Projeto Criando Laços da Supervisão de Saúde Mental resgata cidadania em M’Boi Mirim

Subprefeitura estende apoio à equipe da saúde mental, CAPSAD, SAS e SEAS

Juventude Viva se reune na Subprefeitura com CAPSAD, SAS, SEAS e Supervisão da Saúde Mental. Foto: Márcia Brasil

A Prefeitura de São Paulo através de ações de resgate à cidadania, tem promovido intervenções com as Secretarias da Saúde, SMADS/DAS e da Assistência Social para apoiar jovens e adultos com vulnerabilidade social.

Neste intuito, promoveu reuniões que envolveram os trabalhos do governo local, a fim de montar um grupo Intersetorial para o acolhimento e assistência com a redução de danos, da Supervisão de Saúde Mental, do CAPS AD (Centro de atenção psicossocial - álcool e drogas), do SAS  (Supervisão de Assistência Social) e SEAS (Serviço de assistência social). Ações estas que assistiram os dependentes químicos da região do São Luís com o projeto Criando Laços.

Mari Pereira, supervisora de saúde mental de M’Boi Mirim, nestas reuniões, conta que quando iniciou o projeto, avaliou a situação da população em situação de vulnerabilidade social, e uniu os esforços com o Creas (Centro de referência especializado em assistência social) em 2013 para ampliar os trabalhos com outras secretarias com o propósito de contar com o apoio de todos os departamentos.

Desta forma, a Prefeitura mobilizou o governo local da região da subprefeitura de M’Boi Mirim,  e iniciou os trabalhos. Foram criadas iniciativas com moradores, comerciantes, GCM, administração do Cemitério São Luis, educadores, equipamentos de cultura, coletivos do Juventude Viva e lideranças, do entorno do Cemitério Jardim São Luís, local onde se concentrava mais jovens e adultos em situação mais vulnerável.

O Creas e o Caps AD passaram a atuar com estes grupos, quando foi instalada uma tenda provisória para dar apoio psicológico aos dependentes químicos, alguns foram encaminhados para hospitais e outros passaram a participar de programas de assistência social ou mesmo psicológico.

Os resultados foram positivos para todas as equipes de governos locais, que perceberam uma redução do contingente deste grupo, hoje assistido pela saúde e assistência social. O próximo passo é atender com trailer a assistência de forma itinerante, para que se concentre em outros pontos do território com maior índice de usuários, assim que forem detectados e avaliados pelas equipes de saúde mental e da assistência social.