2ª edição do Mega-Fluxo da Hora Legal, na zona norte, reuniu 15 mil pessoas no Jardim Peri

Evento busca diminuir a criminalização do movimento funk na região e assegurar a tranquilidade para a população do entorno

A Secretaria de Promoção e Igualdade Racial, realizou no domingo, dia 26/04, em parceria com as subprefeituras Freguesia/ Brasilândia e Casa Verde, a segunda edição do Mega-Fluxo da Hora Lega na zona norte, desta vez no Jardim Peri. Segundo cálculos da Polícia Militar, cerca de 15 mil pessoas circularam pelo evento. Estiveram presentes as equipes “100 noção”, “Desgovernados”, “Diferentes” e “Brasilândia Mil Grau”.

O espaço da Rua Koshun Takara, entre os números 67 e 1500, foi dividido em setores específicos para a área do fluxo e carros de som; área de alimentação, com barracas de bebidas e alimentos; área de recreação, com oferta de brinquedos e apoio de monitores; área para tendas da Polícia Militar, Guarda Civil Metropolitana, Secretaria Municipal de Saúde, ambulância, etc., além de um espaço exclusivo para estacionamento. Às 22 horas, o Mega-Fluxo da Hora Legal foi encerrado, de modo a atender à legislação municipal sobre poluição sonora.

O Mega-Fluxo da Hora Legal contou com o apoio logístico da PM, GCM, Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e do acompanhamento do Conselho Tutelar. Entre as parcerias, vale destacar também a participação da Associação Moradores na Cachoeirinha Brasilândia.

Saiba mais - O plano de regulamentação dos fluxos consiste no apoio à organização dos pancadões para que sejam realizados em espaços públicos respeitando a legislação da cidade, com data, hora e local pré-estabelecidos em parceria com a Prefeitura, que fica responsável por garantir a estrutura adequada para que as festas aconteçam com segurança e sem causar danos para o restante da população da cidade. O projeto Mega-Fluxo da Hora Legal tem como meta a harmonização dos direitos ao descanso dos moradores no entorno dos pancadões e do direito ao lazer da juventude que frequenta os fluxos. O plano pretende mobilizar, articular e promover ações entre os setores público, privado e sociedade para valorização do funk e para que este seja um instrumento social capaz de proporcionar lazer, cultura, cidadania e desenvolvimento local. Mais do que regularizar a realização das festas na rua, o projeto tem o objetivo de promover medidas sócio-educativas que beneficiem a vida dos moradores das periferias e prevê a realização de oficinas de formação musical, qualificação profissional na organização de eventos, ações transversais de educação, saúde e direitos humanos, entre outras atividades.