Palestra sobre uso racional da água na Sub Aricanduva

Por iniciativa das supervisões de Administração e Gestão de Pessoas, a Subprefeitura Aricanduva/Formosa/Carrão realizou no último dia 30, Palestra sobre Uso Racional da Água.

 Proferida pelo funcionário da Sabesp, administrador de empresas, com pós-graduação em Marketing, o evento contou na sua abertura com a presença do subprefeito, que em rápidas palavras, destacou o objetivo do encontro: “ajudar na conscientização sobre a importância de economizar água, diante da atual situação de crise hídrica que acomete o estado em especial a grande São Paulo.”
Foram apresentados vídeos sobre o problema da escassez de água, por que passa não apenas o estado de São Paulo e o sudeste brasileiro, mas também grande parte do mundo. Durante sua palestra, o funcionário da Sabesp explicou as conseqüências da degradação do meio ambiente, em especial as queimadas, que acaba por provocar a falta de chuvas. Explicou também que outros fatores, como o aumento da população e o desperdício deixam o nível da água das represas muito abaixo do normal, como as represas que abastecem a grande São Paulo, que está enfrentando a pior seca dos últimos 70 anos.
O palestrante comparou hábitos europeus e brasileiros e explicou as atribuições e investimentos da sua empresa. “A Europa toda utiliza água de reuso, aqui quase nada. Talvez, por sermos o país com mais água, nunca houve essa preocupação. Umas das prioridades da Sabesp é a qualidade da água que chega às torneiras 100% potável e temos procurado diminuir as perdas, em 2005 era de 47% na capital e hoje com a diminuição da pressão na madrugada, reduzimos para 27%. Com a ajuda da população que vem economizando e com a chegada das chuvas rodízio hoje não se encaixa”, disse.
Mesmo assim, o palestrante enfatizou a importância de se continuar economizando água, visto a aproximação do período de estiagem e salientou que as mudanças de hábito da população por conta da crise hídrica despertaram à conscientização para um problema que havia anos já se falava, mas que pouca gente acreditava na sua dimensão.