixote de Teatro, às 10h. A peça animou o público infantil e adulto, que pela primeira vez teve acesso a um teatro de rua na região.

Ao meio dia, foi a vez do experiente artista Edson Sobral, que trabalhou em programas de televisão e inaugurou o Programa Portas Abertas para a Cultura na Vila Prudente, em 2013. Ele realizou uma performance que misturou humor e mágica e empolgou os participantes. A apresentação interagiu com o público e foi muito aplaudida.

Finalizaram a programação o grupo Embeer Blues Band, de Embu das Artes. O quinteto misturou forró com blues e rock, surpreendendo o público com mais de uma hora de música. A banda foi tão bem recebida que foram pedidos dois “Bis”. A última música foi uma mistura de Luis Gonzaga com Raul Seixas.

Os aplausos em todas as apresentações de cada grupo e de cada artista provaram como foi acertada a iniciativa de descentralização da Virada Cultural deste ano. Manifestada por moradores da região ou por de outras cidades, a arte encontrou o caminho para, neste final de semana, unir música, com mágica, com teatro e capoeira. O público aprovou, e muito.