Do Portal Brasil
O Ministério da Saúde decidiu alterar o protocolo de notificação da microcefalia, seguindo os novos critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS). A partir desta semana, serão notificados como casos suspeitos de microcefalia meninas que nasceram com o perímetro cefálico menor que 31,5 centímetros e meninos com menos de 31,9 centímetros. O anúncio da mudança deve ser feito nesta quinta-feira (3).
Para a confirmação do diagnóstico são necessários exames que mostrem que o cérebro está comprometido. Inicialmente, o Ministério da Saúde adotava 33 centímetros como ponto de partida. Em seguida, passou a adotar os critérios da OMS e começou a notificar como casos suspeitos meninos e meninas com menos de 32 centímetros de perímetro cefálico.
Parcerias
Este ainda é o critério usado. “O que já está notificado a gente vai submeter aos exames; agora vamos ter um rigor maior nas novas notificações”, explicou o ministro da Saúde Marcelo Castro, em evento na embaixada da França, na qual os dois países fizeram uma declaração de intenções de firmarem parcerias em pesquisas relacionadas ao Zika vírus.
A Polinésia Francesa, território francês, foi o primeiro lugar a registrar uma epidemia de Zika, em 2014. Desde então, a França começou a pesquisar o vírus.
Atualmente, o Brasil tem parcerias com os Estados Unidos. Entre elas, o desenvolvimento da vacina contra o Zika vírus, de tratamentos para a infecção e também de tecnologias de combate ao mosquito Aedes aegypti, vetor do Zika e da dengue.
Boletim divulgado na segunda-feira, (1º) pelo Ministério da Saúde, confirmou 641 casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivos de infecção congênita. Outros 4.222 casos suspeitos estão sendo investigados em todo o País.