As paredes cinzas da avenida 23 de maio ganham vida com arte urbana

O trecho que fica entre a passarela Ciccilio Matarazzo, em frente ao Museu de Arte Contemporânea (MAC), antigo Detran e o viaduto Paraíso, está dentro da Subprefeitura Vila Mariana

Foi aprovado no final do ano passado o projeto feito pela Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura que reunirá mais de 200 artistas na produção de 15 mil metros quadrados de murais com a arte urbana, sendo que boa parte dessa arte está no território da Subprefeitura Vila Mariana. A ideia é que o projeto seja concluído no início de fevereiro, se tornando um dos maiores corredores de grafite da América Latina.

“Esse tipo de arte existe no mundo inteiro, mas aqui em São Paulo, é um dos mais desenvolvidos, porque foi assimilada pela paisagem urbana. Essa arte tem a função de dialogar, colorindo o cinzento da cidade, substituindo muros frios e que dividem por muros artísticas que melhoram o padrão e humanizam a cidade”, afirmou Juca Ferreira. “A ideia é de trazer a arte para a rua, humanizar a cidade e democratizar o acesso a arte”, afirmou.

“Essa é uma demonstração de respeito e reconhecimento pelo trabalho que a gente desenvolve há muitos anos. É uma porta que está se abrindo para diversos outros projetos. Nesse momento, é ainda um abre portas. A preocupação com a escolha dos artistas, do conteúdo, estrutura é para fazer com que as propostas novas cheguem e aconteçam”, afirmou o artista e curador da 3ª Bienal do Graffiti, Binho Ribeiro.