Município de São Paulo está livre da febre amarela

Vacina é recomendada para quem pretende viajar para regiões de risco de transmissão da doença

Atualizado em 28/9/2017

 

Clique e confira as informações mais recentes sobre as ações contra a Febre Amarela, realizadas pelo Centro de Controle de Doenças (CCD), da Covisa 

A divulgação dos casos de mortes por suspeita de febre amarela em Minas Gerais deixou a população em dúvida sobre a necessidade de se imunizar contra a doença. A vacina é indicada somente para as pessoas que pretendem viajar para áreas de risco. No Município de São Paulo, por exemplo, há três anos não há registro da doença. As unidades básicas de saúde (UBS), que são referência para aplicação da vacina, são abastecidas sempre que necessário. 

Confira a relação de estabelecimentos de saúde que aplicam a vacina da febre amarela

Saiba mais sobre a febre amarela

Segundo o Ministério da Saúde, trata-se de uma doença infecciosa febril aguda, causada por um arbovírus (vírus transmitido por um filo de animais invertebrados), que se não for tratado rapidamente pode levar à morte em aproximadamente uma semana.

A febre amarela não tem tratamento específico, por isso é importante ficar atento aos sintomas, que incluem dores no corpo e cabeça. Não é recomendado o uso de analgésicos e antitérmicos, já que somente um médico é capaz de diagnosticar e tratar corretamente a doença.

Sintomas

Os sintomas podem ocorrer de três a seis dias após a picada do mosquito transmissor infectado e levar até 15 dias para aparecer. Fique atento caso você tenha viajado para uma área de transmissão.

Entre os sintomas estão:

- Febre de início súbito, calafrios;
- Dor de cabeça, dores nas costas, dores no corpo em geral;
- Náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza;
- Icterícia (coloração amarelada da pele e do branco dos olhos);
- Sangramentos.

Indicação de vacina

Para os moradores da cidade de São Paulo, a vacina é indicada apenas para aqueles que vão viajar para áreas de transmissão e deve ser aplicada, pelo menos, com dez dias de antecedência (no caso da primeira vacinação). Este prazo não se aplica no caso de revacinação.

A vacina é contraindicada para os seguintes casos:

- Crianças menores de seis meses de idade;
- Pacientes com imunodepressão de qualquer natureza;
- Pacientes com neoplasia (câncer);
- Pacientes infectados pelo HIV;
- Pacientes em tratamento com drogas imunossupressoras (corticosteroides, quimioterapia, radioterapia, imunomoduladores);
- Pacientes submetidos a transplante de órgãos;
- Gestantes*.

*Para gestantes a vacinação é contraindicada. Na impossibilidade de adiar a vacinação, como no caso de situações de emergência epidemiológica ou viagem para área de risco de contrair a doença, o médico deverá avaliar o benefício/risco da vacinação.

Mulheres que estejam amamentando crianças com até seis meses de idade, a vacinação não está indicada, devendo ser adiada até a criança completar seis meses de idade. Caso tenham recebido a vacina, o aleitamento materno deve ser suspenso por 28 dias após a vacinação.

Pessoas com 60 anos ou mais, que nunca foram vacinadas ou sem comprovante de vacinação, devem tomar a vacina somente após avaliação médica.