Zeca Baleiro toca no CÉU

Musico encanta o CÉU com suas canções

 Ele saiu do Maranhão, passou por Belo Horizonte (MG) e chegou a São Paulo, onde vive até hoje. Incorporando a cultura de cada um dos lugares por onde esteve, Zeca Baleiro fez com que a diversidade de ritmos musicais brasileiros que deparou pelo caminho se encontrassem em sua produção. O jovem maranhense, amante de sambas antigos, transformou-se, então, em um dos mais proeminentes músicos da atualidade.

“Não há eleição de gêneros no meu trabalho, porque gosto de tudo o que diz respeito à música popular, tudo me interessa. Há uma mágica por trás da canção que sempre me atraiu”, conta Baleiro, que se apresentou no último dia 19 de novembro do CÉU Alvarenga

Entre mais de dez discos de estúdio lançados, em que atua como cantor, compositor e instrumentista, Baleiro também registra em sua trajetória gravações com nomes importantes da música, como Lenine, Zé Ramalho e Zé Geraldo, além de produções de trilhas sonoras para telenovelas e filmes. Contudo, sua habilidade literária não se concentra somente em suas poesias musicadas: ele ainda encontra tempo para se dedicar a escrever, tendo lançado dois livros de artigos e crônicas, “Bala na agulha: Reflexões de boteco, pastéis de memória e outras frituras” (Ponto de Bala, 2010) e “A rede idiota e outros textos” (Reformatório, 2014). “Meu pai era um leitor voraz e nos transmitiu o gosto pela leitura. Confesso que gostaria de ter lido mais, mas venho tentando ‘reparar’ essa falha do meu currículo nos últimos tempos”, brinca.

O repertório dos shows conta com canções de grande parte de seus álbuns, revisitadas em arranjos acústicos, e promete, ainda, “algo que talvez esteja no próximo disco”.
No bate papo que tivemos perguntei qual a diferença de tocar para um publico A e um publico de CÉU Zeca respondeu “ prefiro muito mais tocar para o povo a grande massa pois são muito mais respeitosos”