Sub e Suvis Aricanduva participam de DIA D de combate à dengue

Na Subprefeitura Aricanduva/Formosa/Carrão, a ação acontecerá no Jardim Aricanduva, com distribuição de panfletos informativos, visitas dos agentes às casas com orientação aos moradores, além de operação Cata-Bagulho.

Devido ao grande aumento do número de casos de dengue, que só na cidade de São Paulo, quase triplicou neste início de ano em comparação com janeiro do ano passado, o Ministério da Saúde, estará realizando em todo o país, no próximo sábado, dia 7, o DIA D de Combate à Dengue e à Febre Chikungunya. Na Capital, além da Secretaria Municipal de Saúde, todas as 32 subprefeituras farão ações de prevenção a criadouros do mosquito Aedes Aegypti, com a participação de agentes de saúde, zoonoses, além das equipes de apoio. Na Subprefeitura Aricanduva/Formosa/Carrão, a ação acontecerá no Jardim Aricanduva, com distribuição de panfletos informativos, visitas dos agentes às casas com orientação aos moradores, além de operação Cata-Bagulho, onde deverão ser colocados objetos inservíveis, como móveis, sofás, colchões velhos, etc. na calçada uma hora antes do início do Mutirão, programado para às 8 horas.
No primeiro balanço deste ano realizado pela Secretaria Municipal da Saúde sobre a situação da dengue, os dados provisórios apontam que o município registrou, até 3ª semana epidemiológica (4 de janeiro a 24 de janeiro), 1.304 notificações da doença. Destas, 120 casos autóctones (contraídos na própria cidade) já foram confirmados. No mesmo período de 2014 foram 495 notificações e 45 casos autóctones confirmados. Já a febre chikungunya, neste ano, não há registro de casos autóctones ou importados.
Diante destes dados preliminares, a administração municipal estima que, nesse ritmo, a cidade pode enfrentar uma situação crítica em 2015, com até 90 mil casos de dengue. Para reverter este cenário, a participação e engajamento de toda população é uma prioridade. No ano passado, o Estado de São Paulo registrou 193.636 casos. Na capital, em 2014, foram registrados 28.995 casos autóctones (97,7% ocorreram no primeiro semestre), com 14 óbitos ao longo do ano. Entre as hipóteses levantadas pela Coordenação de Vigilância em Saúde (Covisa) para o aumento dos casos neste ano estão as altas temperaturas e o acúmulo de água limpa sem proteção, devido a crise de abastecimento dos últimos meses. Por isso, a Prefeitura reforçou o trabalho dos 2.500 agentes de zoonoses em toda cidade, com ações de visitas porta a porta, grupos de orientação e ações de combate nos locais de grande concentração de pessoas. Os paulistanos devem se atentar à necessidade de ação individual preventiva para eliminar criadouros de mosquito Aedes aegypti. A visita de equipes é programada com base no mapeamento de pontos críticos, a partir dos casos confirmados. E uso de nebulização pesada (fumacê) só ocorre em último caso e funciona para eliminar mosquitos, sem efeito prático na eliminação de criadouros.
Como prevenir: Pratos de vasos de plantas devem ser preenchidos com areia;
tampinhas, latinhas e embalagens plásticas devem ser jogadas no lixo e as recicláveis guardadas fora da chuva; latas, baldes, potes e outros frascos devem ser guardados com a boca para baixo; caixas d’água devem ser mantidas fechadas com tampas íntegras sem rachaduras ou cobertas com tela tipo mosquiteiro; piscinas devem ser tratadas com cloro ou cobertas; pneus devem ser furados ou guardados em locais cobertos; lonas, aquários, bacias, brinquedos devem ficar longe da chuva; entulhos ou sobras de obras devem ser cobertos, destinados ao lixo ou operação Cata-Bagulho; cuidados especiais para plantas que acumulam água, como bromélias e espadas de São Jorge; ponha água só na terra.
O Mutirão da Sub/Suvis Aricanduva no Dia D contra Dengue passará pelas ruas:
Fonte da Espinheira; Albury, Anabiju; Akron; Henrique Carnicelli; Campos de Malorca; Antonio La Giudicce; Arajipe; Formoselha; São Félix de Cantalício; Luiz Gonzaga de Sylos; Almirantado; e avenidas: Aricanduva, Rio das Pedras, Marapanim, Francisco José Resende e Odilon Pires.