Unidade da CRS Norte promove ‘ginásticas da saúde’

Para proporcionar saúde ao corpo, à mente e ao espírito, a UBS Dra. Ilza Weltman Hutzer adotou as ginásticas de origem japonesa Rádio Taisso e Kenko Taisso, que podem ser praticadas por pessoas de todas as faixas etárias

Texto e foto Luana Amorim

Praticantes das ginásticas Rádio Taisso e Kenko Taisso, de diferentes idades, se divertem na quadra da UBS Ilza Weltman Hutzer

Para melhorar a qualidade de vida e a socialização dos praticantes, a Unidade Básica de Saúde (UBS) Dra. Ilza Weltman Hutzer da Coordenadoria Regional de Saúde Norte (CRSN) promove nas manhãs de terças- feiras as ginásticas de origem japonesa Rádio Taisso (que no Japão é transmitida pelo rádio) e Kenko Taisso – que une atividade física com dança.

O grupo é coordenado pela professora de dança e Agente Comunitária de Saúde (ACS) Esmeralda Cordeiro, para quem essas práticas proporcionam diversos benefícios, além de ser um trabalho de prevenção. “Tive fibromialgia, que causa dor e fraqueza muscular generalizada, e passei a praticar essas ginásticas”, ela conta. “Então”, continua ela, “percebi uma grande melhora em meu quadro, mesmo sem o uso de medicamentos. Por isso, comecei a estudar essas atividades e quando tirei o diploma de professora elaborei um projeto, apresentei para a unidade e em pouco tempo o grupo estava montado”, orgulha-se.

Os encontros que começaram com apenas seis pessoas hoje contam com aproximadamente 35 praticantes. Entre eles, a usuária da unidade Marília Barreto, de 63 anos, que conta: “Quando ingressei no grupo, eu sentia muitas dores e estava bastante depressiva, pois na época havia acabado de perder minha mãe. E esse convívio me ajudou muito, por ser uma atividade leve passei a me sentir leve também”.

A melhora na saúde e na disposição dos pacientes também pode ser atestada pelo relato da aposentada Silvia Regina Cristão, 53 anos, que ingressou no grupo há cerca de um ano. “Cheguei aqui depois de uma série de tratamentos para bursite crônica, hoje não sinto mais nada; os dias em que o grupo não se reúne, tenho a necessidade de me alongar, mesmo que seja em casa”.

E por Adelaide Simões, de 93 anos: “No começo, a turma era bem pequena, e foi crescendo, crescendo, e eu fui ganhando amigas, porque passo muito tempo sozinha, e aqui nunca estou só”, ela garante.