Subprefeitura São Miguel instala base móvel para atendimento à população de Vila Itaim

População da Vila Itaim recebe serviços prioritários da Subprefeitura São Miguel

Diante das inundações decorrentes das constantes chuvas em São Paulo, a população da Vila Itaim, no distrito do Jardim Helena, se desespera. Estima-se que as enchentes prejudicaram moradores de cerca de 250 casas e 18 ruas foram alagadas.
No dia 17 de fevereiro, terça-feira, o Subprefeito de São Miguel compareceu ao local na Rua Aramaçã, esquina com a Rua Confluência da Forquilha, e disponibilizou toda a sua equipe para atendimento e assim minimizar o sofrimento da população da Vila Itaim.
Com as inundações, há também grandes incidências de perdas de móveis, eletrodomésticos, objetos, roupas e alimentos. Considerando isso, os moradores foram orientados a efetuar cadastro no posto móvel da Assistência Social instalado no local para fazer o cadastramento e recebimento de cestas básicas, colchões, cobertores e kits de limpeza.
A Coordenadoria de Saúde Leste distribuiu soluções de hipoclorito de sódio, utilizados para prevenir e destruir a ação de organismos vivos nocivos, e deu orientação quanto à dosagem adequada a ser utilizada na água. Em prol do combate à dengue, a equipe ainda distribuiu telas para caixas d’água. A leptospirose também ganhou atenção e foram entregues panfletos de alerta e orientação contra a doença, que se dá devido às bactérias transmitidas, em sua maioria, por ratos, e a água suja é demasiadamente propensa ao contágio.
Ainda visando o bem da população, a Subprefeitura de São Miguel ofereceu abrigo no Centro Desportivo Municipal (CDM) Jardim Noêmia, localizado no Jardim Maia, porém os moradores não quiseram abandonar suas casas, mesmo com o alto risco de propagação de doenças e infecções.
Segundo os técnicos da Subprefeitura, são muitos os fatores responsáveis pelas inundações, mas principalmente a ausência de reservatórios e a impermeabilização do solo. A Subprefeitura já está fazendo, através de caminhões sugadores, o devido bombeamento da água no local, que já começou a baixar, e a equipe da Guarda Civil Metropolitana (GCM) encontra-se em constante monitoramento nos arredores. O Subprefeito relatou que efetuará a devida gestão junto ao Governo Estadual para que haja o desassoreamento (limpeza no fundo do rio) do Rio Tietê, que fica muito próximo às ruas inundadas.
Em 2013 o Governo Estadual e a Prefeitura de São Paulo assinaram um acordo para a realização de obras antienchentes, que seria composto por um sistema de drenagem formado por um pôlder (conhecido popularmente como “piscinão”) com reservatório, bombas de sucção e rede de microdrenagem, que é protegido por diques e dessecamento contra inundações. Porém, o início depende da publicação do edital da obra pelo DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica), e a remoção das famílias só poderá ser feita após o início do canteiro da obra, para que não haja a reocupação.
Em relação ao IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), todos os moradores do local inundado serão isentos do pagamento do mesmo.

 

Caminhão de Sucção

 

Equipe da Defesa Civil

 

Coordenadoria da Saúde distribuindo hipoclorito de sódio e orientando sobre sua devida utilização

 

Centro de Referência de Assistência Social fazendo cadastramentos