Preservativos serão distribuídos em terminais de ônibus

Medida eleva acesso da população a insumos de prevenção contra aids e as Doenças Sexualmente Transmissíveis

Em novembro se comemorou o  Dia Mundial de Luta contra a Aids - a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) vai lançou o programa "Aqui tem Prevenção: Mais Saúde na Cidade", que garantirá a distribuição gratuita de camisinhas em todos os terminais de ônibus da Capital. 

Levantamento realizado pela Prefeitura - Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas (PCAP) - detectou que apenas 21% dos entrevistados que utilizaram preservativos masculinos em 2013 pegaram gratuitamente no serviço público.
A SMS iniciou no dia 11 de novembro um teste nos terminais Parque D. Pedro II e Mercado. A aceitação da população foi positiva, e já foram distribuídos mais de 50 000 preservativos por dia. Nos terminais municipais circulam aproximadamente 6 milhões de pessoas diariamente, segundo a SPTrans. Estas pessoas moram em todas as regiões do Município e terão acesso sem barreiras a preservativos masculinos por toda a cidade.

Todos os terminais foram visitados para sensibilização das equipes locais, identificação e vistoria das salas para armazenamento dos preservativos, além da determinação dos locais onde os jumbos deverão ser instalados.


Aids no município


A taxa de detecção (TD) de aids vem caindo desde 1998, ano de seu maior índice, passando de 49,3 casos por 100.000 habitantes para 19,8 casos/ 100.000 habitantes em 2014. A queda da TD de aids, no entanto, não é homogênea: entre homens, principalmente jovens entre 15 a 24 anos. A proporção de homens que fazem sexo com homens (HSH) notificados com Aids vem aumentando desde 2008.

Desde 1996, também foi registrada no município também uma queda na mortalidade da doença por conta do acesso gratuito ao tratamento de antirretroviral. Em 1995, o coeficiente de mortalidade (CM) foi de 31/ 100.000. Em 2013, o CM foi 6,7/100.000.
O Programa Municipal de DST/Aids a meta do Unaids de alcançar até 2020 a meta 90-90-90, que é ter 90% das pessoas vivendo com HIV com diagnóstico realizado; dessas, 90% em tratamento, e dessas, 90% com carga viral indetectável. O impacto esperado com o cumprimento desta meta é ter, a partir de 2030, zero novas infecções pelo HIV, zero mortes relacionadas à aids e zero discriminação.