Sub e Suvis Aricanduva realizam Dia D de combate ao Aedes Aegypti

Objetivo é conscientização sobre importância da eliminação de criadouros do mosquito

 A Subprefeitura Aricanduva/Formosa/Carrão em parceria com Supervisão de Vigilância em Saúde – Suvis Aricanduva/Mooca estará realizando na manhã da próxima quarta-feira, dia 17, um conjunto de ações para controle da dengue e prevenção à Chikungunya, febre também transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti. A ação contará com agentes de saúde e funcionários da Subprefeitura, que sairão em comboio, puxados por um carro de som, às 10h30 da sede do órgão, à Rua Atucuri, 699, até as ruas João Cordeiro e Pedro Voss, próximas ao Cemitério de Vila Formosa. No caminho serão transmitidas mensagens sonoras educativas sobre prevenções que todos devem ter para evitar possíveis criadouros; haverá distribuição de folhetos da Covisa – Coordenação de Vigilância em Saúde, sobre os cuidados que temos que ter em casa; além de visitas de agentes de saúde, visitas que precisam da permissão dos proprietários dos imóveis.
A ação preventiva faz parte de um esforço concentrado da Prefeitura, com apoio do Ministério da Saúde, para diminuir o número de casos da doença na cidade. Outras subprefeituras deverão fazer ações semelhantes. No último dia 6, aconteceu um grande mutirão em todo o país. Na cidade de São Paulo, o “Dia D” se concentrou nas regiões do Jaguaré e Lapa, onde houve mais registros de casos da doença no início do ano. O ponto de encontro das equipes foi no CEU Jaguaré. A partir daí, as equipes se dividiram para diversas atividades como cata-bagulho, ações casa a casa, arrastões para eliminação de criadouros, distribuição de panfletos informativos e atividades educativas em locais com grande fluxo de pessoas. As demais regiões da cidade também tiveram atividades educativas e de prevenção ao longo do dia. No total, a ação envolveu 2.700 agentes que trabalharam de forma descentralizada. “A dengue está mais associada ao calor e água limpa do que simplesmente chuva porque qualquer pequena coleção de água, desde uma tampinha de garrafa a um prato de vaso onde é estancada a água, pode ser um criadouro e isso é que traduz a natureza da ocorrência”, diz a coordenadora da Covisa, Wilma Tieme Miyake Morimoto. A dengue possui tendência de repiques a cada dois ou três anos. O município registrou 5.866 casos em 2010. Nos anos seguintes houve redução. Neste ano, o estado de São Paulo registrou aumento da dengue pela própria natureza da evolução do mosquito e do próprio vírus. “A dengue é uma doença sazonal, ocorrendo no primeiro semestre a maior parte dos casos. Os meses de março a abril acabam por registrar, historicamente, 50% dos casos do município”, completa Wilma.

Às vezes, agentes de zoonoses encontram resistência da população
São os agentes de zoonoses que estão na trincheira da guerra ao mosquito da dengue, são eles que visitam as casas das pessoas, falando sobre a necessidade de eliminar possíveis criadouros. Mas às vezes, encontram resistência da população, que não permite a vistoria do imóvel. A campanha da Sub e da Suvis Aricanduva também enfatizará a importância de se permitir a visita do agente de zoonoses, que são identificados pelo crachá. Mesmo assim, se houver dúvida, o morador pode entrar em contato com a Suvis Aricanduva/Mooca pelo telefone 2694-1161.