Saiba como combater e controlar a procriação de escorpiões

População também é responsável pelos cuidados no controle ao animal

Por José Antonio Leite e Karina Mendes


A chegada do verão não significa apenas calor e chuvas. Propicia também o aumento do número de animais peçonhentos. É o caso dos escorpiões, que representam grande perigo à saúde humana. Algumas espécies têm fácil adaptação em ambientes urbanos. Por isso, você deve adotadas algumas medidas importantes para evitar sua presença e proliferação.

Na capital há dois tipos mais comuns de escorpiões: marrom e amarelo. Eles causam acidentes que podem ser leves ou fatais. Crianças e idosos são os mais sensíveis ao veneno. Sua reprodução ocorre principalmente na primavera e no verão, quando se tornam mais ativos.

De acordo com a Coordenação de Vigilância em Saúde (COVISA), o escorpião amarelo é o mais comum na cidade. De hábitos noturnos, ele se abriga geralmente em bueiros e caixas de esgoto. Sua alimentação preferida são insetos – principalmente baratas.

A presença desses animais em residências e ruas deve-se à coincidência do início da estação das chuvas que, em determinadas áreas, enchem galerias e esgotos e provocam a saída dos escorpiões em busca de lugares mais secos, como residências.

Segundo Sarah Ciaccio, supervisora de vigilância em saúde do Butantã, “é importante evitar condições propícias ao abrigo e proliferação de escorpiões”. Por isso – assim como ocorre em relação ao mosquito da dengue – fique atento às medidas preventivas para evitar a presença do escorpião.



 

Atendimento para controle de escorpiões

Solicitações e atendimentos para controle de escorpiões devem ser feitas por meio do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) 156, da COVISA ou pelo site (www.sac.prefeitura.sp.gov.br), que também disponibiliza informações sobre animais sinantrópicos (escorpiões) por meio da página acessada no endereço (http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/chamadas/escorpioes_1346355466.pdf).

Vistorias

A Prefeitura realiza vistorias em imóveis, escolas e locais com registro de aparecimento de escorpião. No local, é feita pesquisa e captura, bem como a verificação de locais que servem como abrigo ao animal. Todos os escorpiões são identificados, registrados e posteriormente encaminhados vivos para o Instituto Butantã, para que se produza o soro. São realizados monitoramentos mensais em algumas áreas escorpiônicas e, também, algumas pesquisas de campo sobre captura de escorpiões.