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Quarta-feira, 13 de Julho de 2022 | Horário: 14:38

O conceito de parto humanizado e a sua aplicação na rede municipal

A humanização do parto busca reduzir a mortalidade infantil e materna, além de diminuir os altos índices de cesarianas desnecessárias e incentivar a satisfação da experiência do parto

O parto humanizado é um direito de toda gestante e tem como objetivo o protagonismo da mulher, no qual suas escolhas são ouvidas e respeitadas. Além disso, o médico e a equipe interferem somente se ocorrer algum problema.

Ao contrário do que muitas pessoas acreditam, o parto humanizado não é apenas aquele que ocorre por via vaginal, sem anestesia, mas também no parto normal com analgesia ou até mesmo por cesárea. A humanização do parto está relacionada com o que a gestante deseja naquele momento e se essas decisões são respeitadas, a fim de esperar que o bebê esteja pronto para nascer. Dessa forma, o parto humanizado não é um tipo de parto, mas está relacionado, na verdade, à assistência prestada à mulher e ao bebê.

Procedimentos desnecessários e invasivos à mulher como, por exemplo, cesarianas feitas sem necessidade, episiotomia (corte na vagina), exigência de depilação pré-parto, jejum, lavagem intestinal são considerados violência obstétrica e devem ser denunciadas pelo Disque 100 ou no Disque Saúde 136 do Ministério da Saúde.

Ouvir e respeitar as vontades da gestante é essencial para garantir que o momento do parto seja único e positivo para ela e para o bebê. Pensando nisso, ela pode escolher se deseja ouvir música, qual posição é mais confortável, ter a presença de um acompanhante, entre outras coisas.

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Parto humanizado na rede municipal
Todas as maternidades sob gestão municipal seguem as diretrizes da Rede Cegonha, instituída pelo Sistema Único de Saúde (SUS), para a realização do parto humanizado.

A Rede Cegonha nada mais é do que uma estratégia do Ministério da Saúde (MS) que visa assegurar às mulheres o direito ao planejamento reprodutivo e a atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério, bem como o direito de as crianças terem um nascimento, crescimento e desenvolvimento seguro e saudável.

Vale destacar que a cidade de São Paulo conta com duas casas de parto humanizado, a Casa Ângela, localizada na zona sul, e a Casa de Parto de Sapopemba, na zona leste. Os locais recebem gestantes de baixo risco para acompanhamento e pré-natal, a partir de 27 a 28 semanas de gestação.

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