Subprefeitura Sé realiza com sucesso apresentação do projeto de implantação de Parklets no Centro

Durante o evento os participantes debateram as propostas do projeto e apresentaram opiniões sobre a iniciativa da Subprefeitura Sé

Comerciantes e autoridades se reuniram nesta quinta-feira, dia 12 de fevereiro, na Subprefeitura Sé, para participar da reunião de implantação dos parklets pela região central da cidade. A ação da Subprefeitura da Sé busca com a regularização da implantação dos parklets democratizar o uso da rua, tornando um espaço de lazer e convivência.

Nesses locais, pelo menos duas vagas de estacionamento recebem uma plataforma móvel, que pode ser equipada por bancos, mesas, guarda-sóis, aparelhos de exercícios físicos ou manifestações artísticas.

Em São Paulo, o conceito surgiu em 2012, e a sua implantação ocorreu durante um festival em agosto de 2013, liderado por um grupo composto de arquitetos, designers e ONGs. Nesta primeira instalação os parkets funcionaram durante alguns dias nos bairros do Itaim Bibi e Vila Buarque.

A segunda ação foi na Rua Padre São João, ao lado do Conjunto Nacional, durante 30 dias. A boa avaliação da população acolheu a iniciativa da Prefeitura de São Paulo modificando a idéia inicial em política pública de ocupação dos espaços da cidade, transformando áreas inicialmente destinadas aos automóveis para a população.

Para os comerciantes o parklet atrai pedestres e clientes em potencial. “A iniciativa ajuda a valorizar o bairro e a população em geral sai ganhando. Vale apena esse tipo de ação.”, ressalta Rafael Almeida, um dos comerciantes que debateram o projeto.

A Subprefeitura Sé já conta com aprovação de quatro parklets pela região central da cidade. Dois aprovados na Rua Maria Antônia, um na Rua 13° de Maio e o último na Rua Martin Francisco. Essas extensões temporárias de calçada promovem o uso do espaço público de forma acessível, gerando lugares melhores para se viver e conviver.

Na cidade de São Paulo, cerca de 30% dos deslocamentos principais são feitos de carro, frente a 71% em meios não motorizados ou transporte público(Pesquisa Origem e Destino 2007, Região Metropolitana de São Paulo), esse grupo majoritário se desloca necessariamente a pé em algum momento de seu trajeto.

Para que o parklet ganhe vida, é importante que haja uma parceria entre a comunidade e comerciantes locais, escolas e demais equipamentos públicos, com o objetivo de promover atividades culturais. Para mais informações clique aqui.