Zika vírus – São Mateus na luta contra o Aedes!

O vírus assusta os brasileiros agora com a descoberta de que também pode causar a microcefalia

 

 

O Zika vírus pertence a família Flaviviridae e seu transmissor é o mosquito Aedes aegypti, o mesmo da dengue, chicungunya e da febre amarela. Ele é responsável por uma doença, a febre Zika, que apresenta sinais e sintomas similares aos da dengue, porém em uma escala menor. A febre Zika, assim como a dengue, é uma infecção típica de países de clima tropical.

Após ser picado por um mosquito Aedes contaminado, o paciente leva de 3 a 12 dias (período de incubação) para começar a apresentar manifestações clínicas. Estima-se que apenas 1 em cada 5 pessoas contaminadas irá desenvolver sintomas da febre Zika.

Dentre aqueles que desenvolvem sintomas, o quadro costuma ser de febre (por volta de 38-38,5ºC), dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, principalmente as pequenas, como dedos das mãos e dos pés, conjuntivite, dor nos olhos, fotofobia, coceira na pele e rash (erupções avermelhadas na pele).
 

 

Zika vírus e a microcefalia

Há também a relação entre o Zika vírus e o surto de microcefalia na Região Nordeste. A microcefalia também pode ser causada por infecções e é aí que entra o vírus. O Ministério da Saúde confirmou a relação entre ambos, a presença do Zika foi detectada em tecidos do corpo de um bebê que nasceu com microcefalia e outras malformações congênitas e faleceu em Fortaleza, no Ceará.
O governou afirma que vai continuar investigando para descobrir mais detalhes sobre a atuação do vírus no organismo, as formas de transmissão e os períodos de maior vulnerabilidade da gestação.

Prevenção

As formas conhecidas atualmente para a prevenção contra a febre Zika são as mesmas da dengue, como: destino adequado de lixo, entulho, recicláveis e reutilizáveis para evitar água parada; manter caixas d'água fechadas; a limpeza de objetos expostos tais como vasilhames de alimentos de cães e gatos evita a deposição de ovos da fêmea do mosquito; utilizar areia em vasos de plantas impede que se formem películas de água parada; usar filtros nos ralos dos banheiros e quintais; utilizar repelentes e vestuários que protejam os membros inferiores (local preferido pela fêmea do mosquito, por ser ricamente vascularizado); evitar abrir janelas ao amanhecer e ao anoitecer; plantar citronela nos arredores do ambiente; fazer vistoria diária nos locais de possíveis criadouros, para que não se tornem focos; acionar a vigilância ambiental de sua cidade, nos casos de criadouros em lotes vizinhos.

HÁBITOS QUE DEVEM SER ERRADICADOS NO COMBATE AO VÍRUS: Água parada em garrafas, tampinhas, pneus e vasos de planta.