CER M’Boi Mirim recebe oficinas do ‘Brincar Inclusivo’

Projeto busca disseminar brincadeiras inclusivas para que todas as crianças possam ter uma infância completa

 

Lembrando o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência - celebrado no dia 3 de dezembro - o Centro Especializado em Reabilitação (CER) de M’Boi Mirim promoveu um evento com oficinas para capacitar profissionais, familiares e pessoas da comunidade sobre técnicas de inclusão através de brincadeiras para crianças com e sem deficiência.

Na infância brincar é fundamental. É também um direito de todas as crianças. Pensado nisso, a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida desenvolveu oficinas com o tema “Brincar Inclusivo”. O objetivo é possibilitar experiências inclusivas para crianças com deficiência. A meta do projeto é ensinar práticas acessíveis, como técnicas manuais e corporais e confecção de materiais lúdicos, valorizando as capacidades e não as dificuldades das crianças.

As oficinas do CER M’Boi Mirim trabalharam com músicas e brincadeiras para bebês e crianças. A atividade foi aberta à comunidade, não sendo restrita apenas aos usuários do CER. “Essa ação foi muito importante para a unidade, pois vem de encontro ao nosso trabalho de promover a inclusão. As mães saíram muito felizes porque aprenderam a como brincar com seus filhos de modo inclusivo. Sem dúvidas agregou muito ao nosso serviço”, afirmou o supervisor do CER M’Boi Mirim

Brincar Inclusivo

A iniciativa começou em novembro deste ano e se estenderá até janeiro de 2016. A Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida vem organizando 110 oficinas para famílias com crianças de zero a seis anos. A expectativa é capacitar mais de 3 mil pessoas sobre brincadeiras acessíveis. Para isso, diversas unidades municipais de saúde, educação, assistência social, cultura e esporte receberão o projeto.

“À medida que as crianças com e sem deficiência convivem entre si e com adultos em momentos de brincadeira, também passam a conhecer as culturas sociais e as ações construídas coletivamente, favorecendo a efetiva inclusão e a eliminação de preconceitos. Isso é pensar em uma educação efetivamente inclusiva”, explica a secretária municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida.

 

Via Secretária Municipal da Saúde