Maria Sueli Clarindo, a enfermeira Greyci de Souza Lobo, Alberto Alves de Oliveira e a enfermeira Maria Helena Galabarof Thoph)
Por Beatriz Prado
Representantes da Secretaria de Saúde de Itajaí (Santa Catarina), município que pela primeira vez enfrenta uma epidemia de dengue, visitaram, na última quarta-feira (29/04), a tenda instalada ao lado da UBS Elísio Teixeira Leite (região Norte), para atendimento exclusivo de casos suspeitos da doença. A visita objetivou conhecer a iniciativa da Secretaria Municipal de Saúde e promover uma troca de informações. Com registro de 1.344 casos de dengue em 2015, a cidade catarinense, de 200 mil habitantes, decretou estado de epidemia, em consonância com os parâmetros do Ministério da Saúde.
Acompanhadas pelo coordenador regional de saúde Norte, Alberto Alves de Oliveira, a diretora da Atenção Básica de Itajaí Maria Sueli Clarindo, e duas enfermeiras da vigilância epidemiológica de Santa Catarina, conheceram a estrutura física e o fluxograma de atendimento da tenda. “Soubemos das tendas através de reportagens, e decidimos conhecer a estrutura, pois em Itajaí é a primeira vez que enfrentamos uma epidemia de dengue. É muito interessante a experiência de São Paulo. A estratégia de instalar um espaço de atendimento ao lado de uma UBS é muito boa e o fluxograma de atendimento também”, afirmou Maria Sueli.
Com atendimento médio de 130 pacientes por dia, a tenda da UBS Elísio Teixeira Leite é uma das nove que foram instaladas no município de São Paulo para desafogar as unidades básicas de saúde em regiões de maior incidência da dengue. A adoção de tendas para o auxílio no combate à dengue já estava prevista no Plano de Contingência do município, elaborado no ano passado, e é recomendado e aprovado pelo Ministério da Saúde.
Durante a visita, Oliveira explicou à equipe de Itajaí o trabalho realizado na capital. “Apresentamos o plano de contingência e informamos sobre o projeto de prevenção, que é realizado durante o ano inteiro, com as visitas dos agentes de zoonoses. Também incrementamos o protocolo do Ministério da Saúde, com a classificação prévia de casos suspeitos e, assim, agilizamos o atendimento. O aumento da procura nos fez repensar a estratégia de enfrentamento, então, preparamos as tendas para iniciar o tratamento logo após a observação do hemograma, com hidratação oral e intravenosa”, explicou.
Sueli, por seu lado, aprovou a visita à tenda da zona Norte. “Estamos muito satisfeitas com o que vimos, pois é um atendimento humanizado e rápido. Foi importante conhecer a experiência e pretendemos instalar em breve uma estrutura parecida no Pronto Socorro central de Itajaí”, completou Sueli.
