GCM homenageia os heróis de 32

 Cento e Vinte homens da Guarda Civil Metropolitana desfilaram no 83º aniversário da Revolução Constitucionalista de 1932, em frente ao Obelisco do Ibirapuera, onde fica o mausoléu do soldado Constitucionalista, na última quinta-feira (09).

O evento em homenagem aos populares feridos, aos soldados mortos e os quatro estudantes falecidos, Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo, que gerou profunda revolta entre a população e apressou o desencadeamento da Revolução Constitucionalista, em 9 de julho daquele ano, teve desfile cívico- militar.

O Secretário de Segurança Urbana, Ítalo Miranda Júnior e o Comandante Geral em exercício da Guarda, o Subcomandante Vanderlei Bento Barbosa estiveram presentes ao desfile e prestigiaram do palanque das autoridades o desfile impecável da GCM, na sua formação.

Este ano, o comandante da tropa foi o Comandante Regional, Inspetor Marcos Bazzana Delgado da Inspetoria Regional do Ibirapuera, seguido pelo Estado maior, Comandante Regional Kátia Cilene Medaglia, Sandra Helena de Castro Pimentel, Antonio Carvalho da Silva, Gilberto Dias e Eduardo Felipe Gomes e a Guarda Bandeira, pelo Inspetor Richard Soares Mariano . Presentes também ao evento, o Comandante Operacional Adjunto da área Oeste-Centro, Arnaldo Pereira e todos os seus comandantes regionais, além da participação da Banda da Instituição.

A solenidade contou também com as presenças das principais autoridades do Estado, do Município e das Forças Armadas.

História

Em 1930, São Paulo apoiava a revolução por meio da qual Getúlio Vargas chega ao poder, prometendo reformar a Constituição de 1891 e o sistema eleitoral brasileiro, totalmente fraudulento e inconfiável. Contudo, Vargas tarda a adotar tais medidas, o que acende em São Paulo uma onda de protestos. Na noite de 23 de maio de 1932, um grupo de populares saqueia uma casa de armas e ataca as "gazetas ditatoriais" (jornais que apoiavam Vargas). Em seguida, dirige-se para a sede da Legião Revolucionária, entidade getulista. À vista dos atacantes, os getulistas sitiados reagem com tiros de metralhadora e granadas de mão.


Vários populares saem feridos e morrem quatro estudantes: Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo. O fato gera profunda revolta entre a população e apressa o desencadeamento da Revolução Constitucionalista, que eclode em 9 de julho do mesmo ano. As iniciais dos nomes dos quatro estudantes são utilizadas para compor a sigla MMDC, pela qual ficou conhecido um dos mais importantes movimentos cívicos que integraram a Liga de Defesa Paulista. (fonte – site História Brasileira.com).
(Fotos: Guty)
 


Assessoria de Imprensa