Secretaria Municipal da Saúde

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Quarta-feira, 25 de Agosto de 2010 | Horário: 10:22

COVISA orienta população para enfrentar a baixa umidade do ar

Beber bastante líquido e evitar a prática de exercícios físicos ao ar livre são algumas das medidas para prevenir problemas de saúde

Evitar aglomerações, manter arejados os ambientes internos de casa e no trabalho, umidificar o ambiente com umidificadores, toalhas molhadas ou com recipientes de água são outras medidas que devem ser adotadas, quando há baixa da umidade do ar, e que estão listadas no Programa VIGIAR da Coordenação de Vigilância em Saúde (COVISA/SMS).

O VIGIAR/COVISA também desenvolve ações educativas e de prevenção sobre os cuidados que se deve ter nas épocas de baixa umidade e também no verão, com o aumento da temperatura. Para saber mais sobre o Programa, acesse o link www.prefeitura.sp.gov.br/covisa.

Desde 2008, vem sendo desenvolvido o Plano de Contingência para Situações de Baixa Umidade, que tem por objetivo gerenciar as ações municipais em situações de baixa umidade, definir estados críticos e apresentar os procedimentos básicos e recomendações a serem divulgados aos órgãos municipais e à municipalidade. Trabalho multidisciplinar e intersetorial, esse Plano é constituído por técnicos da Secretaria Municipal da Saúde (SMS); Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente (SVMA); Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (SIURB)/Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE); e da Secretaria do Governo Municipal (SGM)/Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (COMDEC).

O Plano é executado de acordo com critérios técnicos que se baseiam no monitoramento dos dados de umidade relativa do ar, fornecidos pelo Centro de Gerenciamento de Emergências, órgão municipal responsável pela previsão meteorológica.

Índices

Acima de 30% - observação
De 30% a 20% - atenção
De 19% a 12% - alerta
Abaixo de 12% - alerta máximo

Cada episódio crítico de umidade relativa do ar no município, detectado pelo CGE, é comunicado pela Defesa Civil ao Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS)/COVISA, que o retransmite para as Supervisões de Vigilância em Saúde (SUVIS), que fazem o alerta à rede de atendimento, responsável por atender e informar aos usuários quanto aos cuidados de saúde necessários para minimizar os efeitos da baixa umidade do ar.

Ações possíveis

De acordo com a umidade relativa do ar, o Plano de Contingência para Situações de Baixa Umidade, por meio de cada órgão envolvido, pode, em situação de alerta máximo, ou seja, abaixo de 12%, propor ao Prefeito algumas ações, como a interrupção de atividades ao ar livre e a suspensão de atividades em locais com aglomeração de pessoas, como escolas, creches, shows, etc.

Vale destacar que a cidade de São Paulo não apresentou índices de umidade inferiores a 12%. Na tarde desta terça-feira (24/8), a umidade relativa do ar atingiu 17%, ou seja, o município encontra-se em estado de alerta.

Nas escolas, sempre que o índice de umidade relativa do ar fica abaixo do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é entre 40% e 60%, são distribuídas cartilhas de orientação e os educadores têm a responsabilidade de aplicar as determinações que estão previstas em comunicado já publicado em 2009 e que será republicado nesta quarta-feira (25/8), no Diário Oficial do Município, e que diz o seguinte:

Recomenda cuidados especiais com os alunos nos dias em que registra baixa umidade relativa do ar e temperaturas elevadas na cidade de São Paulo.
O Secretário Municipal de Educação, usando de suas atribuições legais e considerando:
- a ocorrência de baixa umidade relativa do ar e as altas temperaturas na cidade de São Paulo;
- os perigos de agravos à saúde dos escolares que ficam expostos ao sol em dias quentes;
RESOLVE:
Recomendar aos Gestores Educacionais de todas as Unidades Educacionais da Rede Municipal de Ensino que:

  1. em dias muito quentes evitem a exposição dos alunos em locais descobertos ou por períodos prolongados;

  2. desenvolvam atividades mais leves com os alunos durante as aulas de Educação Física;

  3. ofereçam várias oportunidades de hidratação aos alunos durante a jornada escolar;

  4. recomendem as famílias e aos alunos o uso do protetor solar quando expostos ao sol e orientem a importância da hidratação.

Principais efeitos à saúde em razão do ar seco e poluído:
- Ressecamento de mucosas do nariz e da garganta;
- Nariz entupido ou com sangramento, espirros, tosse, dificuldade para respirar, rinite e crises de asma;
- Aumento do risco de infecções respiratórias;
- Piora das doenças respiratórias preexistentes, como asma, bronquite, rinite e enfisema;
- Ressecamento da pele;
- Irritação dos olhos por ressecamento, com vermelhidão, ardência, sensação de areia nos olhos, coceira e aumento das conjuntivites alérgicas.

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