A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) informa que o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS) está investigando, até esta terça-feira (22), a notificação de 10 casos de microcefalia, o que mantém a tendência da série de dados dos anos de 2007 a 2015. Foram notificados no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) 43 casos de microcefalia, sendo que 29 foram descartados para o agravo, 10 casos estão em investigação suspeitos de microcefalia. Não há nenhum caso autóctone de Zika vírus registrado no Município.

Na Capital, a SMS estabeleceu como parâmetro a Tabela de Fenton, que acompanha as curvas de desenvolvimento do bebê durante a gestação e pós-parto, para a medição do perímetro cefálico, tanto para prematuros como para recém-nascidos a termo. Assim, os recém-nascidos que não acompanham o parâmetro estabelecido na curva de Fenton, devem ser notificados para o CIEVS para investigação de microcefalia. Este protocolo foi discutido entre a Pasta, Hospitais Escola (Hospital das Clínicas, Unifesp, Santa Casa de Misericórdia e Hospital Maternidade Municipal de Vila Nova Cachoeirinha), Sociedade Paulista de Pediatria e Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual de Saúde – São Paulo.

Casos de microcefalia suspeitos de associação com infecção pelo Zika vírus

O município continua a investigar quatro casos de microcefalia com suspeita de associação à infecção pelo Zika vírus. Três casos tem resultado laboratorial negativo para o vírus. O critério do Ministério da Saúde para casos descartados prevê, além dos exames laboratoriais para o Zika virus, a confirmação de outra causa de microcefalia.

Há um caso com exame laboratorial para Zika vírus aguardando resultado e sem confirmação de outras causas de microcefalia até o momento.