Pacote de obras da Subprefeitura Mooca: destaques vão para drenagem, meio ambiente e acessibilidade

Com investimento aproximado de trinta milhões de reais, as 39 obras entregues ou em andamento visam, principalmente, evitar alagamentos, diminuir a aridez da região e melhorar a mobilidade urbana.

Diferentemente do que acontece no primeiro ano de um novo governo, quando as obras são tímidas e as inovações não ocorrem, o volume de trabalho realizado pela Subprefeitura, em 2013, foi inédito. Intervenções estruturais no sistema de drenagem com ampliação e reconstrução das galerias de águas pluviais, revitalização dos espaços públicos com especial atenção para o acréscimo de áreas verdes e da cobertura vegetal, e aumento do número de rampas de acessibilidade foram as prioridades. Mas não faltaram, também, projetos especiais com importantes parcerias.

Os números não mentem: sete obras de drenagem de grande porte; dois projetos; 13 reformas de galerias de águas pluviais que incluíram 1.298m de tubulação, 147 bocas de lobo, 23 poços de visita e 290m de ramais; dois Eco Pontos; 12 praças revitalizadas; 2000m² de passeio padronizado; 600 rampas de acessibilidade; 14km de recapeamento; 3.000m de sarjetas; 42 sarjetões; 3.304 árvores plantadas; 2.000 mudas distribuídas; e três parques municipais em processo de implantação.

As intervenções no sistema de drenagem merecem ênfase, pois as galerias encontravam-se defasadas- seja pela capacidade de captação das águas das chuvas ou pelo desgaste de muitos anos sem manutenção. Por isso mesmo eram freqüentes os pedidos da população para ampliação, já que em vários pontos as tubulações antigas e a falta de novos bueiros ocasionavam alagamentos. As melhorias contemplaram: bocas- de- lobo, troca de canos com até 1,80m de diâmetro, galerias, ramais, acabamento.

Algumas obras estão dentro do programa de Redução de Alagamentos – PRA- que vem transformando o subsolo do Brás, Tatuapé, Mooca e Pari: na Av. Celso Garcia e Ruas João Teodoro, Dr. Miguel Motta, Visconde de Cairu, Orville Derby, Canuto Saraiva. São oito mil metros de extensão que demandam seis meses de trabalhos ininterruptos. Outras benfeitorias no sistema de drenagem, não menos importantes, são as das ruas: São Caetano, Guarei, Ingu, Silva Jardim, Hipódromo, Málaga, Dr. Fomm, Viegas Munis, Manuel Veiga, Henrique Dias e da Rua Olarias.

Em relação ao meio ambiente as ações seguiram em várias frentes:

1) Revitalização através de reforma, acréscimo de área permeável ou novos equipamentos nas Praças Padre Bento, Maria José da Silva Santos, Clóvis Arthur Rodrigues, Cid José Campanella, Juan Carlos Guardiola, Kantuta, Pádua Dias, Lions Clube da Penha, General Humberto de Souza Mello, Domingos Frangione e as das Ruas Dr. José Higino e Professor Giuliani.Tais medidas revestem- se de grande importância uma vez que os distritos tem déficit de áreas verdes.

2) Reforma dos canteiros da Av. Rangel Pestana, Av. Carlos de Campos e Rua Bresser, fórmula encontrada para aumentar a cobertura vegetal, dado que a área é de ocupação antiga e urbanização consolidada.

3) Abertura do processo de implantação do primeiro Parque Municipal da Mooca na Rua Cassandoca, do Parque Lions Clube no Tatuapé, e do Parque Vila Ema na Água Rasa, em parceria com a Secretaria do Verde e Meio Ambiente. Essa iniciativa começa a reverter uma situação histórica que privou a região, durante décadas, desse tipo de equipamento.

4) Brás Limpo- mudança no horário e estratégia da coleta de lixo resolveu pendências e melhorou a limpeza do bairro.

5) Além do crescente plantio em todos os distritos, foram desenvolvidos programas especiais de arborização naqueles com muita carência- Mooca e Brás, que contou com ações ao longo de vias inteiras, como o caso das ruas Wandenkolk e Ipanema.

6) Distribuição constante e gratuita de plantas no Viveiro Alfredo Di Cunto.

7) Com as construções dos Eco Pontos Vila Luíza e Água Rasa, a Subprefeitura totaliza oito equipamentos superando a recomendação do Plano de Resíduos Sólidos da Cidade que, no caso, é de seis unidades para a região. Além dos serviços gratuitos aos cidadãos, os Pontos melhoraram seu entorno e a limpeza geral dos distritos.

Sobre mobilidade, a Subprefeitura construiu rampas de acessibilidade nas travessias da Av. Paes de Barros, nas Ruas Henrique Dias, João Teodoro,Casemiro de Abreu, Santa Rosa, assim como em outros locais com grande fluxo de pedestres. Isto facilitou a locomoção de cadeirantes e idosos. Esses últimos representam 18% da população local. A preocupação com os mais jovens se transmutou na parceria com o setor privado para colocação de pontos de bicicletas no Brás, Mooca e Belém, dentro do projeto Bike Sampa.