Sub e Suvis Aricanduva realizam mutirão contra dengue

A Subprefeitura Aricanduva/Formosa/Carrão em parceria com a Suvis – Supervisão de Vigilância em Saúde Aricanduva/Mooca, realizou, na manhã desta quarta-feira, dia 17, o Mutirão Contra Dengue e a Febre Chikungunya.

  A Subprefeitura Aricanduva/Formosa/Carrão em parceria com a Suvis – Supervisão de Vigilância em Saúde Aricanduva/Mooca, realizou, na manhã desta quarta-feira, dia 17, o Mutirão Contra Dengue e a Febre Chikungunya. A ação se concentrou nas ruas Pedro Voss e João Cordeiro e adjacências do Cemitério da Vila Formosa. A região foi escolhida por apresentar casos de dengue no primeiro semestre do ano. Em comboio puxado por um carro de som, que transmitia mensagem de como se prevenir contra a dengue e por uma viatura do Corpo de Bombeiros, funcionários da Sub Aricanduva, 30 agentes de apoio e de zoonoses e mais três técnicos de Suvis, saíram da sede da Subprefeitura na rua Atucuri, passando pelas avenidas Conselheiro Carrão e 19 de Janeiro, até chegar ao destino final, onde vistoriaram casas para verificar se estavam tudo em ordem e sem risco de surgimento de criadouros do Aedes Egypti.
Durante a ação foram distribuídos saquinhos de areia para ser colocados nos pratos dos vasos das plantas, a fim de evitar acúmulo de água. Foram encontradas larvas e criadouros de mosquito em três imóveis: Numa construção abandonada na rua Pedro Voss; num estacionamento da rua Augusto Reginato; e numa casa na Rua João Cordeiro, já autuada anteriormente e de propriedade de uma senhora com característica de transtorno de acumulação (como é chamada a mania de guardar objetos velhos). As amostras foram recolhidas e encaminhadas para exames laboratoriais a fim de verificar de se tratar ou não do mosquito da dengue. No primeiro local foi feito o tratamento químico com veneno larvicida; nos outros dois, foram feitas o que os técnicos chamam de controle mecânico (recolhimento dos objetos ou colocação adequada dos mesmos).
Nas visitas às casas, os agentes de zoonoses passaram orientações aos moradores e os agentes de apoio fizeram planfletagem de folhetos explicativos aos motoristas e transeuntes e afixaram cartazes da Covisa nos estabelecimentos comerciais do entorno. Houve ainda uma mini operação Cata-Bagulho com recolhimento de objetos inservíveis nas calçadas. Moradora da região, a deputada federal, Keiko Ota, participou do Mutirão, assim como o subprefeito de Aricanduva/Formosa/Carrão, Quintino Simões Pinto.
Moradora da Rua Pedro Voss, a dona-de-casa, Elisabeth Netto, achou muito boa a iniciativa da Subprefeitura e da Suvis. “Deveria ter mais. Eu faço a minha parte, mas infelizmente nem todo mundo colabora. O pior é que se você for falar alguma coisa, te perguntam quem é você pra falar? Falam que você não é da Prefeitura, essas coisas... Se todo mundo fizesse a sua parte, já estaríamos livres da dengue”, reclama Elisabeth.
Já, a aposentada Marinalva Nascimento, que mora há 50 anos na rua João Cordeiro, disse que há muito tempo deixou de usar prato pra colocar os vasos de plantas e pediu mais fiscalização nos imóveis abandonados. “Acho muito importante o que vocês estão fazendo. Só não vou ficar com o saquinho de areia porque justamente depois da dengue parei de usar prato para colocar os vasos das plantas. Mas, eu acho que precisaria de mais fiscalização nos terrenos e imóveis abandonados, como esse que fica ao lado da minha casa, porque não adianta eu fazer a coisa certa e o vizinho não”.
O imóvel citado por Marinalva, na verdade é uma obra abandonada. Os agentes de zoonoses não encontraram larva ou potencial criadouro do mosquito. Mesmo assim a Subprefeitura irá notificar o proprietário a limpar o terreno no prazo máximo de 30 dias.